Tempra SW a perua Fiat com painel digital que teve vida curta: O modelo desembarcou no Brasil importado da Itália no final de 1994 já como modelo 1995, foi um grande atrativo para a época.
Um SW de médio porte de luxo de alto custo, que chamou a atenção do público. O modelo veio para o Brasil no mesmo embalo do Chevrolet Astra belga. Quando o governo federal ofereceu algumas facilidades.
A diminuição de impostos para importação, e uma oscilação do dólar mais estável no Brasil. O problema foi que, no segundo semestre de 1995, o dólar voltou a oscilar, e o governo aumentou as taxas de importação.
Com isso a farra de alguns importados acabou, tanto Tempra SW, como o Astra belga, pararam de ser importados, assim como outros modelos na ocasião. O SW italiano ainda teve mais tempo no Brasil até o final de 1996 já como modelo 1997.
O SW derivado do Fiat Tempra, tinha algumas diferenças do irmão sedã, começando pelo lindo e incrível painel digital de cristal líquido, além da grade de ar do motor menor, capô mais largo, faróis de neblina nas extremidades dos para-choques e retrovisores com o mesmo desenho do Fiat Tipo.
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Outra característica positiva era sua aerodinâmica, com o teto 7 cm mais alto e a traseira reta, o SW era muito estável em curvas de alta e em retas, em altas velocidades. Não sofria do chamado efeito flutuante, que era o ponto negativo do Tempra sedan em altas velocidades.
O exemplar da nossa matéria é um Tempra SW SLX 2.0 i.e 1995, na cor Prata Grigio Trend. Entregando 109 cv, com torque máximo de 16 kgfm a 2750 rpm, velocidade final real de 180 km/h, aceleração de 0 a 100 em 13,4 segundos. Quanto ao consumo 8,2 km/l na cidade e 10,8 km/l na estrada.
Hoje no mercado de carros antigos, o Tempra SW, virou uma grande atração, por ser um modelo bastante raro, e que empolgou os fãs da marca na época.
Com apenas 6.199 unidades emplacadas em 1995, provavelmente restam poucas no mercado. Já em 1996 não figurou se quer entre os 35 carros mais emplacados no Brasil.
Desempenho
Estabilidade – A Fiat desenvolveu um projeto mais aerodinâmico e com o peso melhor distribuído que o modelo na carroceria sedã, era estável em curvas de alta, e em retas em velocidades acima de 160 km/h.
Motor – Era o eficiente e robusto, Fiat 2.0 8v de 109 cv, mas como toda nova tecnologia, precisava das manutenções preventivas em dia.
Câmbio – O câmbio manual de 5 velocidades, era um dos melhores do mercado, o Tempra foi o primeiro modelo ítalo-mineiro a sepultar a má fama da transmissão, com engates macios e precisos.
Retomadas e ultrapassagens – Um carro rápido, preciso nas acelerações, era seguro e eficiente.
Consumo – Para um motor de 4 cilindros a gasolina de um carro de médio porte, fazer 8,2 km/l na cidade, era considerado dentro dos padrões para a época, ficha técnica completa no final da matéria.
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Acabamento Externo
Faróis – Retangulares levemente chanfrados nas extremidades de lentes planas; Setas dianteiras – Embutidas no mesmo conjunto dos faróis; Para – choques – Envolventes nas cores grafite e da carroceria.
Faróis de neblina – Sim; Grade de ar do motor – Em lâminas na horizontal na cor da carroceria; Retrovisores Externos – Panorâmicos, com controle elétrico interno; Frisos – Emborrachados em toda a extensão lateral do carro.
Rodas – Rodas de liga-leve 185/65 R14; Maçanetas – Na cor grafite; Logo – “Tempra SW 2.0 i.e” Na tampa do porta – malas; Lanterna Traseira – Bicolor com luz de ré; Bagageiro – Sim; Teto Solar – Não; Limpador do vidro traseiro – Sim.
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Acabamento Interno e Instrumentos
Painel – Digital de cristal líquido + Check control; Conta – giros – Sim; Acabamento do painel – Em vinil na cor grafite; Volante – Espumado de quatro raios estilo executivo; Sistema de som – Sim.
Ventilador – Sim; Ar – condicionado – Automático digital; Ar – quente – Sim; Luz de leitura – Sim; Relógio – Digital; Acendedor de cigarros – Sim; Cinzeiro – Sim.
Acionamento dos vidros – Elétrico nas quatro portas; Sistema de travamento das portas – Elétrico central; Ajuste dos retrovisores externos – Interno elétrico; Acabamento dos bancos – Em tecido e Opção para couro.
Acabamento das portas – Em vinil e tecido; Luz de Sinalização no rodapé das portas – ; Banco traseiro – Com encosto de cabeça com regulagem de altura e cinto de segurança de três pontos para dois passageiros + apoio para o braço.
Encosto de cabeça – Para quatro passageiros, com regulagem de altura; Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Sim; Assoalho – Acarpetado; Porta-malas – Acarpetado.
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Ficha Técnica – Tempra SW – Ano 1995
Carroceria – SW; Porte – Médio; Portas – 4; Motor – 2.0 i.e; Cilindros – 4 em linha; Válvulas por cilindro – 2; Posição – Transversal; Combustível – Gasolina; Potência – 109 cv; Peso Torque – 79,7 kg/kgfm.
Cilindrada – 1995 cm³; Torque máximo – 16 kgfm a 2750 rpm; Potência Máxima – 5750 rpm; Tração – Dianteira; Alimentação – Injeção Multiponto; Direção – Hidráulica.
Câmbio – Manual de 5 velocidades com alavanca no assoalho; Embreagem – Monodisco a seco; Freios – ABS – Disco ventilado nas rodas dianteiras e disco sólido nas rodas traseiras.
Peso – 1275 kg; Suspensão dianteira – Independente, McPherson – Mola helicoidal; Suspensão traseira – Independente, braço arrastado – Mola helicoidal; Comprimento – 4472 mm.
Distância entre-eixos – 2540 mm; Largura – 1695 mm; Altura – 1500 mm; Aceleração de 0 a 100 – 13,4 Segundos; Velocidade máxima – 180 km/h.
Consumo: Cidade 8,2 km/l – Estrada 10,8 km/l; Autonomia: Cidade 508 km – Estrada 670 km; Porta malas – 540 Litros; Carga útil – 470 kg; Tanque de combustível – 62 Litros.
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