O Santa Matilde 1990, deixa para trás a década de 1980 como o fora de série mais caro do país. Inicia sua saga na nova década sendo produzido até 1997, continuou firme firme e forte, enfrentou os esportivos de série, como Monza S/R, Gol Gti e GTs, XR3 1.6, 1.8 e 2.0.
A partir de 1991 passa a encarar um outro mercado, os dos importados. E em 1992 com o fim da família Opala, o esportivo fora de série continua sendo equipado com o motor 4.1 mas agora os mesmos que equipavam os utilitários C-20, A-20 e Veraneio a gasolina. Para isso a montadora SM, tinha que adaptar pequenas mudanças no câmbio e diferencial para que seu esportivo ficasse mais elástico.
As últimas unidades entre 1996 e 1997, já utilizavam os motores 4.1 e 3.0 do Chevrolet Omega. Sendo o último exemplar a sair da linha de montagem, utilizar o conjunto de propulsor o motor e câmbio Chevrolet C30NE 3.0.
A unidade da nossa matéria é um Santa Matilde 1990, na carroceria cupê 3 volumes, equipado com o motor 4.1 250S a gasolina de 171 cv, torque máximo de 32,5 kgfm a 2600 rpm, velocidade final real de 173 km/h e aceleração de 0 a 100 em 12 segundos. Quanto ao consumo, 6 km/l na cidade e na estrada 10 km/l.
Acabamento Externo
Faróis – Quadrados de lentes planas embutidos com recuo;
Setas dianteiras – Embutidas nos para-lamas;
Para – choques – Envolventes na cor da carroceria, com frio emborrachado;
Faróis de neblina – Sim;
Grade de ar do motor – Em lâminas na horizontal na cor grafite;
Retrovisores Externos – Panorâmicos na cor da carroceria, com controle elétrico interno;
Frisos – Não;
Rodas – 205/70 R14;
Maçanetas – Cromadas com detalhes grafite;
Logo – “Brasão SM”, Na grade de ar do motor;
Lanterna Traseira – Tricolor com luz de ré;
Bagageiro – Não;
Teto Solar – Não;
Limpador do vidro traseiro – Não;
Acabamento interno e Instrumentos
Painel – Com diversos mostradores em escala circular;
Conta – giros – Sim;
Acabamento do painel – Em couro e madeira em tons grafite;
Volante – Esportivo de três raios;
Sistema de som – Sim;
Ventilador – Sim;
Ar – condicionado – Sim;
Ar – quente – Sim;
Luz de leitura – Não;
Relógio – Analógico;
Acendedor de cigarros – Sim;
Cinzeiro – Sim;
Acionamento dos vidros – Elétrico;
Sistema de travamento das portas – Elétrico;
Ajuste dos retrovisores externos – Elétrico;
Acabamento dos bancos – Em couro;
Acabamento das portas – Em couro e tecido;
Luz de Sinalização no rodapé das portas – Não;
Banco traseiro – Sem acessórios;
Encosto de cabeça – Para dois passageiros;
Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Sim;
Assoalho – Acarpetado;
Porta-malas – Acarpetado;
Ficha Técnica – Santa Matilde 1990
Carroceria – Cupê;
Porte – Médio;
Portas – 2;
Motor – 4.1 Cód 250-S;
Cilindros – 6 em linha;
Válvulas por cilindro – 2;
Posição – Longitudinal;
Combustível – Gasolina;
Potência – 171 cv;
Peso Torque – 38,15 kg/kgfm;
Cilindrada – 4093 cm³;
Torque máximo – 32,5 kgfm a 2600 rpm;
Potência Máxima – 4800 rpm;
Tração – Traseira;
Alimentação – Carburador;
Direção – Simples;
Câmbio – Manual de 4 velocidades com alavanca no assoalho;
Embreagem – Monodisco a seco;
Freios – Freio a disco sólido nas quatro rodas;
Peso – 1240 kg;
Suspensão dianteira – Independente, Braços sobrepostos – Mola helicoidal;
Suspensão traseira – Eixo rígido – Mola helicoidal;
Comprimento – 4180 mm;
Distância entre-eixos – 2370 mm;
Largura – 1715 mm;
Altura – 1320 mm;
Aceleração de 0 a 100 – 12 Segundos;
Velocidade máxima – 193 km/h;
Consumo: Cidade 6 km/l – Estrada 10 km/l;
Autonomia: Cidade 324 km – Estrada 540 km;
Porta malas – 250 Litros;
Carga útil – Não informado;
Tanque de combustível – 54 Litros;
Valor atualizado Aproximado – R$ 256.980,00;
Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.
O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos brasileiros.