Traduzindo para o português, Pagoda significa “pagode”, uma referência aos telhados curvos dos templos do Extremo Oriente, foi o nome popular carinhosamente dado pelos fãs da montadora alemã no início da década de 1960
A unidade aqui da matéria é um Mercedes Benz Pagoda 250 SL 1967, com interior em couro original na cor caramelo, um conversível com capota de lona e e capota rígida integra. Como sempre cito nas matérias sobre o modelo, a incrível qualidade e a beleza que a montadora emprega no acabamento interno, facilmente identifica como uma marca de elite.
No ano de 2018 no programa de TV do History Channel, Louco por carros, o apresentador Danny Koker, proprietário da empresa de restauração Count’s Kustoms, disse a seguinte frase. “Somos loucos por nossos carros norte americanos, mas não tem como não admirar a robustez e a qualidade de uma Mercedes – Benz, o povo alemão sabe construir carros”.
Mas para você andar neste conversível de 2 lugares, de uma marca de elite, a 200 km/h, teria que desembolsar R$ 415.356,00, em valores atualizados para o primeiro semestre de 2021, sem contar valores de taxas de importação da época.
Desempenho
Estabilidade – O conjunto, carroceria, chassi e suspensão, ainda era um dos mais atualizados da época , muito eficiente em curvas de alta, e em retas em velocidades acima de 180 km/h entregava um ótima velocidade de cruzeiro.
Motor – Utilizando o motor Mercedes 2.8, entregava bons 170 cv, era confiável, mas as manutenções eram de alto custo.
Câmbio – Automático, era eficiente e exigia pouca manutenção.
Retomadas e ultrapassagens – O potente motor de 2778 cm³, deixava o carro seguro e muito eficiente.
Consumo – Para um gigante com motor 2.8 de 6 cilindros, atendia as expectativas, fazendo, 8.5 km/l na cidade, conforme mostra ficha técnica completa no final do post.
Acabamento Externo
Faróis – De lentes redondas boleadas, embutidos em uma moldura cromada.
Setas dianteiras – Posicionadas no conjunto dos faróis;
Para – choques – Em lâminas de aço carbono, cromados;
Grade de ar do motor – Cromada com a estrela da montadora;
Retrovisores – Metálicos com ajuste manual;
Frisos – Metálico em toda a extensão do rodapé do carro;
Rodas – Tradicionais Mercedes década de 1960/70 com calotas;
Maçanetas – Cromadas;
Logo – “280 SL” na tampa do porta malas;
Lanterna Traseira – Tricolor com luz de ré;
Bagageiro – Não;
Teto Solar – Não – Modelo conversível;
Limpador do vidro traseiro – Não;
Acabamento Interno e Instrumentos
Painel – Com diversos mostradores em escala circular, com molduras cromadas;
Conta – giros – Sim;
Acabamento do painel – Em metal e couro;
Volante – De plástico injetado preto de dois raios, e arco metálica para acionamento da buzina;
Sistema de som – Sim;
Ventilador – Sim;
Ar – condicionado – Sim;
Ar – quente – Sim;
Luz de leitura – Não;
Relógio – Analógico;
Acendedor de cigarros – Sim;
Cinzeiro – Sim;
Acionamento dos vidros – Manual basculante;
Sistema de travamento das portas – Mecânico;
Ajuste dos retrovisores externos – Manual;
Acabamento dos bancos – Em couro;
Acabamento das portas – Em couro;
Luz de Sinalização no rodapé das portas – Não;
Banco traseiro – Sem acessórios;
Encosto de cabeça – Para dois passageiros nos bancos dianteiros;
Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Não;
Assoalho – Acarpetado;
Porta-malas – Acarpetado;
Ficha Técnica – Mercedes Benz Pagoda 280 SL 1967 automática
Carroceria – (W113) Pagode Cabriolet;
Porte – Médio;
Portas – 2;
Motor – Cód M 130 2.8;
Cilindros – 6 em linha;
Válvulas por cilindro – 2;
Posição – Longitudinal;
Combustível – Gasolina;
Potência – 170 cv;
Peso Torque – N/D kg/kgfm;
Cilindrada – 2778 cm³;
Torque máximo – 24 kgfm a 3600 rpm;
Potência Máxima – 5750 rpm;
Tração – Traseira (RWD);
Alimentação – Bosch mechanical fuel injection;
Direção – Hidráulica;
Câmbio – Automático;
Embreagem – Conversor de torque;
Freios – Freio a disco nas 4 rodas;
Peso – 1360 kg;
Suspensão dianteira – Coil springs. Double wishbones. Anti-roll bar;
Suspensão traseira – Coil springs;
Comprimento – 4285 mm;
Distância entre-eixos – 2400 mm;
Largura – 1760 mm;
Altura – 1320 mm;
Aceleração de 0 a 100 – 9 Segundos;
Velocidade máxima – 200 km/h;
Consumo: Cidade 8,5 km/l – Estrada 12.2 km/l;
Autonomia: Cidade N/D km – Estrada N/D km;
Porta malas – N/D Litros;
Carga útil – Não informado;
Tanque de combustível – 82 Litros;
Valor atualizado Aproximado – R$ 415.356,00, sem contar valores de taxas de importação da época.;
Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.
O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos brasileiros.