Monza SL/E 2.0 1988

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No segundo semestre de 1985 o Monza ganha bancos anatômicos e novo volante, a Chevrolet coloca fim nos bancos com encosto de cabeça embutido, em 1988 o Monza chega ao final dos anos 80, mais silencioso, mais rápido e confortável.

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Concorrente direto do Volkswagen Santana, o Monza SL/E se destacava pelo luxo e conforto, nos anos 80 cheguei a dirigir em diferentes épocas os modelos 1986 e 1988, acostumado com os Volkswagens AP 1600 e 1800 com níveis de ruídos mais esportivos, e não tão baixos como o do Monza, eu me baseava no conta-giros para trocar as marchas, só depois de alguns minutos dirigindo que me acostumei com o tempo do motor, tamanho era o silêncio interno com os vidros fechados.

Hoje carros com níveis de ruido interno baixo é bastante comum, mas entre os anos 70 e 80 conseguir esta façanha não era para qualquer montadora.

Outro detalhe que sempre me impressionou no Monza era a posição de dirigir e o conforto que o carro oferecia tanto na estrada quanto na cidade, muito macio e confortável, eu costumava dizer que o câmbio e a suspensão do Monza eram uma mistura da macies dos Ford com a segurança e confiabilidade dos Volkswagens.

Outro detalhe que impressionava eram as rodas de liga-leve que acompanhavam o modelo desde seu lançamento no final de 1982, ainda se mantinham atualizadas e de bom agrado até 1990.

O desenho do Monza sedã também se manteve atualizado e atraindo o público sem parecer ultrapassado, até a chegada do Monza Tubarão.

O único desconforto para quem tinha um Monza Zero ou seminovo nos anos 80, era que precisava estar sempre com o bolso abastecido de dinheiro, as manutenções preventivas, revisões e as substituição de peças, doía na alma, entre os sedãs médios nacionais o Ford Del Rey, Volkswagen Santana, o Monza era o que tinha a manutenção mais cara.

O preço do carro nas concessionárias também assustava, mas como diz o ditado, vale quanto pesa.