Logus GLi entenda o posicionamento técnico e econômico do produto Autolatina. O modelo foi lançado em março de 1993, logo de cara causou um grande frisson nos fãs da montadora alemã, com linhas mais boleadas, que os tradicionais modelos da marca.
O sedan da Autolatina, ainda oferecia o requintado acabamento da Ford, e era equipado com o conjunto propulsor Volkswagen, o badalado motor AP. Mas até hoje muitos tem dúvida sobre qual o real posicionamento do Logus.
Para alguns ele havia chegado para substituir o Volkswagen Santana, para outros ele seria o substituto do compacto Volkswagen Voyage. Mas na verdade sua missão no mercado, não era nenhuma das duas opções. O modelo pertencia a uma terceira marca, a Autolatina, a famosa parceria FordWagen, onde as montadoras compartilhavam tecnologias desenvolvendo novos produtos.
O sedan veio para substituir o fracassado Volkswagen Apollo, também um produto da Autolatina, que utilizava a carroceria e a plataforma do Ford Verona com um acabamento mais requintado e equipado com o motor AP 1.8. O Volkswagen Logus foi desenvolvido na plataforma do Ford Escort, com uma carroceria sedan desenhada exclusivamente para o produto.
Sendo um veículo projetado e montado na plataforma do médio Ford Escort, consequentemente também era um modelo de médio porte, uma espécie de Ford Verona, porém com linhas mais boleadas. Por ser um terceiro produto de uma terceira montadora, ele ocupou um posicionamento econômico acima do Volkswagen Voyage, e abaixo do Volkswagen Santana.
A ideia de ambas as montadoras Ford e Volkswagen, era criar um novo nicho de mercado, um público atraído pelo conforto, qualidade do acabamento e requinte dos modelos Ford, mas que apreciavam o robusto e eficiente conjunto propulsor Volkswagen AP. Com o preço acima dos compactos Volkswagen e abaixo do sedan médio VW Santana, o preço de uma unidade zero km na concessionária do Volkswagen Logus, ficava na casa dos R$ 115.000,00 nas versões intermediárias.
E ao contrário do que muitos pensam, o VW Logus, foi sucesso em vendas, não naufragou em número de unidades emplacadas, como seu antecessor o VW Apollo. A produção durou até 1997, e só foi descontinuado, em virtude do fim da parceria FordWagen a Autolatina. No final da década de 1990 e início dos anos 2000, se tornou relativamente valorizado e muito procurado no segmento dos seminovos e usados.
A versão Logus GLi da matéria é um exemplar destinado para colecionadores, com pintura 100% de fábrica, era uma das versões intermediárias. Em 1995 ainda contava com as versões CLi 1.6, CLi 1.8, GLSi 2.0 e a versão Wolfsburg Edition 2.0.
Ficha Técnica – Logus GLi 1.8 – Ano 1995
Carroceria – Sedã; Porte – Médio; Portas – 2; Motor – AP 1.8; Cilindros – 4 em linha; Válvulas por cilindro – 2; Posição – Trasnversal; Combustível – Gasolina; Potência – 91 cv; Peso Torque – 71,4 kg/kgfm; Cilindrada – 1781 cm³; Torque máximo – 14,5 kgfm a 2500 rpm; Potência Máxima – 5500 rpm.
Tração – Dianteira; Alimentação – Injeção monoponto; Direção – ; Câmbio – Manual de 5 velocidades com alavanca no assoalho; Embreagem – Monodisco a seco; Freios – A disco ventilado nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras; Peso – 1035 kg.
Suspensão dianteira – Independente, McPherson – Mola helicoidal; Suspensão traseira – Eixo torção – Mola helicoidal; Comprimento – 4276 mm; Distância entre – eixos – 2525 mm; Largura – 1695 mm; Altura – 1406 mm; Aceleração de 0 a 100 – 11,6 Segundos; Velocidade máxima – 176 km/h.
Consumo: Cidade 8,7 km/l – Estrada 13,2 km/l; Autonomia: Cidade 557 km – Estrada 845 km; Porta malas – 508 litros; Carga útil – 425 kg; Tanque de combustível – 64 Litros; Valor atualizado Aproximado – R$ 115.990,00; Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.
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