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Toyota Bandeirante 2001, fim de papo para um dos maiores OFF Road do Brasil

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O Toyota Bandeirante 2001, ou Land Cruiser com era conhecido em outros países, iniciou sua comercialização no Brasil em 1958.

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Ainda batizado como modelo Land Cruiser FJ-251 (Série J5). Em 1962, a fabricação em solo brasileiro se torna oficialmente nacionalizada, e é rebatizada como utilitário/Jeep Bandeirante.

Foi o único utilitário com perfil Off Road das décadas de 1950 e 1960, que sobreviveu até o século 21. Seu principal concorrente, o Rural Willys Picape e Carroceria fechada, posteriormente Ford picape F-75, foram descontinuados em 1977 na carroceria fechada, e em 1983 na configuração picape.

A primeira configuração mecânica foi de 1958 a 1961, equipado com o motor 2F da Toyota 4.0, com 110 cv 2000 rpm, de 6 cilindros a gasolina, era um grande beberrão compulsivo, sua autonomia era tão baixa, que o modelo não conseguia ser comercializado em regiões distante dos grandes centros, com poucos postos de gasolina.

Em 1962 já com a produção oficializada e consolidada em solo brasileiro, ganhou o motor OM-326 seguido pelo OM-314 a Diesel todos da Mercedes Benz, que recebeu diversos upgrades sendo atualizado ano a ano, dando ao projeto fama de robusto e eficiente Off Road. Em 1993 encerra a fabricação com motores MB, e em 1994 passa a ser equipado com o motor Toyota a Diesel 14B, que acompanhou o Toyota Bandeirante 2001 até o fim de sua produção.

No mercado, o modelo em todas as suas configurações de carroceria, até o ano final da década de 1970, tinha o número de unidades emplacadas inferior aos produtos do catálogo Rural Picape/ F-75 e Rural Carroceria fechada. A partir do início da década de 1980, com a desatualização evidente do Ford F-75, o Toyota bandeirante assume definitivamente a liderança do mercado dos fora de estradas aqui no Brasil.

O utilitário Toyota, também foi um dos preferidos para serviços pesados na construção civil, em oficinas de manutenção de máquinas pesadas e regiões portuárias, por ser um veículo a Diesel com uma grande versatilidade na cidade e em terrenos acidentados, podendo carregar grandes motores e peças, em curtas ou longas distância com uma excelente relação custo benefício.

A unidade aqui da nossa matéria é um Toyota bandeirante 4X4 Cabine dupla, azul, na rara carroceria 4 portas do ano de 2001, um modelo destinado a colecionadores, mas que ainda é considerado atualizado como utilitário para o dia a dia nos padrões atuais.

Desempenho

Estabilidade –  Não era um veículo desenvolvido para o asfalto, mesmo assim dentro da realidade de um Off Road, tinha uma boa relação entre segurança e carga.

Motor –  O motor a Diesel 14B de 96 cv, era robusto, confiável e muito eficiente.

Câmbio –  O câmbio manual de 5 velocidades, era de engates precisos, que surpreendia em relação as versões do início da década de 1980.

Retomadas e ultrapassagens – Com um motor com bastante fôlego, mesmo com carga máxima cumpria seu papel de utilitário.

Consumo –  Na versão a Diesel fazia 9 km/l na cidade, o grande diferencial ficava para pouca variação de consumo com carga máxima de 1100 kg.

Acabamento Externo

Faróis –  Faróis quadrados de lentes planas;

Setas dianteiras – Posicionadas acima dos para-lamas;

Para – choques –  Em lâminas de aço carbono e cor preto, acoplados diretamente ao chassi;

Faróis de neblina – Não;

Grade de ar do motor – Em aço carbono na cor preto;

Retrovisores Externos – quadrado com suporte em haste, e ajuste manual;

Frisos – Não;

Rodas – De aço 215/80R16;

Maçanetas – Na cor grafite;

Logo – “Bandeirante”, Na tampa lateral dianteira;

Lanterna Traseira – Tricolor com luz de ré;

Bagageiro – Carroceria, com opção em madeira ou aço;

Teto Solar – Não;

Limpador do vidro traseiro – Não;

Acabamento interno e Instrumentos

Painel – Com mostradores em escala 180°;

Conta – giros – Sim;

Acabamento do painel – Em aço na cor da cabine e moldura dos mostradores cinza;

Volante – Espumado de três raios;

Sistema de som – Não;

Ventilador – Sim;

Ar – condicionado – Não;

Ar –  quente – Sim;

Luz de leitura – Não;

Relógio – Analógico;

Acendedor de cigarros – Sim;

Cinzeiro – Sim;

Acionamento dos vidros – Manual basculante;

Sistema de travamento das portas – Mecânico;

Ajuste dos retrovisores externos – Manual;

Acabamento dos bancos – Em courvin;

Acabamento das portas – Em courvin;

Luz de Sinalização no rodapé das portas – Não;

Banco traseiro – Sem acessórios;

Encosto de cabeça – Não;

Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Não;

Assoalho – Emborrachado;

Porta-malas – Carroceria em aço;

Ficha Técnica – Toyota Bandeirante 2001

Carroceria – Picape cabine dupla;

Porte – Médio;

Portas – 4;

Motor –  14B 3.7;

Cilindros – 4 em linha;

Válvulas por cilindro – 2;

Posição – longitudinal;

Combustível – Diesel;

Potência – 96 cv;

Peso Torque – 85,7 kg/kgfm;

Cilindrada – 3661 cm³;

Torque máximo – 24,4 kgfm a 2200 rpm;

Potência Máxima – 3400 rpm;

Tração – Integral temporária;

Alimentação –  Injeção direta;

Direção – Hidráulica;

Câmbio – Manual de 5 velocidades com alavanca no assoalho;

Embreagem – Monodisco a seco;

Freios – Disco ventilado nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras;

Peso – 2090 kg;

Suspensão dianteira – Eixo rígido – Fixe de molas semielípticas;

Suspensão traseira – Eixo rígido – Fixe de molas semielípticas;

Comprimento – 5300 mm;

Distância entre-eixos – 3355 mm;

Largura – 1715 mm;

Altura – 2000 mm;

Aceleração de 0 a 100 – 30 Segundos;

Velocidade máxima – 125 km/h;

Consumo: Cidade 9 km/l – Estrada 12 km/l;

Autonomia: Cidade 567 km – Estrada 756 km;

Porta malas – 1400 Litros;

Carga útil – 1100 kg;

Tanque de combustível – 63 Litros;

Valor atualizado Aproximado – R$ 223.498,00;

Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.

O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos brasileiros.

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