Com o Alfa Romeo 2300 chegando ao fim, o Diplomata 4.1 se tornou o segundo carro brasileiro, mais caro, ficando atrás apenas do Escort XR3 conversível
Opala 1986 Diplomata 4.1 se despedia de seu concorrente, ficando sozinho e absoluto na briga pelo mercado dos carros de luxo de grande porte aqui no Brasil, ainda produzido nas versões cupê e sedã 4 portas, vivíamos a geração do famoso Opala Maestro.
Uma grande confusão que muitos fãs faziam na época, e alguns ainda fazem, é sobre ao motor 250 ou 250-S, que é o código referente ao motor 4.1 de 6 cilindros, muitos achavam que significava motor 2.5 de 4 cilindros, os motores de 4 cilindros tinham códigos 151 e 151-S.
Entre os anos de 1985 e 1987 durante a geração maestro, ter um modelo zero Km na garagem, era algo simplesmente espetacular, ainda vivíamos a época do regime militar, comprar um carro Zero km, mesmo sendo os modelos mais baratos, como Chevette, Uno e Gol BX, era um privilégio para poucos brasileiros, agora você imagine ter em sua garagem um Diplomata 4.1 novinho em folha, a inflação corroía nossa economia, e comprar um veículo novo era uma missão muito difícil.
Desempenho
Aversão Opala Diplomata com motor 6 cilindros, entregava 134,40 cv, já vivíamos a era da ignição eletrônica e alternadores de alta capacidade, deixando o motor com um torque mais firme e robusto.
O câmbio 4 marchas Chevrolet era macio de engates precisos, as relações não eram muito curtas, mas para um modelo de grande porte da década de 1980, era considerado dentro dos padrões.
A estrutura da carroceria Opala, tinha um peso muito bem distribuído, mesmo em curvas de alta, entregava um ótima relação entre segurança e conforto.
Acabamento Externo
Pintura prata bicolor;
Frente com grandes faróis quadrados, embutidos em um mesmo conjunto com luz de longo alcance e setas;
Grade de ar do motor na cor do carro, com frisos na horizontal, e a gravata Chevrolet cravada na frente;
Para – choques em aço carbono na cor grafite, com cantoneiras de plástico estendida;
Rodas de liga – leve 195/70 R14;
Retrovisores satélite, com controle interno elétrico;
Larga faixa emborrachada em toda a extensão lateral, com o logo “Diplomata;
Maçaneta preta embutida na porta;
Lanternas traseiras retangular, tricolor, com luz de ré;
Acabamento Interno
Painel com mostradores em escala quadrada + conta – giros;
Volante anatômico, estilo executivo de dois raios;
Rádio toca – fitas digital AM/FM;
Acendedor de cigarros;
Cinzeiro embutido no painel;
Ventilador de três velocidades;
Ar – condicionado;
Ar – quente;
Vidros elétricos;
Travas elétricas;
Ajuste elétrico dos retrovisores;
Acabamento de bancos e portas em fino tecido aveludado;
Encosto de cabeça para 4 pessoas, com regulagem de altura;
Apoio para braço no banco traseiro;
Luz de segurança no roda pé das portas;
Assoalho e porta malas acarpetados;
Desembaçador elétrico do vidro traseiro.
Ficha Técnica – Opala 1986 Diplomata 4.1
Carroceria Coupé;
Porte Grande;
2 portas;
Motor Chevrolet Cód 250;
Cilindros 6 em linha;
Longitudinal;
Tuchos Hidráulicos;
Tração traseira;
Combustível Gasolina;
Carburador;
Direção Simples – Opcional para hidráulica.
Câmbio manual de 4 marchas;
Embreagem monodisco a seco;
Freios a disco ventilado nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras;
Peso 1341 kg;
Potência 134,4 cv;
30,1 kgfm a 2000 rpm.
Potência Máxima 4000 rpm;
De 0 a 100 – 11,9 Segundos;
Velocidade máxima 176,4 km/h;
Consumo na Cidade 4 km/l – Estrada 7 km/l;
Autonomia: Cidade 336 km – Estrada 588 km.
Porta malas 430 Litros;
Carga útil – não informado;
Valor atualizado Aproximado – R$ 223.704,00;
Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.
O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos brasileiros.
Carros Antigos – Opala coupé