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Fusca preto, mão inglesa, produzido na Alemanha e exportado para o mundo

Fusca preto
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O  Fusca preto em muitos países da Europa e Ásia, era a cor mais procurada entre as décadas de 1940 e 1960, uma tendência de mercado que não atingia apenas a família VW, mas o mercado automobilístico em geral na época.

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Já o Fusca mão inglesa, produzido na Alemanha, foi largamente exportado para países com o volante do lado direito, como os integrantes do Reino Unido incluindo Austrália e Nova Zelândia, e alguns países da Ásia, como Singapura, Índia e Indonésia. Segue abaixo a lista de países por continente que utilizam a chamada mão inglesa.

África: África do Sul, Comores, Malauí, Moçambique, Namíbia, Quênia, Suazilândia, Tanzânia, Zimbábue, Uganda e Ilhas Maurício. América: Bahamas, Barbados, Granada, Ilhas Cayman, Ilhas Virgens Americanas, Ilhas Virgens Britânicas, Jamaica, Santa Lúcia, Trinidad e Tobago, Guiana, Ilhas Malvinas e Suriname.

Ásia: Brunei, Butão, Singapura, Índia, Indonésia, Japão, Malásia, Maldivas, Nepal, Paquistão, Tailândia e Timor-Leste. Europa: Chipre, Irlanda, Malta e Reino Unido. Oceania: Austrália, Ilhas Salomão, Nova Zelândia e Papua-Nova Guiné.

A unidade aqui da matéria, é um Volkswagen Fusca preto 1966, mão inglesa com teto solar, produzido na Alemanha, chegou ao Brasil pelas mãos de colecionadores, amantes do besouro.

Desempenho

Estabilidade – O conjunto carroceria, chassi e suspensão, era relativamente eficiente, considerando a tecnologia da época. Em curvas de alta com o piso molhado, era sempre bom o motorista ficar atendo, a saídas de pista, em retas se mantinha estável em velocidades até de 80 km/h.

Motor – O motor Volkswagen Boxer 1300, já utilizava na Europa o Sistema elétrico de 12 volts, era de manutenção descomplicada e de baixo custo, mas em meses mais quentes, era necessário estar em dia com as manutenções de platinado e bobina.

Câmbio – Em 1966, ao contrário do nosso fusca que ainda estava em processo de sincronização do câmbio, na Alemanha o câmbio já era 100% sincronizado.

Retomadas e ultrapassagens – Atendia as expectativas para um compacto da década de 1960, mas era sempre bom o motorista negociar bem as ultrapassagens.

Consumo –  Para um motor 1300 a gasolina de um modelo compacto, o Fusca preto, fazia em média 8 km/l na cidade estava dentro do esperado, mais detalhes na ficha técnica no final da matéria.

Acabamento Externo

Faróis –  Redondos de lentes boleadas;

Setas dianteiras – Posicionadas sobre os para-lamas;

Para – choques –  Em lâminas de aço carbono cromados;

Faróis de neblina – Não;

Grade de ar do motor – Entrada de ar forçada sobre a tampa do motor;

Retrovisores Externos– Estilo bracinho, cromado;

Frisos – Metálico em toda a extensão lateral;

Rodas – Rodas de aço tradicionais da família VW, com calotas cônicas cromadas;

Maçanetas – cromadas;

Logo – “VW” na tampa do motor;

Lanterna Traseira – Bicolor sem luz de ré;

Bagageiro – Não;

Teto Solar – Sim;

Limpador do vidro traseiro – Não;

Acabamento Interno e Instrumentos

Painel – Com mostradores básicos em escala circular;

Conta – giros – Não;

Acabamento do painel – Em aço na cor da carroceria;

Volante – De plástico injetado de dois raios, e haste cromada ao centro para acionamento da buzina;

Sistema de som – Não;

Ventilador – N/D;

Ar – condicionado – Não;

Ar –  quente – Sim;

Luz de leitura – Não;

Relógio – Não;

Acendedor de cigarros – Sim;

Cinzeiro – Sim;

Acionamento dos vidros – Manual basculante;

Sistema de travamento das portas – Mecânico;

Ajuste dos retrovisores externos – Manual;

Acabamento dos bancos – Em courvin;

Acabamento das portas – Em courvin;

Luz de Sinalização no rodapé das portas – Não;

Banco traseiro – Sem acessórios;

Encosto de cabeça – Não;

Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Não;

Assoalho – Acarpetado;

Porta-malas – Emborrachado;

Ficha Técnica – Fusca preto, mão inglesa

Carroceria – Sedã;

Porte – Compacto;

Portas – 2;

Motor –  Volkswagen Boxer 1300;

Cilindros – 4 opostos na horizontalmente;

Válvulas por cilindro – 2;

Posição – Longitudinal;

Combustível – Gasolina;

Potência – 46 cv;

Peso Torque – 86,7 kg/kgfm;

Cilindrada – 1285 cm³;

Torque máximo – 9 kgfm a 2800 rpm;

Potência Máxima – 4600 rpm;

Tração – Traseira;

Alimentação –  Carburador;

Direção – Simples;

Câmbio – Manual de 4 velocidades com alavanca no assoalho;

Embreagem – Monodisco a seco;

Freios – Freio a tambor nas 4 rodas;

Peso – 780 kg;

Suspensão dianteira – Independente, braços arrastados – Barra de torção;

Suspensão traseira – Independente semi-eixo oscilante – Barra de torção;

Comprimento – 4070 mm;

Distância entre-eixos – 2400 mm;

Largura – 1540 mm;

Altura – 1500 mm;

Aceleração de 0 a 100 – 45 Segundos;

Velocidade máxima – 105 km/h;

Consumo: Cidade 8 km/l – Estrada 12 km/l;

Autonomia: Cidade 328 km – Estrada 492 km;

Porta malas – 141 Litros;

Carga útil – 380 kg;

Tanque de combustível – 41 Litros;

Valor atualizado Aproximado – R$ 81.199,00;

Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.

O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos brasileiros.

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