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Volkswagen Passat Santana, a primeira geração era mais rápida e equilibrada

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Volkswagen Passat Santana, a primeira geração era mais rápida e equilibrada, que o recém chegado VW Santana: Mas qual o motivo que fez com que a geração mais ultrapassada, fosse a mais eficiente?

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A resposta está no projeto original que ficou lá na Alemanha, a segunda geração do VW Passat que nasceu em 1981 já como modelo 1982. Era equipado com amortecedores mais rígidos, e nas versões top de linha amortecedores turbo gás, dando ao carro um melhor equilíbrio.

Em 1983 foi apresentado as primeiras versões com os motores 2.0 a gasolina com injeção eletrônica, e 1.8 turbo diesel. A tecnologia dos motores como da suspensão utilizados entre 1982 e 1984 no Passat B2 alemão, só chegou ao Brasil em 1990 com o Santana Executivo.

Ainda falando da segunda geração do Passat na Alemanha, no final de 1984 já como modelo 1985, o projeto ganha os motores 2.0 e 1.8 multiválvulas, os famosos 16V, tecnologia que só chegaria ao Brasil anos depois.

A segunda geração do Volkswagen Passat, rebatizado no Brasil de VW Santana, chegou em 1984, utilizava uma suspensão adaptada para as péssimas condições das estradas brasileiras, que não casava perfeitamente com a aerodinâmica do carro, o modelo acabou tendo uma boa estabilidade, mas ficou um passo atrás de seu antecessor o Passat Quadrado, que tinha uma carroceria mais leve e mais aerodinâmica.

Volkswagen Passat Santana

Mas vale lembrar, que na Europa ainda existiu a versão hatchback do Passat B2, que era mais aerodinâmico e mais equilibrado que o nosso Passat quadrado. A diferença de equilíbrio e tecnologia entre a geração Passat B1 hatchback e Passat B2 hatchback, era basicamente a mesma do Gol quadrado para o Gol Bola, um processo evolutivo natural das plataformas.

Voltando a falar do modelo sedan aqui no Brasil, motor do recém chegado Volkswagen Santana em 1984, também foi uma solução caseira da montadora aqui em nosso país. Sem poder trazer da Alemanha os modernos motores 2.0 com injeção eletrônica, que deixariam o carro com um custo muito elevado. A solução foi transformar o velho motor do Passat quadrado, o MD-270 1.6 em MD-280 1.8.

Os motores MD-280 1.8 cobraram o preço das mudanças: Suas bielas eram muitos curtas, de 136 mm, e o virabrequim tinha curso maior, em 1985 o problema foi resolvido, instalaram bielas maiores, de 144 mm, pistões de maior diâmetro e virabrequim com menor curso, assim nasce no Brasil a primeira geração dos motores AP 1.8.

Tanto o Passat Quadrado como o Volkswagen Santana compartilhando o mesmo conjunto propulsor, o resultado não poderia ser diferente, o Passat primeira geração, com uma carroceria mais leve e aerodinâmica, utilizando o mesmo motor do irmão Santana, acabou sendo mais rápido e equilibrado.

Em 1984 ambos os modelos eram equipados com os motores MD 280 de 85 cv (G) com torque máximo de 14,6 kgfm a 2600 rpm e 92 cv (A), com torque máximo de 14,9 kgfm a 2600 rpm. O Volkswagen Santana em todas as suas versões utilizava o câmbio 5 marchas. Já o Passat quadrado, receberia o câmbio 5 marchas a partir de 1985.

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