Bateria de carro elétrico, como o descarte após o fim da produção dos motores a combustão vai acontecer, como será o processo de reciclagem e qual será o real papel das montadoras para manter as baterias longe do meio ambiente?
Entre os anos de 2030 e 2040 praticamente toda a produção mundial de veículos de passeios e utilitários, sem contar milhões de motores elétricos para uso industrial e doméstico, serão produzidos anualmente. Podemos afirmar que todos os anos, mais de 100.000.000 de baterias elétricas automotivas e industriais, vão ser produzidas. Mas de quem será a responsabilidade jurídica pelo descarte, reciclagem e dar um fim saudável aos resíduos?
Em uma pesquisa rápida, entendemos que, motores a combustão tem de 3 a 5 anos de vida útil, e posteriormente podem passar por um processo retífica, e ganhar mais alguns anos de vida. Já um veículo elétrico é equipado com motores e uma enorme bateria elétrica, basicamente descartáveis, “pifou vai para o lixo”.
Veículos que sofreram acidentes, o famoso perda total, os que já estiverem desatualizados e forem descartados, sem contar as substituições de baterias nas manutenções preventivas, neste último caso, apenas para veículos que permitem a substituição. Irão totalizar dezenas de milhões de unidades indo para a lixeira. Atualmente existem algumas leis e posicionamento por parte de montadoras, e em grandes empresas do mundo da tecnologia, que teoricamente assumem a responsabilidade.
Em países de primeiro mundo, como Estados Unidos, Canadá, Austrália e os principais países da Europa, já iniciaram projetos chamados, “bateria de carro elétrico fim e reutilização”. Mas o grande medo, fica por conta dos países emergentes e subdesenvolvidos, como o continente da América do Sul, e centenas de regiões pelo mundo sem organização e sem condições técnicas de proteger o meio ambiente.
Para quem acredita que no Brasil, montadoras e empresas do segmento automotivo, irão seguir a risca a lei, isso se houver lei específica, está se iludindo. A esperança é a contra partida das nações mais ricas, para incentivar e pressionar regras mais rígidas e funcionais.