No ano de 1988, o VW Parati em todas as suas versões e configurações, foi o 9º carro mais vendido do Brasil, emplacando 27.947 unidades.
Na segunda metade da década de 1980, quando a linha BX passou a ser equipada com os motores AP, as versões intermediárias tiveram seus preço reajustado de uma maneira estratosféricas.
A montadora alemã, se consolidou no Brasil durante as décadas de 1950, 1960 e 1970, fazendo jus ao nome, “Volkswagen” ou “Carro do povo”.
Mas a qualidade da mecânica VW refrigerada a água a partir de 1985, e a robustez de toda a linha BX, deixaram as versões de entrada e intermediárias dos compacto, como o VW Parati, na posição de mais caras do Brasil dentro do segmento.
Seus únicos concorrentes diretos, eram o Fiat Elba e o Chevrolet Marajó, com preços bem mais acessíveis. Em 1988 quando recebeu o facelift no acabamento interno, sendo o Voyage e o VW Parati, com o famoso painel satélite, nas versões intermediárias e top de linha, houve uma mudança de mercado.
O facelift de 1988 dos compactos da Volkswagen, mexeram profundamente na economia automotiva no Brasil, os valores de toda a linha BX Volkswagen, simplesmente dispararam, e curiosamente se tornaram os carros mais vendidos na quele ano.
Forçando as demais montadoras reajustarem seus preços, independente se o modelo era um compacto ou um gigante de luxo como o Chevrolet Diplomata.
Os pontos negativos para o VW Parati GL, ficavam para a falta de opcionais como, direção hidráulica e ar condicionado, e conta giros de série.
Desempenho
O novo motor AP 1.6, tinha um torque mais firme que de seu antecessor o MD-270 1.6, mais elástico e robusto, e um tempo de vida útil maior.
O motor também tinha um giro bem mais estável em altas rotações, e era mais elástico em retomadas.
O câmbio 5 marchas, aliado a nova geração de motor, deixava o carro com um desempenho na cidade a altura dos esportivos nacionais, acelerando em 12,5 segundos de 0 a 100.
Na estrada, era um dos carros nacionais mais eficiente e seguro em ultrapassagens e retomadas, mesmo com carga útil máxima de 450 kg, praticamente não perdia o fôlego em subidas.
Consumo, na configuração a gasolina tinha um consumo dentro do esperado para os padrões para a época 8 km/l na cidade. Mas era um dos raros compactos nacionais, que praticamente não tinha consumo excessivo com carga máxima de peso.
O conjunto do projeto, tinha um sintonia muito eficiente, bastante estável em curvas de alta, mesmo com piso molhado e bastante estável em retas acima de 140 Km/h sem balanços ou oscilações.
Ficha Técnica
Carroceria – Volkswagen SW; Porte – Compacto; Portas – 2; Motor – AP 1.6; Cilindros – 4 em linha; Válvulas por cilindro – 2; Posição – Longitudinal; Combustível – Álcool; Potência – 86 cv; Peso Torque – 72,1 kg/kgfm.
Cilindrada – 1596 cm³; Torque máximo – 12,65 kgfm a 3000 rpm; Potência Máxima – 5600 rpm; Tração – Dianteira; Alimentação – Carburador; Direção – Simples; Câmbio – Manual de 5 marchas com alavanca no assoalho.
Embreagem – Monodisco a seco; Freios – Freio a disco sólido nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras; Peso – 950 kg; Suspensão dianteira – Independente, McPherson – Mola helicoidal; Suspensão traseira – Eixo torção – Mola helicoidal.
Comprimento – 4069 mm; Distância entre-eixos – 2358 mm; Largura – 1612 mm; Altura – 1378 mm; Aceleração de 0 a 100 – 12,5 Segundos; Velocidade máxima – 161 km/h; Consumo: Cidade 8 km/l – Estrada 13 km/l. Autonomia: Cidade 424 km – Estrada 705 km; Porta malas – 530 litros; Carga útil – 460 kg; Tanque de combustível – 55 Litros.
Preço atualizado Aproximado – R$ 129.990,00. Preço atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.