Belina 1 o moderno SW da Ford que foi de compacto a modelo médio: Ele chegou as concessionárias em 1970, no embalo do sucesso da família Corcel, ainda como um compacto.
A perua Ford transformou do dia para noite, o Volkswagen Variant em desatualizado. O utilitário família da Ford, trazia o motor 1.3 de 68 cv brutos aproximadamente 59 cv líquidos, com velocidade final de 129 km/h.
O modelo ainda entregava uma média de 10 km/l na cidade e 13,4 km/l na estrada, superando em desempenho e com melhor consumo os refrigerados a ar VW 1600. A plataforma Belina 1, ainda era mais moderna.
O acabamento interno e externo era mais rico, oferecendo mais conforto, e melhor dirigibilidade. O ponto negativo ficava para o preço da unidade zero km nas concessionárias.
Uma unidade zero km na versão de entrada, em valores atualizados, custava em média R$ 120.000,00 isso até o ano de 1972, em 1973 quando recebeu novo facelift e o novo motor 1.4, os valores pularam para a casa dos R$ 135.000,00.
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O Ford Belina 1, nas versões de entrada custava em média 10% mais caro que o VW Variant 1600, Já no ano de 1971 no segundo ano de produção a perua Ford, emplaca 5.306 unidades, quase 42.000 a menos que a perua Volkswagen.
Em 1972 da uma salto para 9.507 unidades emplacadas, em 1973 alcança a casa dos 12.811 exemplares vendidos, e começa a se popularizar tanto no mercado de carros zero km, como no seguimento dos seminovos.
Em 1975 os modelos tem um número de vendas bastante próximos, com uma leve vantagem do SW Volkswagen. Já em 1976 Ford Belina 1, finalmente assume a liderança das peruas no Brasil foram 20.458 unidades vendidas, contra 16.453 do VW Variant.
A unidade da nossa matéria é do ano de 1977, ano de transição entre Belina 1 e Belina 2, tanto a nova geração como a geração remanescente, dividiram por alguns meses os espaço nas concessionárias e eram equipados basicamente com o mesmo conjunto propulsor 1.4 a gasolina.
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Desempenho
O conjunto do projeto do Ford Belina 1, era bastante equilibrado, oferecendo segurança e eficiência em curvas de alta, e em altas velocidades em retas. Mas a nova geração Belina 2, perdeu com a nova suspensão muito macia.
Motor – O baixo consumo de combustível, e o tempo de vida útil que o motor conseguia entregar era longo, além da manutenção descomplicada, eram os pontos fortes do carro.
Câmbio – Era macio e eficiente, mas o engate da ré fazia muito barulho, nada muito normal para um modelo médio.
Retomadas e ultrapassagens – Seguro e muito eficiente, ficava entre os melhores do mercado, no segmento dos médios e compactos da época.
Consumo – Mesmo com o motor 1.4 de 74 cv, ainda entregava um bom desempenho com economia, fazendo 10 km/l na cidade, conforme ficha técnica no final da matéria.
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Ficha Técnica – Belina 1 – 1977
Carroceria – Ford SW; Porte – Médio; Portas – 2; Motor – 1.4; Cilindros – 4 em linha; Válvulas por cilindro – 2; Posição – Longitudinal; Potência – 75 cv; Cilindrada – 1372 cm³; Peso/Torque – 86,0 kg/kgfm.
Torque máximo – 11,6 kgfm a 3600 rpm; Potência Máxima – 5400 rpm; Tração – Dianteira; Combustível – Gasolina; Alimentação – Carburador; Direção – Simples; Câmbio – Manual de 4 velocidades, alavanca no assoalho.
Embreagem – Monodisco a seco; Freios – Freio a disco sólido nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras; Peso – 998 kg; Comprimento – 4470 mm; Distância entre-eixos – 2440 mm; Largura – 1620 mm; Altura – 1430 mm.
Aceleração de 0 a 100 – 23,6 Segundos; Velocidade máxima – 133 km/h; Consumo: Cidade 10 km/l – Estrada 13,4 km/l; Autonomia: Cidade 570 km – Estrada 764 km; Porta malas – 380 Litros; Carga útil – Não Informado.; Tanque de combustível – 57 Litros.
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