Ele desembarcou no Brasil em 1992, um ano depois, fez jus ao nome que ganhou do setor de marketing da montadora, “ABSOLUTO”, era o carro mais completo e equilibrado do Brasil em todos os aspectos
Independente da configuração do motor ou câmbio, ou mesmo da versão, o substituto do Opala, veio para mostrar a força da montadora no Brasil, um modelo de luxo de grande porte, com um estrutura muito bem desenvolvida e equilibrada, rápido, robusto, e recheado de equipamentos de segurança e conforto, muitos ainda eram novidade aqui no Brasil.
A unidade aqui da matéria, o Chevrolet Omega CD 3.0 1993, trazia boa parte das inovações, computador de bordo digital, freios a disco ventilado nas 4 rodas, com sistema “ABS” anti-blocante, retrovisores com aquecimento, barras de proteção nas portas, um conjunto de suspensão e direção hidráulica muito mais moderno que de seu antecessor, que dava ao carro conforto e muita segurança.
O desempenho também chamava a atenção, para um carro nacional do início da década de 1990, com velocidade final real de 210 km/h e aceleração de 0 a 100 em apenas 10,2 segundos, tudo com muita segurança e equilíbrio, além da ótima velocidade de cruzeiro, se mantendo em velocidades acima de 180 km/h por longos períodos sem oscilações.
Desempenho
Estabilidade – Em 1993 Omega era um dos modelos nacionais de melhor tecnologia, a Chevrolet conseguiu unir conforto e segurança na mesma suspensão, um feito raro para as montadoras aqui no Brasil.
Motor – Utilizando o motor Chevrolet C30NE 3.0, oferecia aceleração de 165 cv, entregava confiança e robustez.
Câmbio – O manual de 5 marchas, era de engates precisos e macios, mesmo em trocas mais rápidas, mantinha a mesma eficiência.
Retomadas e ultrapassagens – Com um conjunto de motor e câmbio bastante saudável, era muito eficiente e confiável, mesmo com carga máxima de peso, com 5 adultos e porta-malas cheio, praticamente não perdia o fôlego.
Consumo – Para um modelo de grande porte pesando 1452 kg, fazer 6,7 km/l na cidade, era considerado dentro dos padrões para a época, mais detalhes na ficha técnica no final do post.
Acabamento Externo
Faróis – Trapezoidais, com luz de longo alcance embutida no mesmo conjunto de lentes dos faróis.
Setas dianteiras – Embutidas no mesmo conjunto dos faróis;
Para – choques – Envolventes na cor da carroceria, com friso emborrachado e detalhes cromados no contorno;
Faróis de neblina – Sim;
Grade de ar do motor – Cromada, discretamente embutida abaixo do capô;
Retrovisor Externo – Panorâmico pintado na cor da carroceria, com ajuste elétrico interno;
Frisos – Emborrachado em toda a extensão lateral, com detalhes cromado, acompanhando o acabamento dos para – choques;
Rodas – De liga leve, tradicionais família Omega, 195/65 R15;
Maçanetas – Embutidas na porta na cor da carroceria;
Logo – “CD” na lateral dos para – lamas dianteiros;
Lanterna Traseira – Tricolor, com pisca fumê;
Bagageiro – Não;
Teto Solar – Sim, com acionamento elétrico;
Limpador do vidro traseiro – Não;
Acabamento Interno e Instrumentos
Painel – Com mostradores em escala de 180°;
Conta – giros – Sim;
Acabamento do painel – Em vinil na cor grafite;
Volante – Espumado de 4 raios estilo executivo, com acabamento em couro;
Sistema de som – Radio toca–fitas digital com memória AM/FM Chevrolet, e comprtimento para armazenamento de fitas K7;
Ventilador – Sim;
Ar – condicionado – Sim;
Ar – quente – Sim;
Luz de leitura – Sim;
Relógio – Digital;
Acendedor de cigarros – Sim;
Cinzeiro – Sim;
Acionamento dos vidros – Elétrico nas quatro portas;
Sistema de travamento das portas – Elétrico central;
Ajuste dos retrovisores externos – Elétrico;
Acabamento dos bancos – Em fino tecido aveludado, opcional para couro;
Acabamento das portas – Em vinil e tecido;
Luz de Sinalização no rodapé das portas – Não;
Banco traseiro – Com cinto de segurança de três pontos e encosto de cabeça vazado, para dois passageiros;
Encosto de cabeça – Para quatro passageiros, vazados;
Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Sim;
Assoalho – Acarpetado;
Porta-malas – Acarpetado;
Ficha Técnica – Chevrolet Omega CD 3.0 1993
Carroceria – Sedã;
Porte – Grande;
Portas –4;
Motor – C30NE 3.0;
Cilindros – 6 em linha;
Válvulas por cilindro – 2;
Posição – Longitudinal;
Combustível – Gasolina;
Potência – 165 cv;
Peso Torque – 62,1 kg/kgfm;
Cilindrada – 2968 cm³;
Torque máximo – 23,4 kgfm a 4200 rpm;
Potência Máxima – 5800 rpm;
Tração – Traseira;
Alimentação – Injeção Multiponto;
Direção – Hidráulica;
Câmbio – Manual de 5 marchas com alavanca no assoalho;
Embreagem – Monodisco a seco;
Freios – Freio a disco ventilado nas 4 rodas;
Peso – 1452 kg;
Suspensão dianteira – Independente, McPherson – Mola helicoidal;
Suspensão traseira – Independente, braços semi-arrastado – Mola helicoidal;
Comprimento – 4738 mm;
Distância entre-eixos – 2730 mm;
Largura – 1760 mm;
Altura – 1418 mm;
Aceleração de 0 a 100 – 10,2 Segundos;
Velocidade máxima – 210 km/h;
Consumo: Cidade 6,7 km/l – Estrada 9,9 km/l;
Autonomia: Cidade 503 km – Estrada 743 km;
Porta malas – 520 Litros;
Carga útil – 533 kg;
Tanque de combustível – 75 Litros;
Valor atualizado Aproximado – R$ 376.702,00;
Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.
O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos brasileiros.