Com um acabamento interno simplesmente fantástico, direção hidráulica, vidros elétricos, ajuste elétrico dos retrovisores, e um pacote de opcionais, bastante interessante, tornavam o Comodoro um verdadeiro executivo
Em 1980 nasce a frente quadrada, no ano seguinte o modelo ganha novo acabamento interno. Em 1985 a versão top de linha o Diplomata, ganha luzes de longo alcance, posicionadas ao lado dos faróis, e com o comercial de TV em 1987, com o maestro Diogo Pacheco, toda a geração entre 1985 e 1987, passou a ser popularmente chamada de Opala Maestro.
A versão Comodoro não trazia as luzes de longo alcance ao lado dos faróis, mesmo assim a versão, Opala Comodoro 4 portas 2.5 1987, se tornou uma compra bastante interessante.
As versão top de linha Diplomata, mesmo sem os opcionais, e com o motor de 4 cilindros, ainda custava mais caro que a versão Comodoro com todos os opcionais.
Opala Comodoro 4 portas 2.5 1987, trazia de série, direção hidráulica, conta – giros, e um pacote de opcionais aberto, onde o comprador, tinha a liberdade de escolher os itens desejados.
A unidade aqui da matéria tem como opcional, vidros elétricos, ajuste elétrico dos retrovisores. Mas o proprietário, poderia escolher ainda travas elétricas, ar – condicionado, e para os mais exigentes, motor 6 cilindros.
O acabamento interno, em tons marrom, era um show a parte. Quem viveu a década de 1980, e via parado em uma garagem um modelo zero km, com certeza imaginava. Aqui tem uma família rica e de muito bom gosto.
Desempenho
Estabilidade – O conjunto, carroceria, chassi e suspensão, dava ao carro uma boa estabilidade, mesmo sendo um projeto desenvolvido no final da década de 1960, recebeu diversos upgrades no passar dos anos, e ainda era considerado atualizado para a década de 1980.
Motor – Utilizando o motor Chevrolet 2.5, era robusto, confiável e com um giro bastante estável em baixas e médias rotações. Outra virtude, era que mesmo com 5 adultos e porta malas cheio o 4 cilindros mantinha um bom fôlego.
Mas o custo das manutenções preventivas e corretivas de um modelo 0 km, ainda eram considerados de alto para o padrão brasileiro.
Câmbio – O câmbio manual de 5 velocidades, entregava engates macios e precisos, e exigia pouca manutenção.
Retomadas e ultrapassagens – Com um motor elástico com muito fôlego, que respondia muito bem ao pedal do acelerador, era seguro e confiável.
Consumo – Para um modelo de grande porte a álcool fazer em média 6,5 km/l na cidade, era um grande virtude para a época, mais detalhes na ficha técnica no final do post.
Acabamento Externo
Faróis – Quadrados de lentes planas;
Setas dianteiras – Embutidas no mesmo conjunto dos faróis;
Para – choques – Em lâminas de aço carbono cromados, com friso emborrachado;
Faróis de neblina – Não;
Grade de ar do motor – Com frisos na horizontal na cor prata;
Retrovisores Externos – Panorâmicos com ajuste elétrico ;
Frisos – Emborrachado em toda a extensão lateral do carro, com detalhe cromado e o logo “Comodoro”;
Rodas – De liga-leve 195/70 R14;
Maçanetas – Embutidas na porta;
Logo – “Chevrolet”, na tampa do porta-malas;
Lanterna Traseira – Tricolor com luz de ré;
Bagageiro – Não;
Teto Solar – Não;
Limpador do vidro traseiro – Não;
Acabamento Interno e Instrumentos
Painel – Com mostradores em escala quadrada;
Conta – giros – Sim;
Acabamento do painel – Em vinil na cor marrom e grafite;
Volante – Espumado de dois raios;
Sistema de som – Sim;
Ventilador – Sim;
Ar – condicionado – Opcional;
Ar – quente – Sim;
Luz de leitura – Sim;
Relógio – Digital;
Acendedor de cigarros – Sim;
Cinzeiro – Sim;
Acionamento dos vidros – Elétrico;
Sistema de travamento das portas – Elétrico;
Ajuste dos retrovisores externos – Interno elétrico;
Acabamento dos bancos – Em fino tecido aveludado;
Acabamento das portas – Em vinil e tecido aveludado;
Luz de Sinalização no rodapé das portas – Sim;
Banco traseiro – Com encosto de cabeça para dois passageiros e apoio para o braço;
Encosto de cabeça – Para quatro passageiros com regulagem de altura;
Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Sim;
Assoalho – Acarpetado;
Porta-malas – Acarpetado;
Ficha Técnica – Opala Comodoro 2.5 1987
Carroceria – Sedã;
Porte – Grande;
Portas – 4;
Motor – 2.5 Cód 151;
Cilindros – 4 em linha;
Válvulas por cilindro – 2;
Posição – Longitudinal;
Combustível – Álcool;
Potência – 88 cv;
Peso Torque – 65,5 kg/kgfm;
Cilindrada – 2471 cm³;
Torque máximo – 19,4 kgfm a 2000 rpm;
Potência Máxima – 4000 rpm;
Tração – Traseira;
Alimentação – Carburador;
Direção – Hidráulica;
Câmbio – Manual de 5 velocidades, com alavanca no assoalho;
Embreagem – Monodisco a seco;
Freios – Freio a disco sólido nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras;
Peso – 1270 kg;
Suspensão dianteira – Independente, Braços sobrepostos – Mola helicoidal;
Suspensão traseira – Eixo rígido, barra panhard – Mola helicoidal;
Comprimento – 4784 mm;
Distância entre-eixos – 2667 mm;
Largura – 1766 mm;
Altura – 1365 mm;
Aceleração de 0 a 100 – 16,3 Segundos;
Velocidade máxima – 155 km/h;
Consumo: Cidade 6,5 km/l – Estrada 9 km/l;
Autonomia: Cidade 546 km – Estrada 756 km;
Porta malas – 376 Litros;
Carga útil – 420 kg;
Tanque de combustível – 84 Litros;
Valor atualizado Aproximado – R$ 179.589,00;
Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.
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