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Chevette, desbanca o Fusca e se torna em 1983 o carro mais vendido do Brasil

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O compacto da Chevrolet, o Chevette, desbanca o Fusca como o carro nacional mais emplacado, no ano de 1983, após pouco mais de 25 anos de liderança absoluta do besouro. O sedan compacto da montadora norte americana, ganhou novo upgrade no visual e emplacou quase 86.000 unidades.

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Alguns fatores contribuirão para o sucesso do Chevette, a montadora realizou o maior upgrade da história do projeto, mudando o visual externo com nova frente e faróis retangulares, e a chegada da versão standard direcionada para cnpj. O fim do VW Brasília no ano anterior, e as vendas em baixa do apático VW Gol refrigerado a ar, foram determinantes para o novo posicionamento do mercado.

Outras duas situações que se mostraram bastante significativas, foram, o novo posicionamento do VW Fusca, que já a alguns anos havia sido reposicionado como modelo de entrada da montadora, e em 1983, o projeto deu seu primeiro sinal real de desatualização. A segunda situação foi o principal concorrente do Chevette, o VW Voyage, que mesmo sendo um sedã três volumes compacto, passou a ter um preço bastante salgado, com valores muito próximo das versões de entrada do Ford Corcel e VW Passat.

A unidade aqui da matéria, é um Chevrolet Chevette na cor verde cristal, com interior cinza, na versão SL 1.6, a álcool, do ano de 1993, um exemplar destinado para colecionadores.

Desempenho

Estabilidade –  O conjunto do projeto, tinha um peso muito bem distribuído, utilizava tração traseira com diferencial, se tornando bastante estável em curvas de alta.

Motor –  Utilizando o motor Chevrolet 1.6 de 72 cv, era eficiente na cidade e bastante confiável, mas o ponto negativo ficava para pouca elasticidade do conjunto motor e câmbio.

Câmbio –  O câmbio manual de 5 velocidades, tinha engates precisos e macios, e exigia poucas trocas de marchas na área urbana, permitindo ao motorista ficar em longos períodos na terceira marcha em baixa rotação.

Retomadas e ultrapassagens – Cumpria com seu papel para um carro popular da década de 1980, com aceleração de 0 a 100 em 16,6 segundos.

Consumo –  Para um motor 1.6 a álcool fazer 7 km/l na cidade estava dentro do esperado para a década de 1980, mais detalhes na ficha técnica no final do post.

Acabamento Externo

Faróis –  Faróis retangulares de lentes planas;

Setas dianteiras – Embutidas no mesmo conjunto com as setas;

Para – choques –  Em aço carbono cromados, com friso emborrachado;

Faróis de neblina – Não – O existente no exemplar é acessório de época;

Grade de ar do motor – De plástico na cor grafite, com frisos na horizontal;

Retrovisores Externos – Panorâmicos com mecânico interno;

Frisos – Em todas a extensão lateral do carro, com acabamento que acompanham os para-choques, e o logo “Chevette SL”;

Rodas – De aço 175/70 R13;

Maçanetas – Na cor metálica;

Logo – “1.6 álcool”, Na tampa do porta – malas;

Lanterna Traseira – Tricolor com luz de ré;

Bagageiro – Não;

Teto Solar – Não;

Limpador do vidro traseiro – Não;

Acabamento Interno e Instrumentos

Painel – Com mostradores básicos em escala circular;

Conta – giros – Não;

Acabamento do painel – Em vinil na cor cinza e grafite;

Volante – Espumado de dois raios;

Sistema de som – Opcional;

Ventilador – Sim;

Ar – condicionado – Não;

Ar –  quente – Sim;

Luz de leitura – Não;

Relógio – Analógico no centro do painel;

Acendedor de cigarros – Sim;

Cinzeiro – Sim;

Acionamento dos vidros – Manual basculante;

Sistema de travamento das portas – Mecânico;

Ajuste dos retrovisores externos – Interno mecânico;

Acabamento dos bancos – Em tecido plástico;

Acabamento das portas – Em vinil e carpete;

Luz de Sinalização no rodapé das portas – Não;

Banco traseiro – Sem acessórios;

Encosto de cabeça – Para dois passageiros embutidos nos bancos dianteiros;

Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Sim;

Assoalho – Acarpetado;

Porta-malas – Acarpetado;

Ficha Técnica – Chevette – Versão Sl 1.6 do ano de 1983

Carroceria – Sedã;

Porte – Compacto;

Portas – 2;

Motor –  Chevrolet 1.6;

Cilindros – 4 em linha;

Válvulas por cilindro – 2;

Posição – Longitudinal;

Combustível – Gasolina;

Potência – 72 cv;

Peso Torque – 74,6 kg/kgfm;

Cilindrada – 1599 cm³;

Torque máximo – 12,4 kgfm a 3600 rpm;

Potência Máxima – 5800 rpm;

Tração – Traseira;

Alimentação –  Carburador;

Direção – Simples;

Câmbio – Manual de 5 velocidades com alavanca no assoalho;

Embreagem – Monodisco a seco;

Freios – Freio a disco sólido nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras;

Peso – 925 kg;

Suspensão dianteira – Independente, braços sobrepostos – Mola helicoidal;

Suspensão traseira – Eixo rígido, barra Panhard – Mola helicoidal;

Comprimento – 4193 mm;

Distância entre-eixos – 2395 mm;

Largura – 1570 mm;

Altura – 1324 mm;

Aceleração de 0 a 100 – 16,6 Segundos;

Velocidade máxima – 149 km/h;

Consumo: Cidade 7 km/l – Estrada 10,5 km/l;

Autonomia: Cidade 427 km – Estrada 641 km;

Porta malas – 323 Litros;

Carga útil – Não informado;

Tanque de combustível – 61 Litros;

Valor atualizado Aproximado – R$ 88.798,00;

Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.

O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos brasileiros.

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