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Dodge hot, o Charger R/T de plaqueta (LP23), com upgrade de motor e 400cv

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O Dodge hot, da nossa matéria, é a versão esportiva Charger R/T do ano de 1978, quando o modelo em virtude da crise do petróleo reduziu a potência dos motores, e o segmento Muscle Car, aqui no Brasil deu seus primeiros sinais de que não iria se manter no mercado.

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Manter um modelo V8 ou de 6 cilindros, no auge da crise do petróleo, era bastante difícil, ainda mais para um país de terceiro mundo, com modelos de alto custo. Mas já na era dos colecionáveis e na febre dos hot aqui no Brasil, muitos exemplares ganharam uma força extra.

A unidade da nossa matéria, vem de fábrica na configuração Charger R/T de plaqueta (LP23), na cor verde, e um lindo acabamento interno marrom. No motor recebeu um upgrade saltando de 208 cv para 400 cv, segue abaixo a lista de modificações.

O modelo manteve o bloco original, mas todas as peças internas e externas foram importadas dos Estado Unidos. Módulo de ignição MSD 6AL, bobina de Ignição MSD Blaster 2, tampas de cilindros, carburação, filtro de ar, bobina, velas, painel Digital Americano, ar Condicionado novo importado dos USA, direção hidráulica nova, importada dos USA, escapamento Flowmaster, amortecedores Reforçados, freio a disco nas 4 rodas, rodas Magnum 500 Aro 15.

O exemplar da matéria, ainda ganhou acionamento elétrico dos vidros, travas elétrica e controle interno elétrico dos retrovisores, com 400 cv a aceleração original de 0 a 100 passa de 9,5 segundos para, 4,5 segundos.

Desempenho

Estabilidade –  O conjunto do projeto original, dava ao carro uma estabilidade relativa, mas com o novo sistema de direção hidráulica e amortecedores reforçados, se tornou bem mais estável em curvas de alta, e em retas em altas velocidades.

Motor –  Utilizando o motor Dodge V8 LA 318 com upgrade para 400 cv, é robusto, confiável e com um giro bastante estável em altas rotações, mesmo com o ar – condicionado ligado, um genuíno Mescle car.

Câmbio –  O câmbio manual de 4 velocidades, tinha engates precisos e macios, e se encaixou perfeitamente no novo projeto.

Retomadas e ultrapassagens – Com um motor elástico com muito fôlego que respondia muito bem ao pedal do acelerador, era seguro e confiável.

Consumo –  O consumo de 5 km/l na cidade, era uma marca registrada dos modelos de grande porte da época, mais detalhes na ficha técnica no final do post.

Acabamento Externo

Faróis –  Redondos duplos na horizontal de lentes boleadas, embutidos com recuo atrás da grade de ar do motor;

Setas dianteiras – Embutidas no para-choque;

Para – choques –  Em largas lâminas de aço carbono cromados;

Faróis de neblina – Não;

Grade de ar do motor – Bipartida com lâminas na vertical;

Retrovisores Externos – Redondos cromados;

Frisos – Metálico, em toda a extensão do rodapé do carro;

Rodas – Tradicionais da família Dodge Charger;

Maçanetas – Cromadas;

Logo – “R/T”, na grade de ar do motor;

Lanterna Traseira – Em cor única com luz de ré no para-choque;

Bagageiro – Não;

Teto Solar – Não;

Limpador do vidro traseiro – Não;

Acabamento Interno e Instrumentos

Painel – Com mostradores em escala circular, digital;

Conta – giros – Sim;

Acabamento do painel – Metal e couro marrom;

Volante – De três raios;

Sistema de som – Sim;

Ventilador – Sim;

Ar – condicionado – Sim;

Ar –  quente – Sim;

Luz de leitura – Não;

Relógio – Sim;

Acendedor de cigarros – Sim;

Cinzeiro – Sim;

Acionamento dos vidros – Elétrico;

Sistema de travamento das portas – Elétrico;

Ajuste dos retrovisores externos – Elétrico;

Acabamento dos bancos – Em couro;

Acabamento das portas – Em curo e carpete com detalhes cromados;

Luz de Sinalização no rodapé das portas – Não;

Banco traseiro – Estilo poltronas;

Encosto de cabeça – Para dois passageiros embutidos nos bancos dianteiros;

Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Não;

Assoalho – Acarpetado;

Porta-malas – Acarpetado;

Ficha Técnica – Dodge hot. A ficha técnica é na configuração original de fábrica do Charger R/T do ano de 1978

Carroceria – Cupê;

Porte – Grande;

Portas – 2;

Motor –  LA 318 5.2;

Cilindros – 8 em V;

Válvulas por cilindro – 2;

Posição – Longitudinal;

Combustível – Gasolina;

Potência – 208 cv;

Peso Torque – 36,3 kg/kgfm;

Cilindrada – 5212 cm³;

Torque máximo – 42 kgfm a 2400 rpm;

Potência Máxima – 4400 rpm;

Tração – Traseira;

Alimentação –  Carburador;

Direção – Hidráulica;

Câmbio – Manual de 4 velocidades com alavanca no assoalho;

Embreagem – Monodisco a seco;

Freios – Freio a disco ventilado nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras;

Peso – 1525 kg;

Suspensão dianteira – Independente, Braços sobrepostos – Barra de torção;

Suspensão traseira – Eixo rígido – Feixe de mola semielípticas;

Comprimento – 4960 mm;

Distância entre-eixos – 2820 mm;

Largura – 1810 mm;

Altura – 1390 mm;

Aceleração de 0 a 100 – 12 Segundos;

Velocidade máxima – 173 km/h;

Consumo: Cidade 5 km/l – Estrada 8 km/l;

Autonomia: Cidade 535 km – Estrada 856 km;

Porta malas – 436 Litros;

Carga útil – 400 kg;

Tanque de combustível – 107 Litros;

Valor atualizado Aproximado – Não informado;

Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.

O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos brasileiros.

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