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Diplomata 87, a versão top de linha na carroceria cupê, e escapamento WEBER 40

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A versão top de linha da família Opala no meio da década de 1980, o Diplomata 87, reinava em absoluto, com o fim da produção do alfa Romeo 2300 no ano anterior, o gigante da Chevrolet assume o posto de carro de grande porte mais caro do Brasil ao lado do irmão Chevrolet Caravan.

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Sem a presença dos importados, ou com modelos produzidos em solo brasileiro com tecnologia bem distante dos europeus e norte-americanos, a indústria automobilística brasileira tinha um leque de opções bastante limitado, principalmente para o setor executivo. Onde as opções ficavam para as versões top de linha dos médios VW Santana, Ford Del Rey e Chevrolet Monza, ou o único modelo nacional de grande porte ainda em produção, o Diplomata 87.

1987 também marcou o penúltimo ano da produção na carroceria cupê, em 1988 as últimas unidades sairiam da linha de montagem. A unidade aqui da nossa matéria é um Chevrolet Opala Diplomata cupê 1987 de 6 cilindros, com direção hidráulica e trio elétrico de fábrica, oferecia opcional para ar-condicionado, foi customizado com escapamento redimensionado, WEBER 40, deixando o exemplar com um pouco mais de fôlego.

Desempenho

Estabilidade –  O conjunto do projeto, dava ao carro uma boa estabilidade, mesmo sendo um projeto desenvolvido no final da década de 1960, recebeu diversos upgrades no passar dos anos e ainda era considerado atualizado para a década de 1980.

Motor –  Utilizando o motor Chevrolet 4.1, era robusto, e com um giro bastante estável em altas rotações e confiável. Mas o custo das manutenções preventivas e corretivas de um modelo 0 km, estavam apenas ao alcance da classe alta.

Câmbio –  O câmbio manual, era confiável, elástico, e exigia pouca manutenção.

Retomadas e ultrapassagens – Tinha um motor com muito fôlego, que respondia muito bem ao pedal do acelerador.

Consumo –  Para um modelo de grande porte com um motor de 6 cilindros a álcool fazer em média 6,1 km/l na cidade estava dentro do esperado para a época, mais detalhes na ficha técnica no final do post.

Acabamento Externo

Faróis –  Faróis quadrados de lentes planas, com luz de longo alcance embutida no mesmo conjunto de lentes;

Setas dianteiras – Embutidas no mesmo conjunto dos faróis;

Para – choques –  Em lâminas de aço carbono na cor grafite com frisos emborrachados;

Faróis de neblina – Não – Utiliza luzes de longo alcance;

Grade de ar do motor – Com frisos na horizontal na cor cinza;

Retrovisores Externos – Estilo satélites com controle elétrico interno;

Frisos – Largo friso em toada a extensão lateral com o logo “Diplomata”;

Rodas – De de liga – leve tradicionais 195/70 R14;

Maçanetas – Na cor grafite embutidas nas portas;

Logo – “250-S”, na tampa do porta-malas;

Lanterna Traseira – Tricolor com luz de ré;

Bagageiro – Não;

Teto Solar – Não;

Limpador do vidro traseiro – Não;

Acabamento Interno e Instrumentos

Painel – Com mostradores em escala quadrada;

Conta – giros – Sim;

Acabamento do painel – Em vinil na cor grafite;

Volante – Espumado de dois raios estilo executivo;

Sistema de som – Sim;

Ventilador – Sim;

Ar – condicionado – Opcional;

Ar –  quente – Sim;

Luz de leitura – Sim;

Relógio – Digital;

Acendedor de cigarros – Sim;

Cinzeiro – Sim;

Acionamento dos vidros – Elétrico;

Sistema de travamento das portas – Elétrico;

Ajuste dos retrovisores externos – Elétrico;

Acabamento dos bancos – Em fino tecido aveludado;

Acabamento das portas – Em Vinil e tecido aveludado;

Luz de Sinalização no rodapé das portas – Sim;

Banco traseiro – Com encosto de cabeça para dois passageiros e apoio para o braço;

Encosto de cabeça – Para quatro passageiros com regulagem de altura;

Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Sim;

Assoalho – Acarpetado;

Porta-malas – Acarpetado;

Ficha Técnica – Diplomata 87 – 6 cilindros – Números na configuração original de fábrica

Carroceria – Coupé;

Porte – Grande;

Portas – 2;

Motor –  4.1 Cód 250;

Cilindros – 6 em linha;

Posição – Longitudinal;

Combustível – Gasolina;

Potência – 121 cv líquidos;

Peso Torque – 46 kg/kgfm;

Cilindrada – 4093 cm³;

Torque máximo – 30 kgfm a 2000 rpm;

Potência Máxima – 4000 rpm;

Tração – Traseira;

Alimentação –  Carburador;

Direção – Hidráulica;

Câmbio – Manual com alavanca no assoalho;

Embreagem – Monodisco a seco;

Freios – Freio a disco ventilado nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras;

Peso – 1312 kg;

Suspensão dianteira – Independente, Braços sobrepostos – Mola helicoidal;

Suspensão traseira – Eixo rígido – Mola helicoidal;

Comprimento – 4804 mm;

Distância entre-eixos – 2667 mm;

Largura – 1766 mm;

Altura – 1365 mm;

Aceleração de 0 a 100 – 12,2 Segundos;

Velocidade máxima – 173 km/h;

Consumo: Cidade 6,1 km/l – Estrada 9,4 km/l;

Autonomia: Cidade 512 km – Estrada 790 km;

Porta malas – 405 Litros;

Carga útil – 420 kg;

Tanque de combustível – 84 Litros;

Valor atualizado Aproximado –  R$ 332.990,00;

Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.

O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos brasileiros.

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