No final da década de 1970, outro fora de série o Ford Rural, havia se despedido do mercado, a opção de Jipe com capota de aço, ficou exclusiva para o Toyota Bandeirante, que reinou nas regiões desérticas e atoleiros do Brasil.
Empresas de construção civil que realizavam grandes obras no início da década de 1980, como hidrelétricas, complexas malhas rodoviárias, implantação e manutenção de óleo dutos, eram unanimes na hora da escolha de um utilitário com carroceria coberta.
Algumas empresas chegavam a ariscar no SUV Chevrolet Veraneio, mas como a própria montadora especificava, era um utilitário para zona rural e área urbana, o uso continuo em situações Off Road, ocasionavam diversos problemas estruturais, com rompimento do eixo traseiro e fraturas nas conexões da carroceria com o chassi.
O modelo Toyota Bandeirante OJ50 LV 1983, além de oferecer um eficiente motor a Diesel, foi um projeto desenvolvido com o foco em serviços fora de estrada, o tradicional pau pra toda a obra.
A unidade aqui da matéria, recebeu alguns acessórios bastante interessantes, para o conforto e a segurança no dia a dia dos apaixonados pelo modelo.
– Para-brisa do tipo laminado para aumento da segurança;
– Quatro amortecedores novos, Monroe-Rancho, a gás, auto ajustáveis;
– Freios dianteiros a disco (Toyota);
– Sistema de entrada de ar com snorkel incluído com o veiculo;
– Ar condicionado, com compressor (made in Japan) e evaporador genérico na cabine;
– Tapetes de isolamento acústico / térmico no piso na parte dianteira e traseira (Toyota Japan);
– Isolamento acústico no cofre do motor, no teto e laterais da cabine;
– Novos tapetes de borracha na cabine (Toyota);
– Sistema de som Sony Xplod + Subwoofer JL Audio;
– Troca das borrachas das 3 portas e vidros;
Desempenho
Estabilidade – Não era um veículo desenvolvido para o asfalto, mesmo assim dentro da realidade de um off Road, tinha uma boa relação entre segurança e carga.
Motor – O motor a Diesel Mercedes-Benz OM-314 de 95,3 cv, era robusto, confiável e muito eficiente.
Câmbio – O câmbio manual de 4 velocidades, não era de engates tão precisos, mas era robusto e atendia as necessidades de um fora de estrada.
Retomadas e ultrapassagens – Com um motor com bastante fôlego, mesmo com carga máxima cumpria seu papel de utilitário.
Consumo – Na versão a Diesel fazia 7 km/l na cidade, o grande diferencial ficava para pouca variação de consumo com carga máxima.
Acabamento Externo
Faróis – Faróis redondos de lentes boleadas;
Setas dianteiras – Posicionadas acima dos para-lamas;
Para – choques – Em lâminas de aço carbono e cor preto, acoplados diretamente ao chassi, com guincho elétrico;
Faróis de neblina – Não;
Grade de ar do motor – Em aço com moldura na cor branca;
Retrovisores Externos – Quadrado com suporte em haste;
Frisos – Não;
Rodas – De aço 265/70 R16 – As originais de fábrica;
Maçanetas – Na cor grafite;
Logo – “Bandeirante”, Na lateral do para-lama dianteiro;
Lanterna Traseira – Tricolor com luz de ré;
Bagageiro – Opcional;
Teto Solar – Não;
Limpador do vidro traseiro – Não;
Acabamento Interno e Instrumentos
Painel – Com mostradores em escala circular;
Conta – giros – Sim;
Acabamento do painel – Em aço na cor da cabine;
Volante – Espumado de três raios;
Sistema de som – Colocado como acessório pelo proprietário;
Ventilador – Sim;
Ar – condicionado – Colocado pelo proprietário;
Ar – quente – Sim;
Luz de leitura – Não;
Relógio – Analógico;
Acendedor de cigarros – Sim;
Cinzeiro – Sim;
Acionamento dos vidros – Manual basculante;
Sistema de travamento das portas – Mecânico;
Ajuste dos retrovisores externos – Manual;
Acabamento dos bancos – Em couro – Acabamento colocado pelo proprietário;
Acabamento das portas – N/D;
Luz de Sinalização no rodapé das portas – Não;
Banco traseiro – Sem acessórios;
Encosto de cabeça – Nos bancos dianteiros;
Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Não;
Assoalho – Emborrachado;
Porta-malas – Emborrachado;
Ficha Técnica – Toyota Bandeirante OJ50 LV 1983
Carroceria – Jipe;
Porte – Médio;
Portas – 2;
Motor – Mercedes-Benz OM-314 3.8;
Cilindros – 4 em linha;
Válvulas por cilindro – 2;
Posição – longitudinal;
Combustível – Diesel;
Potência – 95,3 cv;
Peso Torque – 65,8 kg/kgfm;
Cilindrada – 3784 cm³;
Torque máximo – 26 kgfm a 1800 rpm;
Potência Máxima – 2800 rpm;
Tração – Integral temporária;
Alimentação – Injeção direta;
Direção – Simples;
Câmbio – Manual de 4 velocidades com alavanca no assoalho;
Embreagem – Monodisco a seco;
Freios – A tambor nas quatro rodas;
Peso – 1710 kg;
Suspensão dianteira – Eixo rígido – Fixe de molas semielípticas;
Suspensão traseira – Eixo rígido – Fixe de molas semielípticas;
Comprimento – 3835 mm;
Distância entre-eixos – 2285 mm;
Largura – 1665 mm;
Altura – 1920 mm;
Aceleração de 0 a 100 – 29 Segundos;
Velocidade máxima – 107 km/h;
Consumo: Cidade 7 km/l – Estrada 12 km/l;
Autonomia: Cidade 364 km – Estrada 624 km;
Porta malas – 100 Litros;
Carga útil – Não informado;
Tanque de combustível – 52 Litros;
Valor atualizado Aproximado – R$ 232.183,00;
Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.
O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos brasileiros.