No ano de 1987, o Chevrolet Monza, foi o 2º carro mais vendido do Brasil, emplacando em todas as suas versões e configurações, 53.460 unidades. “Hatch e sedã”.
Com um acabamento interno acima da média, para os padrões brasileiros de um modelo de médio porte de luxo, e com um conjunto propulsor muito eficiente, foi o sonho de consumo de muitos brasileiros.
O ano de 1987, foi marcado pelo início da era dos para-choques envolventes, toda a linha Volkswagen e Ford equiparam sua frota com um novo visual.
A Fiat já utilizava na família Uno/Prêmio desde 1984, mas a família Monza manteve a tradição dos para-choques em formato de lâminas na cor grafite.
O grande destaque das versões Monza Hatch, era o acabamento interno simplesmente acima da média, e o torque macio e firme do motor Chevrolet, deixando o carro confortável e muito confiável.
Um ano antes do fim de sua produção, o Monza hatch ainda encantava o Brasil, mas a briga no quintal de casa com o irmão sedã, e o desinteresse do público por modelos coupé e hatch de médio e grande porte, fizeram as vendas caírem.
A modelo hatch era a versão com um visual esportivo da família Monza, podemos afirmar que era um modelo esporte fino.
Desempenho
Estabilidade – O conjunto do projeto, dava ao carro uma boa estabilidade, mas a carroceria hatch da família Monza, sofria do chamado efeito flutuante, é quando existe no projeto uma má distribuição de peso e o carro tende a sair de traseira em curvas de alta, e em em retas em altas velocidades.
O mesmo acontecia com o Fiat Prêmio e Ford Escort. Já a carroceria sedã do Monza, era muito mais estável.
Motor – Utilizando o motor Chevrolet 1.8 a álcool, era confiável, e com o nível de ruído interno e externo mais baixo do mercado.
Câmbio – O câmbio manual de 5 marchas, tinha engates macios e precisos, mesmo em trocas mais rápidas se mantinha eficiente.
Retomadas e ultrapassagens – Utilizando um motor 1.8 que respondia muito bem ao pedal do acelerador, era seguro e eficiente.
Consumo – Para um modelo médio que pesava 1043 kg, com motor a álcool, fazer 7,7 km/l na cidade, estava dentro do esperado para a época.
Ficha Técnica
- Carroceria – hatch;
- Porte – Médio;
- Portas – 2;
- Motor – Chevroelt Família II 1.8;
- Cilindros – 4 em linha;
- Posição – Transversal;
- Combustível – Álcool;
- Potência – 87 cv;
- Peso Torque – 68,6 kg/kgfm;
- Cilindrada – 1796 cm³;
- Torque máximo – 15,2 kgfm a 3100 rpm;
- Potência Máxima – 5200 rpm;
- Tração – Dianteira;
- Alimentação – Carburador;
- Direção – Hidráulica;
- Câmbio – Manual de 5 marchas com alavanca no assoalho;
- Embreagem – Monodisco a seco;
- Freios – Freio a disco ventilado nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras;
- Peso – 1043 kg;
- Suspensão dianteira – Independente, McPherson – Mola helicoidal;
- Suspensão traseira – Eixo de torção – Mola helicoidal;
- Comprimento – 4264 mm;
- Distância entre-eixos – 2574 mm;
- Largura – 1668 mm;
- Altura – 1349 mm;
- Aceleração de 0 a 100 – 13,9 Segundos;
- Velocidade máxima – 164 km/h;
- Consumo: Cidade 7,7 km/l – Estrada 11,8 km/l;
- Autonomia: Cidade 470 km – Estrada 720 km;
- Porta malas – 448 Litros;
- Carga útil – Não informado;
- Tanque de combustível – 61 Litros;
- Valor atualizado Aproximado – R$ 185.951,00.
- Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.
Imagens – Século 20 Veículos de Coleção