Chevrolet Diplomata Caravan 1991 que rodou apenas 52.000 km originais, um colecionável que impressiona pelo esta de conservação, com ar condicionado e direção de fábrica, mas sem o opcional de bancos em couro.
Perto de ser descontinuado mesmo com a chegada dos importados, o SW da família Chevrolet Opala ainda impunha muito respeito, ainda era o carro produzido em solo brasileiro mais caro e desejado, ao lado do sedan Diplomata e do Ford Escort Conversível.
Em 1991 o projeto já dava claros sinais de cansaço, mesmo sendo um veículo de grande porte de luxo no topo da hierarquia da indústria automobilística brasileira, ainda era equipado com carburador. E a marca se mantivesse o modelo no mercado, teria enorme dificuldade para os próximos anos para adaptar todo o projeto as novas legislações, como implementar sistemas de segurança como Air bags.
Toda a família Opala ainda utilizava e mesma plataforma do Opel Rekord Série C da segunda metade da década de 1960. A montadora durante toda a década de 1980 não viu necessidade de atualizar a plataforma, com as fronteiras comerciais fechadas, seus concorrentes eram, o já cansado Ford Landau e o Alfa Romeo 2300 que de adeus em 1986.
Mas com a abertura das fronteiras comerciais em 1990, e a necessidade de manter a marca viva no Brasil, diante das novas marcas que desembarcariam por aqui, chegou a hora do poderoso e respeitado SW dar adeus. O anúncio foi feito pela Chevrolet no final de 1990, e as últimas unidades saíram da linha de montagem entre março e abril de 1992.
O projeto Opala, deu lugar a outro Opel, o moderno Omega. Em 1991 o Chevrolet Caravan em todas as suas configurações e versões foi apenas o 20º carro mais vendido do Brasil, com apenas 2.549 unidades emplacadas.
Hoje no mercado de carros clássicos, uma unidade Diplomata Caravan 1991, pronto para fazer parte de um acervo, ocupa um posicionamento no topo da hierarquia dos colecionáveis fabricados em solo brasileiro, com preços que podem variar entre R$ 150.000,00 e R$ 190.000,00.
Ficha Técnica – Diplomata Caravan – Ano 1991
Carroceria – GM SW; Porte – Grande; Portas – 2; Motor – 4.1 Cód 250; Combustível Gasolina; Cilindros – 6 em linha; Válvulas por cilindro – 2; Posição – Longitudinal;
Potência – 121 cv; Peso Torque – 47,9 kg/kgfm; Cilindrada – 4093 cm³; Torque máximo – 29 kgfm a 2000 rpm; Potência Máxima – 3800 rpm; Tração – Traseira; Alimentação – Carburador; Direção – Hidráulica.
Câmbio – Manual com alavanca no assoalho; Embreagem – Monodisco a seco; Freios – Freio a disco ventilado nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras; Peso – 1389 kg; Suspensão dianteira – Independente, Braços sobrepostos – Mola helicoidal; Suspensão traseira – Eixo rígido – Mola helicoidal.
Comprimento – 4812 mm; Distância entre-eixos – 2667 mm; Largura – 1766 mm; Altura – 1493 mm; Aceleração de 0 a 100 – 12,1 Segundos; Velocidade máxima – 170 km/h; Consumo: Cidade 7 km/l – Estrada 9,5 km/l; Autonomia: Cidade 637 km – Estrada 865 km.
Porta malas – 774 Litros; Carga útil – 420 kg; Tanque de combustível – 91 Litros; Valor atualizado Aproximado – R$ 550.000,00; Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.
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