Durante a década de 1970, a montadora alemã, era responsável por 70% dos carros emplacados em solo brasileiro, o TL Volkswagen fez parte desta história, mas a briga no quintal de casa e a nova política de atualização das plataformas da montadora, decretou seu fim em 1975.
Em 1973, o VW Brasília chega às concessionárias, no ano seguinte emplaca 82.893 unidades, no mesmo ano o VW Fusca lidera o mercado com 229.273 veículos vendidos, e a chegada do moderno VW Passat, tornaram a vida do TL Volkswagen 1974, bastante difícil.
Mesmo sendo um modelo compacto, o VW TL, tinha um custo mais alto que os demais produtos da montadora, elegante, eficiente, com um visual que agradava os fãs de modelos refrigerados a ar, basicamente ocupava o nicho de mercado do VW Passat.
Entre os anos de 1973 e 1975, quando foi descontinuado, se tornou um dos modelos preferidos dos taxistas e frotistas, com incentivos da montadora, e por ser um modelo que oferecia opção de carroceria 4 portas, além de uma manutenção descomplicada, era bastante comum ver unidades em pontos de taxi, em rodoviárias, praças e aeroportos.
Estabilidade – O conjunto carroceria, chassi e suspensão, era relativamente eficiente, considerando a tecnologia da época. Em curvas de alta com o piso molhado era sempre bom o motorista ficar atendo a saídas de pista, mas em um país onde a grande maioria das vias eram de ruas estreitas de paralelepípedo, ou de chão batido, ele tinha a suspensão ideal.
Motor – O motor Volkswagen Boxer 1600, era de manutenção descomplicada e de baixo custo, mas em meses mais quentes, era necessário estar em dia com as manutenções de platinado e bobina.
Câmbio – O câmbio do VW 1600, chegou ao início da década de 1970, com uma estrutura mais robusta e engates mais eficientes.Retomadas e ultrapassagens – Atendia as expectativas para um compacto da década de 1970, mas em pistas de mão dupla, coma carga máxima de peso, era sempre bom o motorista negociar bem as ultrapassagens.