No vídeo de hoje vamos falar sobre o Chevette GP ano 1978, o esportivo compacto da Chevrolet. Em 1977 a versão esportiva do Chevette recebeu uma série especial, o Chevette GP2 que durou apenas um ano no mercado.
No ano seguinte, já em 1978 o Chevette voltou a ser denominado como Chevette GP, e ainda no ano de 1978 a família Chevette alcançou o primeiro grande pico de vendas, foram 86.384 unidades emplacadas em todas as suas versões.
Nos dois anos seguintes, em 1979 e 1980, em um prazo de 24 meses o Chevette ultrapassou o número de 180.000 unidades emplacadas, um número nada mal para um modelo compacto num país de terceiro mundo em plena década de 70.
Voltando a falar sobre o Chevette GP, no de 1978, os seus principais concorrentes já haviam sido descontinuados. O SP2 se despediu em 1976, o Volkswagen TL que não era exatamente um esportivo, mas era um concorrente direto, se despediu em 1975, assim como o Fusca 1500 que também se despediu no mesmo ano.
No ano de 1978 o Chevette GP teve apenas um concorrente direto, o Fusca 1600, o esportivo compacto da Chevrolet é equipado com o motor 1.4 refrigerado a ar, a posição longitudinal entregava 72 cavalos de força, três cavalos a mais que as versões de entrada intermediária da família Chevette, mas em velocidade final e aceleração os números eram basicamente os mesmos em todas as versões, na estrada o modelo entregava velocidade final de 142,3 quilômetros por hora, velocidade final real, e aceleração de 0 a 100 em 19,5 segundos.
O apelo esportivo ficava mesmo para o visual do carro, tanto no acabamento externo, como no acabamento interno, ainda em 1978 o Chevette recebeu o seu primeiro upgrade no visual, na frente da parte externa, ele recebeu a frente do Chevette norte-americano com a grade de ar bipartida. O visual esportivo ficava por conta do capô dianteiro e da tampa do porta-malas com faixas pretas estilo GP e o Logo GP na lateral do paralama traseiro.
Também era oferecido para o proprietário, ainda na concessionária, o opcional de luzes de longo alcance embutidos na grade de ar do motor com lentes amarelas estilo farol de milha, já no acabamento interno o Chevette tinha um painel moderno de fácil visualização em conta-giros e relógio analógico, o acabamento dos bancos era em courvin semi banco traseiro sem acessórios nos bancos dianteiros com encosto de cabeça embutido no assento.
O acabamento das portas e do painel também era em courvin preto, no painel tinha um logo GP que dava um ar mais esportivo, e tanto as portas como o painel tinham detalhes cromados. No console da alavanca de marchas tinham diversos mostradores, passando ainda mais um ambiente de esportividade ao acabamento interno do carro.
Voltando a falar dá parte mecânica do carro, o Chevette GP tinha uma caixa de direção muito macia e precisa, fácil de manobrar, na estrada era bastante precisa em outras velocidades mesmo sem direção hidráulica. Talvez, tenha sido compacto na história da indústria automobilística brasileira por não ter direção hidráulica, mas com certeza teve a melhor caixa de direção. O câmbio também era macio, de engates precisos e exigia pouca manutenção.
Agora, falando sobre o sistema de tração do Chevette, ele era um compacto que tinha um sistema de tração traseiro e o motor dianteiro que ajudava muito no equilíbrio do carro, talvez sendo o compacto nacional de melhor estabilidade da época.
