Em 1978 o Opala concorria diretamente com o poderoso Ford Landau que era muito luxuoso, potente e confortável, mas com algumas limitações que beneficiaram o Opala Comodoro.
Me lembro quando criança um vizinho comprou um Opala Comodoro muito semelhante aos das fotos aqui do post, lembro-me que todos paravam para olhar, o carro era simplesmente lindo, muito a frente de nossa época em todos os sentidos.
Com 98 CV de força e na prática podendo chegar até 115 CV, o motor do Comodoro 1978 era muito silencioso, ágil, confiável e bom de estrada.
Em relação ao seu principal concorrente o Ford Landau, consumia consideravelmente menos combustível, isso era um grande diferencial no final da década de 70 que além do preço do combustível estar em alta.
Existia uma nova classe de consumidores de carros de luxo que estavam se formando, eram os comerciantes e funcionários do alto escalão de siderúrgicas e Petroquímicas, que queriam um grande carro mas sem exageros.
Confortável, de consumo de combustível razoável, e com uma manutenção descomplicada, o Opala Comodoro se encaixava como uma luva no novo perfil.
Quanto ao acabamento interno, era luxuoso, bonito, com um painel completo, com conta-giros, temperatura do motor, mostradores de fácil visualização e direção hidráulica, que para a época aqui no Brasil era realmente algo incrível.
Após alguns anos de uso o que mais chamava a atenção era a durabilidade da mecânica como um todo, motor, câmbio e diferencial, o carro ideal para longas viagens.
O acabamento externo também era impecável, normalmente era fabricado com uma cor predominante na lataria e outra mais suave na parte superior do carro realçando com o acabamento.
As lindas e esportivas lanternas traseiras redondas dava ao carro um toque especial.
Mas como nem tudo é perfeito, toda a linha Opala ainda no ano de 1978 tinha o velho problema da quebra da ponta de eixo.
Após um ou dois anos de uso dependendo da quilometragem, normalmente na cidade em curvas de baixa a roda dianteira caia, mas o problema foi resolvido já nas gerações do início dos anos 80.
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Eu ainda tenho um Opala 1971 3.600 cl 4 portas cor dourada.
Raridade, parabéns ter um carro assim é para poucos.
Em 1978 meu Saudoso Pai tabalhava na Textilha no bairro do Tatuapé em SP. Ele era motorista da Diretoria e dirigia um Opala Comodoro idêntico ao da foto, a unica diferença eram os pneus sem desenhos e possuia ar-condicinado (enorme) que ficava embaixo do painel. Um carro espetacular.
Lindo !
Na minha opiniao opala foi o melhor que a gm ja fabricou ate hoje ?