Opala 89 o mais caro e único modelo luxo de grande porte do Brasil. Em época de fronteiras comerciais fechadas, ele era o que de melhor a indústria automobilística brasileira oferecia, mesmo utilizando uma plataforma já cansada.
No final da década de 1980, a indústria automobilística brasileira, nunca havia vendido tantos carros. Modelos compactos e médios a preços estratosféricos, e a versão top de linha do Chevrolet Opala Diplomata, passando fácil dos R$ 400.000,00 em valores atualizados. Mesmo assim as vendas iam de vento em popa.
Na Europa seu sucessor o Opel Omega, com uma plataforma muito mais atualizada, nasceu em 1986 e já estava em seu terceiro ano de produção. Por aqui o único carro de luxo de grande porte disponível era a família Opala, que ainda utilizava basicamente a mesma plataforma do Opel Rekord C de 1966.
O projeto Opala aqui no Brasil, recebeu significativos upgrades entre 1968 e 1989, mas na prática ainda era o mesmo carro. Para os padrões de nosso país, sem dúvida ainda era o melhor em todos os sentidos, robusto, rápido, confortável, e era o modelo que oferecia de série o maior número de equipamentos de luxo e conforto.
O carro em suas versões mais caras, Comodoro e Diplomata, era sinônimo de status, bom gosto e muito dinheiro no bolso. Entre os anos de 1984 e 1990, já sem a sobra do Ford Landau, e com as vendas do Alfa Romeo 2300 bastante limitadas, a Chevrolet deitou e rolou vendendo seu modelos de luxo, para políticos de todos os escalões, desde vereadores até presidente da república.
Já no meio da década de 1990 até os dias de hoje, o Chevrolet Opala em todas as suas versões, ano e configurações, se tornou um dos modelos mais badalados no mercado de carros clássicos, dificilmente você vai encontrar uma unidade, com preço abaixo dos R$ 100.000,00.
Em uma busca rápida pela internet, ainda conseguimos encontrar Opala 89, ou de diferentes anos de fabricação, com valores entre R$ 50.000,00 e R$ 70.000,00, mas são veículos utilizados no dia a dia, com a estrutura já comprometida, que já passaram por muitos processos de recuperação. Ou que estão completamente descaracterizados, longe da realidade de um acervo de colecionador.
Ficha Técnica – Opala 89 – versão Diplomata 4.1/S
Carroceria – GM Sedan; Porte – Grande; Portas – 4; Motor – Cód 250 – 4.1/S; Cilindros – 6 em linha; Válvulas por cilindro – 2; Posição – Longitudinal; Combustível – Gasolina; Potência – 118 cv; Peso Torque – 47,6 kg/kgfm.
Cilindrada – 4093 cm³; Torque máximo – 28 kgfm a 2000 rpm; Potência Máxima – 4000 rpm; Tração – Traseira; Alimentação – Carburador; Direção – Hidráulica; Câmbio – Manual de 4 marchas com alavanca no assoalho.
Embreagem – Monodisco a seco; Freios – Freio a disco ventilado nas rodas dianteiras e disco sólido nas rodas traseiras; Peso – 1332 kg; Suspensão dianteira – Independente, braço sobrepostos – Mola helicoidal.
Suspensão traseira – Eixo rígido – Mola helicoidal; Comprimento – 4844 mm; Distância entre-eixos – 2667 mm; Largura – 1766 mm; Largura – 1920 mm; Altura – 1408 mm; Aceleração de 0 a 100 – 12,2 Segundos; Velocidade máxima – 167 km/h.
Consumo: Cidade 6,1 km/l – Estrada 9,4 km/l; Autonomia: Cidade 512 km – Estrada 790 km; Porta malas – 396 Litros; Carga útil – 420 kg; Tanque de combustível – 84 Litros; Valor atualizado Aproximado – R$ 440.000,00; Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.
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