Passat branco a versão LS Village de 1984 e o fim do reinado no quintal de casa. Ele foi a grande sensação da montadora entre os anos de 1974 e 1983, o carro nacional de melhor aerodinâmica, mais ágil e equilibrado do país.
Mas em 1984 a segunda geração do Passat desembarca no Brasil, rebatizado de Volkswagen Santana, na carroceria sedan três volumes, logo de cara assume o posto de produto mais caro no topo do catálogo da montadora, e causa um grande frisson nos fãs da marca.
Entre os anos de 1982 e 1983 as vendas do Passat quadrado tiveram uma queda significativa, a chegada do Chevrolet Monza hatch e do Ford Escort deram uma nova cara dentro do segmento dos médios de luxo e esportivos. Mesmo com a concorrência se acirrando o Passat antigo ainda entregava uma ótima relação custo benefício.
A unidade zero km nas concessionárias, tinha um preço abaixo dos recém chegados médios da Ford e Chevrolet, além de oferecer um melhor equilíbrio e ainda desfrutava do bem sucedido upgrade de motor que recebeu em 1982 o MD 270 1.6. Mas já dava sinais de cansaço, o motor CHT 1.6 a álcool montado na posição transversal no Escort, já superava em velocidade final e em aceleração de 0 a 100.
A montadora alemã, acabou lutando em duas frentes, trás da Alemanha a segunda geração do Passat na carroceria sedan, mas não trouxe a carroceria hatchback. O motivo era que as vendas do Passat B1 aqui no Brasil, apesar de terem caído ainda iam bem, e o antigo projeto ainda tinha espaço para alguns upgrades.
Em 1984, ambas as gerações conviveram pacificamente nas concessionárias. Com novas nomenclaturas em suas versões, a montadora reposiciona o Passat antigo um degrau abaixo do VW Santana. A nova versão de entrada “S” Special passa a ser oferecida para frotista com vendas direto da fábrica, e o Passat branco na versão LS Village, passa a ser o mais vendido nas concessionárias.
A versão intermediária Passat LS Village tinha um preço abaixo da versão de entrada do Volkswagen Santana “CL”, caso o proprietário optasse pela cor branca o desconto era maior. 1984 foi um ano bastante movimentado para a montadora, além da corrida para atualizar seus motores tanto para a família Santana e Passat, como iniciar o processo para deixar o VW Gol com mais fôlego, com os novos motores refrigerados a água que chegariam no final do mesmo ano.
Ainda em 1984 o Passat branco tanto na versão LS Village, quanto nas demais versões, marca seu último ano com os para choques em lâminas de aço carbono, e do painel que acompanhava o modelo desde o seu lançamento em 1974. Em 1985 entra em cena os famosos para choques envolventes, novo painel e o novo acabamento interno.
Ficha Técnica – Passat branco – Versão LS Village – Ano 1984
Carroceria – Cupê; Porte – Médio; Portas – 4; Motor – MD-270 1.6; Cilindros – 4 em linha; Válvulas por cilindro – 2; Posição – Longitudinal; Combustível – Álcool; Potência – 81 cv; Peso Torque – 714,1 kg/kgfm; Cilindrada – 1588 cm³.
Torque máximo – 12,8 kgfm a 2600 rpm; Potência Máxima – 5200 rpm; Tração – Dianteira; Alimentação – Carburador; Direção – Simples; Câmbio – Manual de 4 velocidades com alavanca no assoalho; Embreagem – Monodisco a seco.
Freios – Freio a disco sólido nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras; Peso – 910 kg; Suspensão dianteira – Independente, McPherson – Mola helicoidal; Suspensão traseira – Eixo de torção – Mola helicoidal; Comprimento – 4290 mm; Distância entre-eixos – 2470 mm; Largura – 1600 mm; Altura – 1355 mm.
Aceleração de 0 a 100 – 15,1 Segundos; Velocidade máxima – 160 km/h; Consumo: Cidade 8,6 km/l – Estrada 11,8 km/l; Autonomia: Cidade 516 km – Estrada 708 km; Porta malas – 362 Litros; Carga útil – 450 kg.
Tanque de combustível – 60 Litros; Valor atualizado Aproximado – R$ 167.952,00; Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.
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