Monza 1996, o último ano de produção do médio de luxo da Chevrolet que fez história. Ele desembarcou no Brasil em 1982 na versão hatch, e logo de cara causou uma ótima impressão, a versão sedã que melhor emplacou no gosto dos brasileiros chegou em seguida.
Um derivado dos europeus, Vauxhall Cavalier e Opel Ascona. Durante toada a década de 1980, se destacou pelo visual moderno, a incrível qualidade do acabamento, e pelo motor que entregava, força, confiança e um torque muito suave, jamais visto em carros nacionais.
O nível de ruído interno e externo era um dos maiores diferencias do médio da Chevrolet, foi também o único motor nacional que entre os anos de 1984 e 1995 conseguiu ter a mesma confiança e robustez dos motores Volkswagen refrigerados a água.
As versões do Monza quadrado 1.8 a álcool entre os anos de 1985 e 1987, nitidamente superavam os motores AP 1.8 do Volkswagen Santana, situação que só se igualou em 1987 com a chegada dos motores 2.0 de ambas as montadoras.
Campeão absoluto de vendas, não apenas no seguimento dos médios, mas na tabela geral dos nacionais mais vendidos entre 1984 e 1986, fez pela primeira vez a líder de mercado Volkswagen tremer as pernas.
O início da década de 1990, a Chevrolet sentiu a necessidades de trazer um modelo mais atualizado para o mercados dos médios de luxo, porém optou em não manter mais o nome Monza, nascia a geração batizada como Chevrolet Vectra, que era apenas a nova geração dos modelos médios da Opel.
Desempenho
Estabilidade – O conjunto, carroceria, chassi e suspensão, dava ao carro uma ótima estabilidade, a Chevrolet incrivelmente conseguia unir, maciez e eficiência em uma mesma suspensão.
O motor – Equipado com o motor Chevrolet 2.0 a gasolina entregava ótimos 110 cv com torque máximo de 16,6 kgfm, era rápido e confiável.
Câmbio – O câmbio manual de 5 velocidades, era de engates macios e precisos, em trocas mais rápidas de marcha, se mantinha eficiente.
Retomadas e ultrapassagens – Mesmo sendo um modelo que pesava 1105 kg, era rápido e eficiente com aceleração de 0 a 100 em 14,6 segundos.
Consumo – Para um motor 2.0 com injeção monoponto a gasolina fazer 8 km/l na cidade estava dentro do esperado para a época, mais detalhes na ficha técnica no final do post.
Acabamento Externo
Faróis – Trapezoidais com luz de longo alcance na mesma lente;
Setas dianteiras – Embutidas no mesmo conjunto dos faróis;
Para – choques – Envolventes bicolor;
Faróis de neblina – Sim;
Grade de ar do motor – Em lâminas na horizontal na cor da carroceria;
Retrovisores Externos – Panorâmicos na cor da carroceria, com controle mecânico interno;
Frisos – Emborrachado em toda a extensão lateral do carro;
Rodas – 185/65 R14;
Maçanetas – Na cor grafite;
Logo – “Monza GLS”, Na tampa do porta–malas;
Lanterna Traseira – Fumê tricolor com luz de ré;
Bagageiro – Não;
Teto Solar – Não;
Limpador do vidro traseiro – Não;
Acabamento Interno e Instrumentos
Painel – Com mostradores em escala circular;
Conta – giros – Sim;
Acabamento do painel – Em vinil em tons grafite;
Volante – Espumado de três raios;
Sistema de som – Sim;
Ventilador – Sim;
Ar – condicionado – Sim;
Ar – quente – Sim;
Luz de leitura – Sim;
Relógio – Sim;
Acendedor de cigarros – Sim;
Cinzeiro – Sim;
Acionamento dos vidros – Elétrico;
Sistema de travamento das portas – Elétrico;
Ajuste dos retrovisores externos – Elétrico;
Acabamento dos bancos – Em fino tecido aveludado;
Acabamento das portas – Em vinil e tecido;
Luz de Sinalização no rodapé das portas – Não;
Banco traseiro – Com apoio para o braço, cinto de segurança de três pontos e encosto de cabeça vazado para dois passageiros;
Encosto de cabeça – Vazado para quatro passageiros;
Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Sim;
Assoalho – Acarpetado;
Porta-malas – Acarpetado;
Ficha Técnica – Monza 1996 GLS 2.0
Carroceria – Sedã;
Porte – Médio;
Portas – 4;
Motor – Chevrolet Família II 2.0;
Cilindros – 4 em linha;
Válvulas por cilindro – 2;
Posição – Transversal;
Combustível – Gasolina;
Potência – 110 cv;
Peso Torque – 66,57 kg/kgfm;
Cilindrada – 1998 cm³;
Torque máximo – 16,6 kgfm a 3200 rpm;
Potência Máxima – 5600 rpm;
Tração – Dianteira;
Alimentação – Injeção Monoponto;
Direção – Hidráulica;
Câmbio – Manual de 5 velocidades com alavanca no assoalho;
Embreagem – Monodisco a seco;
Freios – Freio a disco ventilado nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras;
Peso – 1105 kg;
Suspensão dianteira – Independente, McPherson – Mola helicoidal;
Suspensão traseira – Eixo de torção – Mola helicoidal;
Comprimento – 4493 mm;
Distância entre-eixos – 2574 mm;
Largura – 1668 mm;
Altura – 1346 mm;
Aceleração de 0 a 100 – 14,6 Segundos;
Velocidade máxima – 172 km/h;
Consumo: Cidade 8 km/l – Estrada 12,8 km/l;
Autonomia: Cidade 456 km – Estrada 729,6 km;
Porta malas – 565 Litros;
Carga útil – 475 kg;
Tanque de combustível – 57 Litros;
Valor atualizado Aproximado – R$ 145.356,00;
Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.
O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos brasileiros.
Eu tenho um é um ótimo carro.
Está a venda?
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