Monza GL 94 a versão de entrada do médio da Chevrolet chega com nova nomenclatura, substituindo o SL e com duas motorizações 1.8 e 2.0. Na teoria seria o pé de boi da família Monza, mas na prática trazia de série, vidros elétricos e direção hidráulica, na versão com motor 2.0, rodas de liga – leve e opcional para ar – condicionado.
1994 também marcou o último ano do Monza com motor 1.8, que indicava que a montadora iria descontinuar o médio de luxo, que encantou nas décadas de 1980 e 1990. No mesmo ano, foi o segundo maior número de unidades emplacadas da geração tubarão, com 62.994 carros vendidos.
Desempenho
Estabilidade – O conjunto, carroceria, chassi e suspensão, era muito eficiente e equilibrado, a Chevrolet conseguia unir conforto e segurança, tecnologia que poucas montadoras conseguiram entre as décadas de 1980 e 1990.
Motor – Utilizando o motor Chevrolet 2.0 de 116 cv, era rápido e muito confiável, em altas rotações tinha um torque bastante suave sem passar vibração para a carroceria, no início do projeto em 1984 ainda coma versão 1.8, foi considerado uma verdadeira revolução.
Câmbio – O câmbio de 5 velocidades era um dos mais eficientes do mercado, macio, eficiente e sem ruídos nas torcas de marchas.
Retomadas e ultrapassagens – Com um conjunto de motor e câmbio muito eficientes, o carro se tornava seguro mesmo com 5 adultos ou carga máxima de 475 kg.
Consumo – Para um motor de 4 cilindros a álcool de um carro de médio porte, fazer 6,5 km/l na cidade, era considerado dentro dos padrões para a década de 1990, maiores detalhes na ficha técnica no final do post.
Acabamento Externo
Faróis – Retangulares, chanfrados nas extremidades;
Setas dianteiras – Embutidas no mesmo conjunto dos faróis;
Para – choques – Evolventes na cor preto com um fino friso metálico;
Faróis de neblina – Não;
Grade de ar do motor – Em lâminas na horizontal;
Retrovisores Externos – Panorâmicos com ajuste mecânico interno;
Frisos – Lateral emborrachado em toda a extensão do carro;
Rodas – Rodas de liga – leve 185/70 R13 tradicionais família Chevrolet ;
Maçanetas – Na cor grafite;
Logo – “Monza GL”, na tampa do porta malas e o logo 2.0 E.F.I, na lateral do para – lama dianteiro;
Lanterna Traseira – Tricolor tradicionais da geração Monza Tubarão;
Bagageiro – Não;
Teto Solar – Não;
Limpador do vidro traseiro – Não;
Acabamento Interno e Instrumentos
Painel – Com mostradores básicos em escala circular;
Conta – giros – Não;
Acabamento do painel – Em vinil na cor preto;
Volante – Espumado e dois raios;
Sistema de som – Sim;
Ventilador – Sim;
Ar – condicionado – Não;
Ar – quente – Sim;
Luz de leitura – Não;
Relógio – Não;
Acendedor de cigarros – Sim;
Cinzeiro – Sim;
Acionamento dos vidros – Elétrico;
Sistema de travamento das portas – Mecânico;
Ajuste dos retrovisores externos – Mecânico interno;
Acabamento dos bancos – Em tecido plástico;
Acabamento das portas – Em vinil;
Luz de Sinalização no rodapé das portas – Não;
Banco traseiro – Sem acessórios;
Encosto de cabeça – Vazado para 4 passageiros;
Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Sim;
Assoalho – Acarpetado;
Porta-malas – Acarpetado;
Ficha Técnica – Monza GL 2.0 94
Carroceria – Sedã;
Porte – Médio;
Portas – 2;
Motor – Chevrolet Família ll 2.0;
Cilindros – 4 em linha;
Posição – Transversal;
Peso Torque – 62,5 kg/kgfm;
Tração – Dianteira;
Combustível – Álcool;
Alimentação – Injeção Monoponto;
Direção – Hidráulica;
Câmbio – Manual com alavanca no assoalho;
Embreagem – Monodisco a seco;
Freios – Freio a disco ventilado nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras;
Peso – 1125 kg;
Comprimento – 4493 mm;
Distância entre-eixos – 2574 mm;
Potência – 116 CV;
Cilindrada – 1998 cm³;
Torque máximo – 18 kgfm a 3200 rpm;
Potência Máxima – 5400 rpm;
Aceleração de 0 a 100 – 10,2 Segundos;
Velocidade máxima – 183 km/h;
Consumo: Cidade 6,5 km/l – Estrada 9,5 km/l;
Autonomia: Cidade 370,5 km – Estrada 541,5 km;
Porta malas – 656 Litros;
Carga útil – 475 kg;
Tanque de combustível – 57 Litros;
Valor atualizado Aproximado – R$ 118.925,00;
Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.
O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos brasileiros.
Meu pai tem um GL 94/95 2.0 Álcool desde 1996.
O carro é um capeta, mas bebe muito, porém, não deixo ele trocar!
Infelizmente, o acabamento das portas do GL eram muito frágeis e só são encontradas peças paralelas, mas mandarei fazer as estampas com o tecido de época (achei para comprar) e vou colocar luz de cortesia do Classic SE 1992.
Estou estudando trocar o painel dele pelo do GLS com conta-giros.
Aliás, o grafismo do 94/95 e 95/96 são de fundo amarelo, diferentemente do GL 1994 que é de fundo branco e o GL 1996 utiliza o mesmo painel do Kadett GLS 1997/1998 com conta-giros, mas que também é diferente do painel do Monza GLS 1994/1996.
É uma salada entender esses detalhes do painel do Monza, afinal, na década de 80, apesar de parecidos, o grafismo do SL/E era bem diferente do GLS, assim como SL e GL.
OBS: Nosso MONZA GL 94/95 é azul (nesta tonalidade) e duas portas.
As rodas eram diferentes (aquela mais básica do GL), eu transferi elas pro meu Corsa Sedan Joy 2006 e coloquei no lugar, as rodas do Kadett GSi / Monza GLS (1996).
Muito legais as matérias, parabéns!!!
E o Monza Club? Seria legal uma matéria dele.
Tive um Monza Club azul 2p 1994. Mesma mecânica do GL; o volante era do Classic/GLS. saudades o tubarão.
Olá pessoal,
Me chamo Sávio e tenho uma Blazer 2.2 1999 muito nova, o carro é uma das minhas paixões.
Posso enviar foto dela para vocês para uma matéria? Vocês acham interessante? Sempre leio as publicações de vocês e adoraria ver meu xodó aí no site.
Abraços!!!
Com certeza pode sim