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Variant II 1980, o projeto “301” desenvolvido por brasileiros, ficou conhecido como Variantão

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O SW Variant II 1980, já se preparava para se despedir do mercado, o modelo que chegou em 1977 para modernizar a frota refrigerada a ar da família Volkswagen, foi projetado e desenvolvido por brasileiros, tendo como base seu antecessor o VW Variant I, e o moderno VW Passat.

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No departamento de estilo na fábrica de São Bernardo do Campo (SP), recebeu o nome de projeto “301”, utilizando o mesmo motor 1600 refrigerado a ar de 67 cv dois a mais que o projeto anterior, também ganhou suspensão baseada no VW Passat, com sistema sistema McPherson e o visual baseado no VW Brasília.

Quem viveu a época, sabe muito bem o quanto era gostoso dirigir o SW da família 1600 VW, espaçoso, macio, e para a criançada que andava no porta malas era uma grande festa. Seu painel ainda serviu como modelo para a linha “BX”, Gol, Voyage e parati o famoso painel quadrado.

Mas o Variant II 1980, já se preparava para se despedir do mercado. Seu principal concorrente o Ford Belina estava bem a frente em tecnologia, principalmente com a chegada do combustível a álcool. Em 1981 o Variantão se despede do mercado dando lugar ao compacto VW Parati, um projeto moderno e muito bem sucedido.

Desempenho

Estabilidade – O conjunto do projeto, era relativamente eficiente, considerando a tecnologia da época. Em curvas de alta com o piso molhado era sempre bom o motorista ficar atendo a saídas de pista, mas em um país onde a grande maioria das vias eram de ruas estreitas de paralelepípedo ou de chão batido, ele tinha a suspensão ideal.

Motor – O motor Volkswagen Boxer 1600, era de manutenção descomplicada e de custo relativamente baixo.

Câmbio – O câmbio do VW Variant chegou ao final da década de 1970, com uma estrutura mais robusta e engates mais eficientes.

Retomadas e ultrapassagens – Atendia as expectativas para um médio da década de 1970, mas em pistas de mão dupla, coma carga máxima de peso, era sempre bom o motorista negociar bem as ultrapassagens.

Consumo – Para um motor 1600 de um modelo médio, fazer, 10 km/l na cidade era uma ótima média, mais detalhes na ficha técnica.

Acabamento Externo

Faróis –  Redondos, de lentes duplas na horizontal;

Setas dianteiras – Embutidas no para-choque;

Para – choques –  Cromados, em lâminas de aço carbono;

Faróis de neblina – Não – mas muitos proprietários utilizavam como acessório de época;

Grade de ar do motor – Entrada de ar forçado nos para-lamas traseiros;

Retrovisores Externos – Originais de plástico preto ;

Frisos – Fino friso emborrachado com detalhes cromados em toda a extensão do carro;

Rodas – Rodas de aço tradicionais da família VW Variant II, com calotas copinho;

Maçanetas – Cromadas;

Logo – “Variant II” na tampa do motor;

Lanterna Traseira – Em cor única com luz de ré;

Bagageiro – Não;

Teto Solar – Não;

Limpador do vidro traseiro – Sim;

Acabamento Interno e Instrumentos

Painel – Com mostradores básicos em escala quadrada – O mesmo painel serviu de base para a linha VW BX no início da década de 1980;

Conta – giros – Sim;

Acabamento do painel – Em vinil preto;

Volante – De plástico injetado de dois raios, estilo canoa;

Sistema de som – Opcional;

Ventilador – Sim;

Ar – condicionado – Não;

Ar –  quente – Sim;

Luz de leitura – Não;

Relógio – Opcional;

Acendedor de cigarros – Sim;

Cinzeiro – Sim;

Acionamento dos vidros – Manual basculante;

Sistema de travamento das portas – Mecânico;

Ajuste dos retrovisores externos – Manual;

Acabamento dos bancos – Em courvin e tecido;

Acabamento das portas – Em courvin e detalhes cromados;

Luz de Sinalização no rodapé das portas – Não;

Banco traseiro – Sem acessórios;

Encosto de cabeça – Para dois passageiros embutidos nos bancos dianteiros;

Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Opcional;

Assoalho – Acarpetado;

Porta-malas – Acarpetado;

Ficha técnica – Variant II 1980

Carroceria – SW;

Porte – Médio;

Portas – 2;

Motor –  Volkswagen Boxer 1600;

Cilindros – 4 opostos horizontalmente;

Válvulas por cilindro – 2;

Posição – Longitudinal;

Combustível – Gasolina;

Potência – 67 cv;

Peso Torque – 80,8 kg/kgfm;

Cilindrada – 1584 cm³;

Torque máximo – 12 kgfm a 3200 rpm;

Potência Máxima – 4600 rpm;

Tração – Traseira;

Alimentação –  Carburador;

Direção – Simples;

Câmbio – Manual de 4 velocidades com alavanca no assoalho;

Embreagem – Monodisco a seco;

Freios – Freio a disco sólido nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras;

Peso – 896 kg;

Suspensão dianteira – Independente, McPherson – Mola hilicoidal;

Suspensão traseira – Independente, braço semi-arrastado – Barra de torção;

Comprimento – 4326 mm;

Distância entre-eixos – 2495 mm;

Largura – 1630 mm;

Altura – 1430 mm;

Aceleração de 0 a 100 – 19,2 Segundos;

Velocidade máxima – 138 km/h;

Consumo: Cidade 10 km/l – Estrada 13 km/l;

Autonomia: Cidade 500 km – Estrada 650 km;

Porta malas – 412 Litros;

Carga útil – 500 kg;

Tanque de combustível – 50 Litros;

Valor atualizado Aproximado – R$ 123.354,00;

Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.

O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos brasileiros.

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