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Carros clássicos brasileiros o projeto Maverick se perpetua

Carros clássicos brasileiros
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Carros clássicos brasileiros, o projeto Maverick se perpetua, após 44 anos ainda faz parte do top 10 dos mais desejados, colecionáveis e raros. Modelo de alto custo durante a década de 1970, hoje no mercado dos colecionáveis mantem o mesmo perfil.

A configuração brasileira, recebeu diversas adaptações para conseguir se adequar a realidade econômica e tecnológica de um país de terceiro mundo. Chegou em 1973, já no início da crise do petróleo, logo se posicionou entre os esportivos mais badalados do país, Opala SS, Dodge Charger R/T e Maverick GT V8.

Nas versões de entrada tanto na carroceria 2 portas como 4 portas, o modelo foi ofuscado comercialmente pelas versões intermediárias da família Opala. Porém a versão esportiva GT V8, transformou o carro em uma das rara situações, onde a opção mais cara é mais vendida.

O Ford Maverick de um modo geral, podemos considerar um projeto muito bem sucedido para a realidade de um país de terceiro mundo com perfil rural, como era o Brasil durante a década de 1970.

Mas talvez a montadora tenha enterrado o projeto ao dar um passo bastante errado, ao tentar adaptar o velho motor Willys de 6 cilindro que havia sido projetado para utilitários, as versões intermediárias da família Maverick. Foram investidos 18 meses de trabalho e centenas de milhares de dólares na adaptação, com mudança de coletor e sistema de alimentação.

O resultado foi um motor que entregava o mesmo desempenho de um modelo 4 cilindros, e tinha um consumo de combustível a altura de um V8, sendo substituído pelo propulsor 2.3 de 4 cilindros.

Com muito dinheiro investido no novo conjunto propulsor, e no upgrade na carroceria em 1976, na chamada série Maverick 2, aliado ao crise do petróleo, a produção não trazia um lucro real para a Ford, e em 1979 foi descontinuado.

Hoje no mercado de carros antigos, as unidades ainda em estado de zero km, ou que tenham passado por um processo de restauração classe “A”, com a porcentagem de originalidade muito próximo dos 100%, tem um efeito comercial e econômico bem diferente de quando era produzido.

Independente da versão ou configuração do motor, a unidade estando pronta para fazer parte de um acervo exigente o preço é basicamente o mesmo para todas as opções, desde que seja ainda a mesma que saiu de fábrica.

O exemplar da matéria carros clássicos brasileiros, é um Ford Maverick GT V8, na cor Vermelho Cadmiun, o motor V8 302, entregava de 197 cv, torque máximo de 39,5 kgfm a 2400 rpm, velocidade final real de 182 km/h e aceleração de 0 a 100 em 10,8 segundos. Quanto ao consumo na cidade 4,5 km/l e na estrada 6 km/l.

Acabamento Externo

Faróis – Faróis redondos de lentes boleadas;

Setas dianteiras – Embutidas abaixo do pra-choque;

Para – choques –  Em lâminas de aço carbono cromados;

Faróis de neblina – Não – Utiliza luzes de longo alcance sobre os para-choques;

Grade de ar do motor – Com frisos na vertical;

Retrovisores Externos – Estilo GT com ajuste manual;

Frisos – Faixa lateral preta dando um ar mais esportivo;

Rodas – Rodas de aço escovado;

Maçanetas – Cromadas;

Logo – “Maverick GT” na lateral dos para-lamas dianteiros;

Lanterna Traseira – Bicolor com luz de ré;

Bagageiro – Não;

Teto Solar – Não;

Limpador do vidro traseiro – Não;

Acabamento Interno e Instrumentos

Painel – Com mostradores básicos em escala circular;

Conta – giros – Sim;

Acabamento do painel – Em couro e aço na cor preto;

Volante – Volante de três raios;

Sistema de som – Sim;

Ventilador – Sim;

Ar – condicionado – Opcional;

Ar –  quente – Sim;

Luz de leitura – Não;

Relógio – Sim;

Acendedor de cigarros – Sim;

Cinzeiro – Sim;

Acionamento dos vidros – Manual basculante;

Sistema de travamento das portas – Mecânico;

Ajuste dos retrovisores externos – Manual;

Acabamento dos bancos – Em Couro e tecido;

Acabamento das portas – Em couro e detalhes cromados;

Luz de Sinalização no rodapé das portas – Sim;

Banco traseiro – Sem acessórios;

Encosto de cabeça – Não;

Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Não;

Assoalho – Acarpetado;

Porta-malas – Acarpetado;

Ficha Técnica – Carros clássicos brasileiros

Carroceria – Ford Cupê;

Porte – Grande;

Portas – 2;

Motor –  Windsor 302;

Cilindros – 8 em V;

Válvulas por cilindro – 2;

Posição – Longitudinal;

Combustível – Gasolina;

Potência – 197 cv;

Peso Torque – 35,19 kg/kgfm;

Cilindrada – 4942 cm³;

Torque máximo – 39,5 kgfm a 2400 rpm;

Potência Máxima – 4600 rpm;

Tração – Traseira;

Alimentação –  Carburador;

Direção – Hidráulica;

Câmbio – Manual de 4 velocidades com alavanca no assoalho;

Embreagem – Monodisco a seco;

Freios – A disco ventilado nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras;

Peso – 1390 kg;

Suspensão dianteira – Independente, braços sobrepostos – Mola helicoidal;

Suspensão traseira – Eixo rígido – Feixe de molas semielípticas;

Comprimento – 4580 mm;

Distância entre-eixos – 2619 mm;

Largura – 1791 mm;

Altura – 1364 mm;

Aceleração de 0 a 100 – 10,8 Segundos;

Velocidade máxima – 185 km/h;

Consumo: Cidade 4,5 km/l – Estrada 6 km/l;

Autonomia: Cidade 450 km – Estrada 600 km;

Porta malas – 417 litros;

Carga útil – Não informado;

Tanque de combustível – 100 Litros;

Valor atualizado Aproximado – R$ 365.990,00;

Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.

O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos brasileiros.

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