VW Logus Wolfsburg Edition 1997 o máximo do sedan médio da Autolatina com velocidade final real de 192 km/h, e ainda fazia 10,2 km/l na cidade, o híbrido FordWagen, em sua estreia em 1993 deixava para trás os desenhos quadrados, e dava lugar a linhas mais boleadas
Um sedã médio, com a eficiente mecânica Volkswagen, e a instável plataforma Ford Escort, um modelo que agradaria muito os fãs da montadora americana, maciez e conforto eram suas marcas registradas. Mas já os clientes da montadora alemã, acostumados com modelos com uma suspensão mais rígida, e projetos bem mais equilibrados em curvas de alta, torceram o nariz.
Em todas as suas versões o carro eram rápidas, macio e muito confortável, além de um visual que agradou muito os fãs de ambas as montadoras, mas o problema era que na prática, o modelo era um Escort sedã, com mecânica Volkswagen, um projeto que naturalmente entregava conforto, mas por outro lado, exigia manutenções preventivas e corretivas constantes na suspensão traseira.
Em 1996 a montadora inicia o processo do fim da parceria FordWagen, o ponto final da Autolatina se aproximava, e o sedã médio híbrido, teria que ser descontinuado. No mesmo ano a montadora encerra a produção de peças, e passa a montar o carro apenas com seus itens remanescentes em seu inventário.
No ano seguinte ainda com disponibilidade de peças em seu estoque, a montadora montou pouco mias de 1.000 unidades, e a versão que marcou a despedida foi o VW Logus Wolfsburg Edition 1997 2.0i, na prática a versão chegou em 1996, e começou a ser distribuída como modelo 1997. Uma homenagem a matriz da montadora na Alemanha, era um modelo requintado, aos moldes do Escort Ghia, com ar-condicionado, direção hidráulica, trio elétrico e adereços que lembravam a matriz alemã.
Desempenho
Estabilidade – O conjunto do projeto, entregava muito conforto e segurança na área urbana, mas em curvas de alta, e em retas em altas velocidades, o carro ainda sofria do chamado efeito flutuante.
Motor – O motor VW AP 2.0i com injeção multiponto, entregava bons 115,5 cv, era de manutenção descomplicada, mas de alto custo para a época.
Câmbio – O câmbio manual de 5 velocidades, oferecia engates macios e precisos, mesmo em trocas rápidas se mantinha eficiente, e exigia pouca manutenção.
Retomadas e ultrapassagens – Para uma versão top de linha 2.0i, atendia as expectativas da época, ágil e com um boa resposta no pedal do acelerador.
Consumo – Para um motor de 4 cilindros 2.0 a gasolina, fazer 10,2 km/l na cidade, era um grande feito para a época.
Acabamento Externo
Faróis – Faróis retangulares de lentes planas, com luzes de longo alcance embutidas, no mesmo conjunto de lentes;
Setas dianteiras – Embutidas no mesmo conjunto dos faróis;
Para – choques – Envolventes na cor da carroceria, com um fino friso metálico;
Faróis de neblina – Sim;
Grade de ar do motor – Em frisos na horizontal na cor da carroceria;
Retrovisores Externos – Estilo panorâmico com ajuste elétrico interno;
Frisos – Emborrachados em toda a extensão lateral do carro, com um fino friso metálico acompanhando as linhas dos para-choques;
Rodas – Rodas de liga-leve 185/60 R14;
Maçanetas – Na cor grafite;
Logo – “2000i; na tampa do porta-malas
Lanterna Traseira – Tricolor fumê com luz de ré;
Bagageiro – Não;
Teto Solar – Não;
Limpador do vidro traseiro – Não;
Acabamento Interno e Instrumentos
Painel – Com mostradores em escala circular;
Conta – giros – Sim;
Acabamento do painel – Em vinil em tom cinza e grafite;
Volante – Espumado de três raios, com acabamento em couro;
Sistema de som – Sim;
Ventilador – Sim;
Ar – condicionado – Sim;
Ar – quente – Sim;
Luz de leitura – Sim;
Relógio – Digital;
Acendedor de cigarros – Sim;
Cinzeiro – Sim;
Acionamento dos vidros – Elétrico;
Sistema de travamento das portas – Elétrico;
Ajuste dos retrovisores externos – Elétrico;
Acabamento dos bancos – Em tecido aveludado;
Acabamento das portas – Em vinil e veludo;
Luz de Sinalização no rodapé das portas – Não;
Banco traseiro – Com cinto de segurança de três pontos para dois passageiros;
Encosto de cabeça – Para dois passageiros nos bancos dianteiros, com regulagem de altura;
Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Sim;
Assoalho – Acarpetado;
Porta-malas – Acarpetado;
Ficha Técnica – VW Logus Wolfsburg Edition 1997
Carroceria – Sedã;
Porte – Médio;
Portas – 2;
Motor – AP 2.0i;
Cilindros – 4 em linha;
Válvulas por cilindro – 2;
Posição – Trasnversal;
Combustível – Gasolina;
Potência – 115,5 cv;
Peso Torque – 63,8 kg/kgfm;
Cilindrada – 1984 cm³;
Torque máximo – 17,4 kgfm a 3000 rpm;
Potência Máxima – 5500 rpm;
Tração – Dianteira;
Alimentação – Injeção Multponto;
Direção – Hidráulica;
Câmbio – Manual de 5 velocidades com alavanca no assoalho;
Embreagem – Monodisco a seco;
Freios – A disco ventilado nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras;
Peso – 1110 kg;
Suspensão dianteira – Independente, McPherson – Mola helicoidal;
Suspensão traseira – Eixo torção – Mola helicoidal;
Comprimento – 4276 mm;
Distância entre – eixos – 2525 mm;
Largura – 1695 mm;
Altura – 1406 mm;
Aceleração de 0 a 100 – 10,4 Segundos;
Velocidade máxima – 192 km/h;
Consumo: Cidade 10,2 km/l – Estrada 12,2 km/l;
Autonomia: Cidade 653 km – Estrada 781 km;
Porta malas – 508 litros;
Carga útil – 420 kg;
Tanque de combustível – 64 Litros;
Valor atualizado Aproximado – R$ 123.745,00;
Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.
Vídeo da matéria VW Logus Wolfsburg Edition 1997
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