Hoje, nós vamos ao ano de 1978, falar sobre a versão top de linha do Chevrolet Opala Comodoro versão mais glamourosa e mais cara da época ao lado da versão esportiva Opala SS, mas antes de começarmos a falar da unidade da nossa matéria, vamos tirar uma rápida dúvida sobre a versão top de linha da família Opala entre os anos 1978 e 1979.
Muita gente acha que o Opala Diplomata começou a ser vendido em 1978 e passou a ser a versão top de linha, mas não foi assim que aconteceu, em 1978 no salão do automóvel de São Paulo, a montadora apresentou o Chevrolet Opala Diplomata que seria a nova versão top de linha, só que o modelo não entrou em produção.
Em 1979 a montadora mais uma vez apresentou no salão do automóvel em São Paulo, o Chevrolet Opala Diplomata e mais uma vez ele não entrou na linha de produção, apenas no final de 1979, já como modelo em 1980, o Opala Diplomata passou ser produzido em série e assumiu o posto de modelo top de linha da montadora, tendo assim o Opala Comodoro sendo reposicionado como versão intermediária.
Voltando a falar do Opala Comodoro versão top de linha de 1978 da nossa matéria, o que mais chama atenção é o lindo conjunto de cores que a montadora empregou no carro, é o chamado monocromático, acabamento externo marrom, o teto em vinil num tom um pouco mais claro e o acabamento interno também em tons marrom.
No acabamento externo o modelo vem com as lanternas traseiras redondas duplas na horizontal com luz de ré, para-choques em lâminas de aço carbono cromados com frisos emborrachados, e tudo isso na carroceria Sedan 4 portas. O modelo também trazia faróis redondos de lentes boleadas, embutidos com recuo em uma moldura de alumínio pintada na cor da unidade, as setas eram posicionadas nos para-lamas dianteiros, e as rodas de aço tradicionais da família Opala com lindas calotas cromadas que fechavam o acabamento externo.
Já no acabamento interno, o modelo trazia um painel em courvin marrom e aço, com mostradores em escala circular e conta-giros, o acabamento das portas também era em courvin marrom, aplique em madeira Jacarandá com detalhes cromados, e no rodapé das portas, carpete e luz de sinalização.
Os bancos dianteiros e traseiros eram em tecido aveludado também com tons marrom, o modelo não possuía encosto para cabeça, pois na época ainda não se utilizava encosto de cabeça em carros de luxo.
Sobre a parte mecânica, o carro era equipado com câmbio de 4 marchas com alavanca no assoalho, motor de 6 cilindros código 250, famoso motor 4100, e 148 cv, não tinha exatamente a mesma potência da versão SS Sport, era um pouco menos potente, mas alcançava ótimos 190 km/h de velocidade final real e aceleração de 0 a 100 em 13,5 segundos, números nada mal para um modelo de grande porte no final da década de 1970.
Quanto ao desempenho o motor Chevrolet tinha um giro bastante estável tanto em altas, médias e baixas rotações, na estrada a montadora conseguiu unir incrivelmente maciez e eficiência em uma mesma suspensão, lógico que devemos levar em conta que era um modelo da década de 1970, assim uma suspensão muito macia e uma direção hidráulica não muito precisa para época, era bom o motorista ficar atento em curvas de alta.