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Durante as décadas de 1970 e 1980, ele foi o carro com o melhor acabamento do mundo, também tinha o preço mais salgado do planeta, um sonho distante até mesmo para muitos empresários brasileiros.

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Rolls Royce Corniche Cupê 1973, foi uma série limitada, tendo apenas 1090 unidades fabricadas, em uma época onde os, Mercedes, BMW e Jaguar, eram as marcas de elite do mercado, os carro de luxo dos grande empresários e celebridades. 

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Mas os grandes xeiques do petróleo, e os políticos e empresários no topo da hierarquia mundial, andavam de Rolls Royce.

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Aqui no Brasil, durante as décadas de 1970 e 1980, nossos empresários e políticos, mesmo no topo mais alto, se contentavam com Alfa Romeo, Mercedes e BMW. 

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Em muitos casos seminovos, pois trazer um modelo zero km da Europa era muito caro, mesmo os homens mais ricos dos país, evitavam se aventurar em um Rolls Royce.

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Ele não era o carro mais rápido entre os gigantes de luxo do mercado mundial, mas tinha um acabamento muito acima da média, um dos raros modelos com suspensão a ar.

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E entre tinta de fundo, camadas anticorrosiva, pintura e verniz, chegavam a ser 21 camadas, todo o processo de fabricação era artesanal, um veículo único, o porta - malas mais parecia um Kitnet de luxo, um verdadeiro britânico.

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O motor era feito para ser robusto, um 6.7 V8, chegando a velocidade final de 190 km/h. Na cidade o câmbio automático, era muito preciso, mesmo ainda utilizando tecnologia da década de 1970, o torque robusto, suave e macio do motor, fazia com que todo o dinheiro investido, valesse a pena.