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Dodge Charger R/T 79 perde força, o visual agressivo e desagrada os fãs

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A montadora Dodge, havia sido adquirida pela Volkswagen do Brasil, que logo de cara tratou de matar o visual esportivo e agressivo do Dodge Charger R/T 79, o transformando no carro do tiozão, as mudanças não agradaram em nada os fãs da marca.

O acabamento externo perde a característica da extensões das colunas traseiras, que tinham inspiração nas lanchas dos anos 1960, o esportivo também passou a ser uma pacata extensão do Dart. No acabamento interno, aconteceram mudanças profundas, sai o acabamento agressivo do esportivo, e entra o acabamento requintado e muito luxuoso do titio Dodge Magnum.

Mas como diz o ditado, desgraça pouca é bobagem, a Volkswagen conseguiu transformar o feroz LA 318 V8 em um pacato motor para dar bons passeios nos finais de semana. Com certeza a maior decepção estava debaixo do capô, o poderoso V8 deixava para trás os 215 cv de força, velocidade final de 190 km/h e aceleração de 0 a 100 9,5 segundos, passa a ter 208 cv e velocidade final de 173 km/h, e aceleração de 0 a 100 em 12 segundos.

As vendas que já não estavam boas, antes da montadora VW especializada em fabricar carros populares, comprar seus direitos de produção. Após a aquisição, o número de unidades emplacadas ficaram pior ainda, com vendas em queda livre, em 1980 o Dodge Charger R/T da adeus ao mercado brasileiro.

Desempenho

Estabilidade –  O conjunto, carroceria, chassi e suspensão, dava ao carro uma boa estabilidade, mesmo sendo um projeto desenvolvido no final da década de 1960, ainda era considerado atualizado para o final década de 1970, mas com um V8 em baixo do capô, somado a uma direção hidráulica pouco precisa, e uma suspensão muito macia, era sempre bom o motorista ficar atento em curvas de alta.

Motor –  Utilizando o motor Dodge V8 LA 318 de 208 cv, era robusto, e com um giro bastante estável em altas rotações, confiável, mas o custo das manutenções preventivas e corretivas de um modelo 0 km, estavam apenas ao alcance da classe alta.

Câmbio –  O câmbio manual de 4 velocidades, tinha engates precisos e macios, mas as relações na alavanca de marchas eram longas para um esportivo.

Retomadas e ultrapassagens – Com um motor elástico com muito fôlego que respondia muito bem ao pedal do acelerador, era seguro e confiável.

Consumo –  Mesmo com potência reduzida, o consumo ainda ficou na casa de 5 km/l na cidade, mais detalhes na ficha técnica no final do post.

Acabamento Externo

Faróis –  Redondos duplos na horizontal de lentes boleadas, embutidos com recuo em uma moldura em alumínio;

Setas dianteiras – Embutidas atrás da grade de ar do motor, repetidor de setas na parte superior dos para – lamas;

Para – choques –  Em largas lâminas de aço carbono cromados;

Faróis de neblina – Não;

Grade de ar do motor – Bipartida embutida com recuo;

Retrovisores Externos – Redondos cromados;

Frisos – Não;

Rodas – De liga – leve exclusivas Dart 185/70 R14;

Maçanetas – Cromadas;

Logo – “Charger R/T”, na lateral dos para – lamas dianteiros;

Lanterna Traseira – Conjunto de lentes bipartidos com luz de ré;

Bagageiro – Não;

Teto Solar – Não;

Limpador do vidro traseiro – Não;

Acabamento Interno e Instrumentos

Painel – Com mostradores em escala circular;

Conta – giros – Sim;

Acabamento do painel – Couro marrom e aplique imitação de madeira Jacarandá;

Volante – De quatro raios com acabamento em couro marrom;

Sistema de som – Sim;

Ventilador – Sim;

Ar – condicionado – Sim;

Ar –  quente – Sim;

Luz de leitura – Não;

Relógio – Analógico no centro do painel;

Acendedor de cigarros – Sim;

Cinzeiro – Sim;

Acionamento dos vidros – Manual basculante;

Sistema de travamento das portas – Mecânico;

Ajuste dos retrovisores externos – Manual opcional para ajuste mecânico interno;

Acabamento dos bancos – Em fino tecido aveludado estilo poltronas;

Acabamento das portas – Em couro, tecido aveludado e carpete;

Luz de Sinalização no rodapé das portas – Não;

Banco traseiro – Estilo poltronas;

Encosto de cabeça – Para quatro passageiros embutidos nos bancos;

Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Não;

Assoalho – Acarpetado;

Porta-malas – Acarpetado;

Ficha Técnica – Dodge Charger R/T 79

Carroceria – Cupé;

Porte – Grande;

Portas – 2;

Motor –  LA 318 5.2;

Cilindros – 8 em V;

Posição – Longitudinal;

Combustível – Gasolina;

Potência – 208 cv;

Peso Torque – 36,31 kg/kgfm;

Cilindrada – 5212 cm³;

Torque máximo – 42 kgfm a 2400 rpm;

Potência Máxima – 4400 rpm;

Tração – Traseira;

Alimentação –  Carburador;

Direção – Hidráulica;

Câmbio – Manual de 4 velocidades com alavanca no assoalho;

Embreagem – Monodisco a seco;

Freios – Freio a disco ventilado nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras;

Peso – 1525 kg;

Suspensão dianteira – Independente, Braços sobrepostos – Barra de torção;

Suspensão traseira – Eixo rígido – Feixe de mola semielipticas;

Comprimento – 5080 mm;

Distância entre-eixos – 2820 mm;

Largura – 1830 mm;

Altura – 1390 mm;

Aceleração de 0 a 100 – 12 Segundos;

Velocidade máxima – 173 km/h;

Consumo: Cidade 5 km/l – Estrada 8 km/l;

Autonomia: Cidade 535 km – Estrada 856 km;

Porta malas – 436 Litros;

Carga útil – 400 kg;

Tanque de combustível – 107 Litros;

Valor atualizado Aproximado – R$ 307.547,00;

Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.

O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos brasileiros.

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