Configuração: Volkswagen Gol – Versão GT – Ano 1984 – Cor vermelho.
Ficha Técnica
- GOL GT; Ano 1986; Cor Vermelho; Ap 2.100 Turbo legalizado; Pistão e pino Iasa 1000cv.Biela scat; Cabeçote d’Paula; Watercooler Nesi; Controle de tração; Rodas Weld Forjadas originais aro 15 2 talas.
- Pneus dianteiros Continental 205/60/15; Pneus traseiros Hoosier 23.0 X 5.0 – 15.
- Bomba de combustível pra 1000 cv; Fueltech FT500; Dois mapas 450 CV álcool 650 CV metanol.
- Câmbio forjado; Eixo e Homocinéticas forjadas; Escape Battistella; Ignição MSD; Tubulação Metal Horse.
- Voltante fueltech; Relógios AutoMeter; Banco de competição R. Racing; Cinto de segurança Racequip 4 pontos.
- Alvanca de câmbio Fueltech Pro H; Suspensão preparada; Vidros originais; Forros de porta originais.
- Farois Arteb originais; Lanternas originais; Milhas Rossi; Vidros elétricos.
O desenvolvimento e lançamento do Gol GT 1.8 1984, não foi tão simples como pensamos, na verdade a briga da filial Volkswagen Brasil, com a matriz alemã.
Para obter a autorização do desenvolvimento e produção do esportivo compacto, demorou mais do que se imaginava.
Na década de 1970, aproximadamente 5 ou 10 anos antes do VW Gol chegar ao mercado, os insucessos dos esportivos compactos, SP1 / SP2 e TL Sport, deixaram os diretos de Wolfsburg com um pé atrás em projetos esportivos compactos e médios aqui no Brasil.
Mas depois de muita conversa e o projeto Ford do XR3 indo de vento em polpa, além do avanço do bem sucedido projeto do Fiat Uno, finalmente chega o sinal verde ao Brasil para o lançamento do Gol GT 1.8.
No primeiro ano de produção em 1984, foi equipado com câmbio de 4 marchas e o motor MD-280 1.8, conhecido como projeto EA 827 – que na década de 1970, equipava o Audi 80 nas versões, 1.3 de 55 cv, 1.5 de 75 cv e 1.5 de 85 cv, no Brasil alcançou a atualização de 1.6 com 81 cv a álcool, equipando a família VW Passat, e linha BX.
Mas em 1984, o setor de engenharia atingiu o top de potência do motor MD-270 1.6, nasce o MD-280 1.8, que oficialmente gerava 99 cv, mas na prática atingia 107 cv, rápido, robusto, valente, mas com um sério problema de vibração em altas rotações.
Os motores MD-280 1.8 cobraram o preço das mudanças: suas bielas eram muitos curtas, de 136 mm, e o virabrequim tinha curso maior, em 1985 o problema foi resolvido, instalaram bielas maiores, de 144 mm, pistões de maior diâmetro e virabrequim com menor curso, assim nasce no Brasil a primeira geração dos motores AP 1.8 e em 1986 os motores AP 1.6.
Fotos – lowclassicos.com.br