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Cupê antigo, VW TL, o pioneiro da montadora alemã no Brasil

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O Cupê antigo, na dinastia da Volkswagen aqui no Brasil, sem dúvida foi o VW TL, um pioneiro derivado do projeto Typ 3 alemão, estreou por aqui com o sedã três volumes 1600 o famoso Zé do caixão, dando origem a toda a família VW refrigerada a ar 1600. Na sequência nasce o VW TL.

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O cupê TL foi posicionado pela montadora, como um compacto de custo intermediário, com valores acima do VW Fusca, e muito próximo do SW VW Variant. Utilizando o motor VW 1600 refrigerado a ar, popularmente conhecido como motor baixo ou deitado, dava ao carro um nível de ruído interno e externo mais tolerável, em relação ao VW Fusca e Kombi.

O projeto apesar de ter agradado os fãs da montadora alemã teve vida curta. Em 1974 desembarca no Brasil mais um cupê antigo, porém para a época infinitamente mais moderno que seu antecessor TL, o Passat Quadrado, maior e mais eficiente, foi posicionado pela montadora como um modelo de médio porte de alto custo, e passa a ser o carro mais caro da história da montadora aqui no Brasil.

O Passat Quadrado, nem sempre foi posicionado como um cupê pela montadora, durante a década de 1970 e início da década de 1980, modelos 3 e 5 portas, chegaram a ser classificados como sedã, mas na década de 1980 os mesmos foram novamente classificados também como cupê.

Durante a década de 1990, com a febre dos importados, passou pelo Brasil o VW Scirocco, mas não foi produzido em solo brasileiro, era um cupê de médio porte, com raras unidades comercializadas com importação independente.

Hoje no século 21, mais precisamente a partir de 2021, a montadora disponibiliza um modelo posicionado como um SUV compacto e reconhecido por algumas revistas digitais como um hatch compacto, o VW Nirvus, que olhando o visual pela traseira ou o perfil da lateral, o desenho lembra muito um cupê antigo, uma espécie de sucessor do VW TL e do VW Passat Quadrado.

Desempenho VW Cupê 1600

Estabilidade – O conjunto carroceria, chassi e suspensão, era relativamente eficiente, considerando a tecnologia da época. Em curvas de alta com o piso molhado era sempre bom o motorista ficar atendo a saídas de pista, mas em um país onde a grande maioria das vias eram de ruas estreitas de paralelepípedo, ou de chão batido, ele tinha a suspensão ideal.

Motor – O motor Volkswagen Boxer 1600, era de manutenção descomplicada e de baixo custo, mas em meses mais quentes, era necessário estar em dia com as manutenções de platinado e bobina.

Câmbio – O câmbio do VW 1600, chegou ao início da década de 1970, com uma estrutura mais robusta e engates mais eficientes.

Retomadas e ultrapassagens – Atendia as expectativas para um compacto da década de 1970, mas em pistas de mão dupla, coma carga máxima de peso, era sempre bom o motorista negociar bem as ultrapassagens.

Consumo – Para um motor 1600 de um modelo compacto, fazer, 7 km/l na cidade, estava dentro do esperado, mais detalhes na ficha técnica.

Acabamento Externo

Faróis – Redondos, de lentes boleadas, duplas na horizontal;

Setas dianteiras – Embutidas no para-choque;

Para – choques –  Cromados, em lâminas de aço carbono;

Faróis de neblina – Não;

Grade de ar do motor – Entrada de ar forçado nos para-lamas traseiros;

Retrovisores Externos– Estilo raquete;

Frisos – Fino friso metálico em toda a extensão do rodapé do carro;

Rodas – Rodas e calotas cromadas;

Maçanetas – Cromadas;

Logo – “VW 1600 ” na tampa do motor;

Lanterna Traseira – Tricolor com luz de ré;

Bagageiro – Não;

Teto Solar – Não;

Limpador do vidro traseiro – Não;

Acabamento interno e Instrumentos

Painel – Com mostradores básicos em escala circular;

Conta – giros – Não;

Acabamento do painel – Em aço courvin preto;

Volante – De plástico injetado de dois raios, estilo canoa;

Sistema de som – Opcional;

Ventilador – N/D;

Ar – condicionado – Não;

Ar –  quente – Sim;

Luz de leitura – Não;

Relógio – Opcional;

Acendedor de cigarros – Sim;

Cinzeiro – Sim;

Acionamento dos vidros – Manual basculante;

Sistema de travamento das portas – Mecânico;

Ajuste dos retrovisores externos – Manual;

Acabamento dos bancos – Em courvin;

Acabamento das portas – Em vinil com detalhes cromados;

Luz de Sinalização no rodapé das portas – Não;

Banco traseiro – Sem acessórios;

Encosto de cabeça – Não;

Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Não;

Assoalho – Emborrachado;

Porta-malas – Emborrachado;

Ficha Técnica – Cupê antigo – VW TL 1600

Carroceria – Cupê;

Porte – Compacto;

Portas – 2;

Motor –  Volkswagen Boxer 1600;

Cilindros – 4 opostos horizontalmente;

Válvulas por cilindro – 2;

Posição – Longitudinal;

Combustível – Gasolina;

Potência – 65 cv;

Peso Torque – 76,7 kg/kgfm;

Cilindrada – 1584 cm³;

Torque máximo – 12 kgfm a 3000 rpm;

Potência Máxima – 4600 rpm;

Tração – Traseira;

Alimentação –  Carburador;

Direção – Simples;

Câmbio – Manual de 4 velocidades com alavanca no assoalho;

Embreagem – Monodisco a seco;

Freios – Freio a disco sólido nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras;

Peso – 920 kg;

Suspensão dianteira – Independente, braço arrastado – Barra de torção;

Suspensão traseira – Independente semi-eixo oscilantes – Barra de torção;

Comprimento – 4320 mm;

Distância entre-eixos – 2450 mm;

Largura – 1580 mm;

Altura – 1430 mm;

Aceleração de 0 a 100 – 20,9 Segundos;

Velocidade máxima – 139 km/h;

Consumo: Cidade 7 km/l – Estrada 9 km/l;

Autonomia: Cidade 280 km – Estrada 360 km;

Porta malas – 140 Litros;

Carga útil – Não informado;

Tanque de combustível – 40 Litros;

Valor atualizado Aproximado – R$ 89.990,00;

Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.

O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos brasileiros.

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