O Opala Comodoro customizado aqui da nossa matéria, é do ano de 1979, passou por um processo de restauração e customização, tanto na mecânica quanto no acabamento deixando o top de linha da Chevrolet mais valente e elegante.
A beleza do carro começa pelo conjunto de cores, Marrom Araucária e teto em vinil preto, no acabamento interno a tradicional cor marrom, mas acrescentado bancos em couro estilo poltrona e volante esportivo. O exemplar também recebeu um generoso upgrade em toda a mecânica, siga a lista abaixo.
O motor 4.1 de 6 cilindros passou a gerar 282 cv, com válvula inox Manley 1,94/1,60 – Biela de Silverado – Pistões forjados IASA 0.40 – Comando Iskenderian 298° – Tuchos mecânicos Crower – Bomba óleo retrabalhada Schadek. Prisioneiros balan. ARP 7/16 – Vareta válvulas Comp Cams – Engrenagem distr. Bronze Crower – Embreagem heavy duty 1000lbs – Ignicão MSD – Distribuidor MSD – Motor de partida V8 – Bateria AC/Delco (ainda na garantia) – Coletor escape Silempro em inox – Escapamento completo em inox – Silenciador inox Silempro – Linha de combustível nova – Freio a disco nas 4 rodas – Câmbio Clark CL 2205B. Novo diferencial Dana 44 – Kit molas/pratos/travas Iskenderiam – Balanceiros inox roletados Crower – Amortecedores Bilstein – Isolamento acústico interno – Bancos e forros Rallye Design – Rodas novas fabricadas sob medida – Pneus Cooper Cobra novos.
O Opala Comodoro customizado, em sua configuração original, no ano de 1979, teve seu último ano como versão top de linha, era estava entre os 4 veículos de passeio mais caros em solo brasileiro. Mesmo hoje coo um colecionável, estando em sua configuração de fábrica ou customizado, pode chegar fácil a $28.000 dólares.
Desempenho
Estabilidade – O conjunto do projeto, dava ao carro uma boa estabilidade, mas se tratando de um modelo de grande porte ainda com estrutura da década de 1970, com uma suspensão muito macia, era sempre bom ficar atento em curvas de alta, Com novo upgrade de suspensão se tornou bem mais estável.
Motor – Utilizando o motor Chevrolet 4100 250- S, conseguia unir confiança, robustez e velocidade final.
Câmbio – O câmbio manual de 4 velocidades, tinha relações longas, deixava o carro confortável para dirigir tanto na estrada quanto na cidade.
Retomadas e ultrapassagens – Com um motor com bom fôlego e um câmbio descomplicado o carro era seguro e eficiente.
Consumo – Para um motor de 6 cilindros de um carro de grande porte, fazer 6 km/l na cidade era uma grande virtude para a época.
Acabamento Externo
Faróis – Redondos de lentes boleadas, embutido com recuo em uma moldura preta;
Setas dianteiras – Embutidas nos para – lamas;
Para – choques – Em lâminas de aço carbono cromadas;
Faróis de neblina – Sim;
Grade de ar do motor – Dividida em quatro partes;
Retrovisores Externos – Cromado, redondos;
Frisos – Metálico em todo o rodapé da extensão lateral do carro;
Rodas – Rodas 215/65 R15 na dianteira e 235/60 R15 na traseira;
Maçanetas – Cromadas;
Logo – “4100″, na lateral do para-lama dianteiro;
Lanterna Traseira – Bicolor redonda, dupla na horizontal;
Bagageiro – Não;
Teto Solar – Não;
Limpador do vidro traseiro – Não;
Acabamento Interno e Instrumentos
Painel – Com mostradores em escala circular;
Conta – giros – Sim;
Acabamento do painel – Em courvin e aço na cor marrom;
Volante – Esportivo;
Sistema de som – Sim;
Ventilador – Sim;
Ar – condicionado – Opcional;
Ar – quente – Sim;
Luz de leitura – Não;
Relógio – Analógico, entre os mostradores;
Acendedor de cigarros – Sim;
Cinzeiro – Sim;
Acionamento dos vidros – Manual basculante;
Sistema de travamento das portas – Mecânico;
Ajuste dos retrovisores externos – Manual;
Acabamento dos bancos – Estilo poltrona em couro;
Acabamento das portas – Em couro;
Luz de Sinalização no rodapé das portas – Sim;
Banco traseiro – Estilo poltrona;
Encosto de cabeça – Para dois passageiros, nos bancos dianteiros;
Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Não;
Assoalho – Acarpetado;
Porta-malas – Acarpetado;
Ficha Técnica – Opala Comodoro 4.1 1979 – Na configuração original de fábrica
Carroceria – Cupê;
Porte – Grande;
Portas – 2;
Motor – 4100 Cód 250-S;
Cilindros – 6 em linha;
Válvulas por cilindro – 2;
Posição – Longitudinal;
Combustível – Gasolina;
Potência – 171 cv;
Peso Torque – 36,0 kg/kgfm;
Cilindrada – 4093 cm³;
Torque máximo – 32,5 kgfm a 2600 rpm;
Potência Máxima – 4800 rpm;
Tração – Traseira;
Alimentação – Carburador;
Direção – Hidráulica;
Câmbio – Manual de 4 velocidades com alavanca no assoalho;
Embreagem – Monodisco a seco;
Freios – Freio a disco sólido nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras;
Peso – 1170 kg;
Suspensão dianteira – Independente, Braços sobrepostos – Mola helicoidal;
Suspensão traseira – Eixo rígido – Mola helicoidal;
Comprimento – 4671 mm;
Distância entre-eixos – 2667 mm;
Largura – 1758 mm;
Altura – 1359 mm;
Aceleração de 0 a 100 – 11,7 Segundos;
Velocidade máxima – 190 km/h;
Consumo: Cidade 6 km/l – Estrada 8 km/l;
Autonomia: Cidade 324 km – Estrada 432 km;
Porta malas – 430 Litros;
Carga útil – Não informado;
Tanque de combustível – 54 Litros;
Valor atualizado Aproximado – R$ 337.301,00;
Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.
O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos brasileiros.