No ano de 1996, o Volkswagen Santana Quantum, foi o 18º carro mais vendido em solo brasileiro, emplacando em todas a suas versões e configurações 12.147 unidades.
A perua de médio porte da montadora Volkswagen, sobreviveu ao tempo, já a 11 anos no mercado ainda tinha fôlego para brigar com alguns importados, e manter um bom número de unidades emplacadas.
Em 1996 a grande batalha dos sedãs médios havia terminado, Monza, Ford Versailles e Ford Verona se despediam do mercado. Com a chegada dos importados e de modelos nacionais mais atualizados, ficou difícil sobreviver, mas a família VW Santana estava firme e forte.
Nas versões de entrada e intermediárias passou a ser ao lado do irmão sedan, e do Fiat Elba, posteriormente o Fiat palio weekend, os carros mais emplacados com paca vermelha, para taxistas e frotistas.
Com acabamento interno aveludado, mostradores do painel aos moldes do GOL GTi, direção hidráulica, ar-condicionado, trio elétrico, amortecedores pressurizados, e equipado com o saudável motor AP 2.0 injetado. O Santana Quantum Exclusiv, era um SW médio de luxo com um ar esportivo, alcançando bons 180 km/h de velocidade final real.
Na segunda metade da década de 1990, os valores de compra e manutenções preventivas e corretivas, já eram bem abaixo, em relação a década de 1980, quando ainda era comercializado como veículo de alto custo.
Em 1996 com um preço mais acessível, a relação custo benefício se tornou bastante interessante, uma perua de luxo com visual esportivo, um ótimo desempenho e muito confiável.
Desempenho
Estabilidade – O conjunto do projeto, ainda era um dos mais atualizados do mercado, deixando o carro seguro e muito eficiente.
Motor – Utilizando o motor VW AP 2.0i de 112 cv, conseguia unir muita confiança e robustez em um mesmo carro.
Câmbio – O câmbio manual de 5 velocidades, tinha relações curtas, de engates macios e muito precisos deixando o carro confortável e divertido de dirigir.
Retomadas e ultrapassagens – Com um motor com bastante fôlego e um câmbio descomplicado o carro era seguro e eficiente.
Consumo – Não era o mais econômico de mercado, fazendo fazendo 7,9 km/l na cidade, mas a grande vantagem era com o carro com carga útil máxima de 460 kg, não tinha muita variação de consumo.
Ficha Técnica
- Carroceria – SW;
- Porte – Médio;
- Portas – 4;
- Motor – AP 2.0i;
- Cilindros – 4 em linha;
- Válvulas por cilindro – 2;
- Posição – Longitudinal;
- Peso Torque – 69,14 kg/kgfm;
- Tração – Dianteira;
- Combustível – Gasolina;
- Alimentação – Injeção Multiponto;
- Direção – Hidráulica;
- Câmbio – Manual de 5 velocidades, alavanca no assoalho;
- Embreagem – Monodisco a seco;
- Freios – Freio a disco ventilado nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras;
- Peso – 1210 kg;
- Comprimento – 4637 mm;
- Distância entre-eixos – 2548 mm;
- Potência – 112 cv;
- Cilindrada – 1984 cm³;
- Torque máximo – 17,5 kgfm a 3000 rpm;
- Potência Máxima – 5600 rpm;
- Aceleração de 0 a 100 – 12,3 Segundos;
- Velocidade máxima – 180 km/h;
- Consumo: Cidade 7,9 km/l – Estrada 12,3 km/l;
- Autonomia: Cidade 568,8 km – Estrada 885,6 km;
- Porta malas – 470 Litros;
- Carga útil – 460 kg;
- Tanque de combustível – 72 Litros;
- Valor atualizado Aproximado – R$ 186.349,00;
- Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.
Imagens – Século 20 Veículos de Coleção