Fiat Marea 20V 2.0 tecnologia a frente do nosso tempo e mal compreendido: Ele desembarcou no Brasil em 1998 para substituir o irmão Tempra, mas sofreu com os mesmos problemas no mercado dos seminovos.
Desde a década de 1970 quando a Fiat lançou seu compacto o 147, que na ocasião oferecia uma tecnologia ainda pouco conhecida por aqui, como o motor transversal, que a marca em muitos de seus modelos foi criticada.
Após o Fiat 147, a próxima vítima foi o Fiat Tempra, o primeiro médio de luxo da montadora no Brasil, trazia uma plataforma moderna, luxuoso, rápido e muito confiável, mas com novas tecnologias também acabou muito criticado.
O Fiat Marea 20V 2.0 e nas demais configurações como o modelo Turbo, para muitos não passava de mais uma bomba italiana. Mas na prática não era bem assim.
Tanto a geração do Fiat Tempra como Marea, eram modelos de médio porte e de alto custo, tanto na compra da unidade zero km, como das manutenções preventivas e corretivas.
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Novas tecnologias, com peças e equipamentos para realizar as manutenções disponíveis apenas nas concessionárias e em raríssimas oficinas especializadas, os veículos só estavam ao alcance da classe média alta e da classe alta.
A partir do ano 2000 quando o Fiat Marea apareceu em grande número no segmento dos seminovos, o veículo foi vastamente comercializado. O problema é que muitos proprietários compraram unidades com mais de dois anos de uso.
Veículos já sem garantia de fábrica, e seus novos proprietários não se atentaram em fazer antes da compra, uma pesquisa de mercado, no que se refere as manutenções.
Mecânicos despreparados, sem equipamentos para realizar as manutenções, peças de reposição de alto custo, o resultado eram donos de Marea seminovos pagando prestações do carro, e com o veículo parado na garagem por falta de manutenção.
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Alguns proprietários de oficina despreparados, preferiam por a culpa na tecnologia do carro, do que assumir que não tinha o conhecimento necessário e equipamentos para efetuar as manutenções.
Mas a unidade da nossa matéria o Fiat Marea 20V 2.0, é a prova viva de que, carro bem cuidado o proprietário não tem decepção, único dono, tratado de forma cuidadosa e preventiva. Uma verdadeira joia sobre quadro rodas.
Era um dos modelos nacionais de tecnologia mais avançada, com uma suspensão mais rígida e um peso melhor distribuído, conseguiu unir conforto e segurança na mesma suspensão, um feito raro para as montadoras aqui no Brasil.
Utilizando o motor Fiat Pratrola Serra 2.0 de 20 Válvulas, entregava 142 cv, e aceleração de 0 a 100 em 9,8 segundos. O manual de 5 marchas, era de engates precisos e macios, mesmo em trocas mais rápidas, mantinha a mesma eficiência.
Para um modelo de médio porte pesando 1351 kg, fazer 7,8 km/l na cidade, era considerado dentro dos padrões para a época.
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