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Toyota Corona, o médio japonês com desempenho e conforto de um executivo

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O Toyota Corona desembarcou no Brasil no início da década de 1990, importado direto do Japão, em meio a febre dos importados. Um modelo de porte médio, com desempenho, conforto, e com muitos instrumentos de um carro de luxo de grande porte.

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O espaço interno impressionava, já o visual da carroceria, era bem discreto mesmo para a época. Ao dirigir o modelo, a sensação era que estávamos pilotando um carro de elite de grande porte, rápido, confortável, macio e muito resistente.

Equipado com o motor 2.0 de 16V 3S-FE de 126 cv, alcançava velocidade final real de 198 km/h e aceleração de 0 a 100 em 10,5 segundos com câmbio manual, já com câmbio automático, chegava a 194 km/h de velocidade final e aceleração de 0 a 100 em 12,5 segundos. Mas o que mais chamava a atenção era o giro do motor em altas rotações e o equilíbrio do carro em altas velocidades, um verdadeiro navegador silencioso.

Infelizmente o modelo teve vida curta, em 1998 deixou de ser comercializado no Brasil, o motivo era a briga no quintal de casa com o irmão Corolla, que entregava basicamente os mesmos equipamentos e com um dimensões internas bem próximas, mas com um preço mais acessível. Forçando a montadora a decidir apenas por um projeto.

A unidade aqui da matéria é um Toyota Corona GLi Automático 2.0 16V Verde metálico do ano de 1997. Um modelo direcionado para colecionadores.

Desempenho

Estabilidade –  O conjunto, do projeto Toyota, era eficiente e equilibrado, conseguia unir segurança e conforto, mesmo em curvas de alta e em retas em altas velocidades.

Motor – Utilizando o motor  2.0 de 16V 3S-FE de 126 cv, entregava um bom desempenho para o dia a dia, confiável e exigia pouca manutenção.

Câmbio – O câmbio Automático de 4 marchas, era eficiente, com trocas macias sem trancos.

Retomadas e ultrapassagens – O motor 3S-FE 2.0 16V, tinha um bom fôlego, era elástico e respondia rápido ao acelerador.

Consumo –  Para um modelo de médio porte, fazer 9,5 km/l na cidade, era considerado um modelo econômico para a época.

Acabamento Externo

Faróis – Retangulares de lentes planas, levemente chanfrados nas extremidades;

Setas dianteiras – Embutidas no mesmo conjunto dos faróis;

Para – choques –  Envolventes na cor da carroceria;

Faróis de neblina – Não;

Grade de ar do motor – Com moldura na cor da carroceria;

Retrovisores Externos – Panorâmicos, com ajuste elétrico interno;

Frisos – Emborrachado em toda a extensão lateral;

Rodas – De liga – leve 185/60 R14;

Maçanetas – Embutidas na porta;

Logo – “Toyota Corona” Na tampa do porta – malas;

Lanterna Traseira – Tricolor com luz de ré;

Bagageiro – Não;

Teto Solar – Opcional;

Limpador do vidro traseiro – Não;

Acabamento Interno e Instrumentos

Painel – Com mostradores em escala circular – mph e km/h;

Conta – giros – Sim;

Acabamento do painel – Em vinil nas cores, grafite e cinza;

Volante – Espumado de 4 raios estilo executivo;

Sistema de som – Sim;

Ventilador – Sim;

Ar – condicionado – Sim;

Ar –  quente – Sim;

Luz de leitura – Sim;

Relógio – Digital;

Acendedor de cigarros – Sim;

Cinzeiro – Sim;

Acionamento dos vidros – Elétrico nas 4 portas;

Sistema de travamento das portas – Elétrico central;

Ajuste dos retrovisores externos – Elétricos;

Acabamento dos bancos – Em couro;

Acabamento das portas – Em couro;

Luz de Sinalização no rodapé das portas – Não;

Banco traseiro – Com encosto de cabeça, e cinto de segurança de três pontos para dois passageiros;

Encosto de cabeça – Para 4 passageiros;

Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Sim;

Assoalho – Acarpetado;

Porta-malas – Acarpetado;

Ficha Técnica – Toyota Corona – Versão GLi 1997

Carroceria – Sedã;

Porte – Médio;

Portas – 4;

Motor – 3S-FE – 2.0;

Cilindros – 4 em linha;

Válvulas por cilindro – 4;

Posição – Transversal;

Combustível – Gasolina;

Potência – 126 cv;

Peso Torque – 68,7 kg/kgfm;

Cilindrada – 1998 cm³;

Torque máximo – 18,2 kgfm a 4400 rpm;

Potência Máxima – 5600 rpm;

Tração – Dianteira;

Alimentação –  Injeção Multiponto;

Direção – Hidráulica;

Câmbio – Automático de 4 marchas, com alavanca do assoalho;

Embreagem – Conversor de torque;

Freios – Freio ABS, a disco ventilado nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras;

Peso – 1250 kg;

Suspensão dianteira – Independente, McPherson – Mola helicoidal;

Suspensão traseira – Independente, McPherson – Mola helicoidal;

Comprimento – 4530 mm;

Distância entre – eixos – 2580 mm;

Largura – 1700 mm;

Altura – 1410 mm;

Aceleração de 0 a 100 – 12,5 Segundos;

Velocidade máxima – 194 km/h;

Consumo: Cidade 9,5 km/l – Estrada 13 km/l;

Autonomia: Cidade 475 km – Estrada 650 km;

Porta malas – 440 Litros;

Carga útil – Não informado;

Tanque de combustível – 50 Litros;

Valor atualizado Aproximado – R$ 228.880,00;

Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.

Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos brasileiros.

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