No Brasil conhecida como kombi Corujinha, a versão com cabine dupla rodou pouco por aqui, mas hoje é um colecionável bastante procurado
Na versão a Diesel da década de 1980 era bastante comum Kombi com cabine dupla, mas não era uma tendência nacional, como a versão Kombi alemã cabine dupla de 1962.
O modelo alemão trazia basicamente a mesma configuração da nossa picape brasuca, pequenas diferenças como as setas dianteiras mais alongadas, desenho das rodas de aço e já utilizando os para – choques da Kombi cliper.
O número de Kombi cabine dupla emplacadas no Brasil, foi bastante modesto, mas quem viveu as décadas de 1970 e 1980, lembra das estatais de água e luz que usavam regularmente no setor de manutenção e atendimento ao cliente.
Desempenho
Estabilidade – O conjunto carroceria, chassi e suspensão, era relativamente eficiente, considerando a tecnologia da época. Em curvas de alta com o piso molhado era sempre bom o motorista ficar atendo a saídas de pista.
Motor – O motor Volkswagen Boxer 1500, entregava o desempenho suficiente para o transporte de passageiros e cargas na área urbana.
Câmbio – O câmbio de 4 velocidades não era dos mais eficiente, cumpria bem seu papel como um utilitário, mas após 12 ou 24 meses de uso a alavanca do câmbio apresentava folga, encaixes imprecisos ou impossíveis.
Retomadas e ultrapassagens – Para um utilitário das décadas de 1960 / 1970, cumpria seu papel, mas com carga máxima de 970 kg, era bom negociar bem as ultrapassagens.
Consumo – Para um motor de 4 cilindros ainda com tecnologia da década de 1960 fazer 5 ou 6 km/l na cidade era considerado dentro do esperado.
Acabamento Externo
Faróis – Redondos de lentes boleadas, embutidos em uma moldura cromada.
Setas dianteiras – Embutidas acima dos faróis;
Para – choques – Em aço carbono, estilo Kombi Cliper, na cor branca;
Faróis de neblina – Não;
Grade de ar do motor – Entrada de ar forçada pelas laterais;
Retrovisor Externo – Redondo branco com haste;
Frisos – Não;
Rodas – Rodas de aço tradicionais da família Kombi alemã pintadas na cor da branca, e calotas cônicas na cor da carroceria;
Maçanetas – Cromadas;
Logo – “VW” Na frete do veículo;
Lanterna Traseira – Em cor única sem luz de ré;
Bagageiro – Carroceria em aço;
Teto Solar – Não;
Limpador do vidro traseiro – Não;
Acabamento Interno e Instrumentos
Painel – Com mostradores básicos em escala circular;
Conta – giros – Não;
Acabamento do painel – Em metal na cor da carroceria;
Volante – De plástico injetado de dois raios branco;
Sistema de som – Sim;
Ventilador – Opcional;
Ar – condicionado – Não;
Ar – quente – N/D;
Luz de leitura – Não;
Relógio – Não;
Acendedor de cigarros – Sim;
Cinzeiro – Sim;
Acionamento dos vidros – Manual;
Sistema de travamento das portas – Mecânico;
Ajuste dos retrovisores externos – Manual;
Acabamento dos bancos – Em couro;
Acabamento das portas – Em vinil;
Luz de Sinalização no rodapé das portas – Não;
Banco traseiro – Sem acessórios;
Encosto de cabeça – Não;
Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Não;
Assoalho – Emborrachado;
Porta-malas – Em aço.
Ficha Técnica – Kombi Corujinha 73
Carroceria – Picape cabine dupla;
Porte – Médio;
Portas – 4;
Motor – VW 1500 Boxer;
Cilindros – 4 opostos horizontalmente;
Posição – Longitudinal;
Peso Torque – 123,08 kg/kgfm;
Tração – Traseira;
Combustível – Gasolina;
Alimentação – Carburador;
Direção – Simples;
Câmbio – Manual de 4 velocidades, alavanca no assoalho;
Embreagem – Monodisco a seco;
Freios – Tambor nas quatro rodas;
Peso – 1120 kg;
Comprimento – 4300 mm;
Distância entre-eixos – 2400 mm;
Potência – 52 CV;
Cilindrada – 1493 cm³;
Torque máximo – 9,1 kgfm a 2600 rpm;
Potência Máxima – 4200 RPM;
Aceleração de 0 a 100 – 46 Segundos;
Velocidade máxima – 109 km/h;
Consumo: Cidade 5 KM/L – Estrada 6,6 km/l;
Autonomia: Cidade 215 km – Estrada 283,8 km;
Porta malas – 750 Litros;
Carga útil – 970 kg;
Tanque de combustível – 43 Litros;
Valor atualizado Aproximado – Não informado.
Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.
O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos brasileiros.