O ano de 1969, foi de comemoração da a marca fora de série, um salto em vendas de quase 100%, em relação ao ano anterior, foram 272 unidades emplacadas. Pode parecer pouco, mas para uma pequena sem investimentos, foi uma grande conquista.
A conhecida plataforma com motor Boxer 1500 Karmann Ghia, substitui a plataforma DKW. Em 1967 com a fim da DKW Vemag, a montadora fora de série inicia uma busca para substituir sua antiga base de chassi e motores.
A Volkswagen na segunda metade da década de 1960, já havia dominado o segmento dos médios e compactos populares na Alemanha, dissolve o grupo Auto Union, descontinuando a DKW e outros pequenas montadoras do mesmo grupo.
Faz renascer a Audi como sua subsidiária para a produção de veículos de médio porte. A Porsche já sem os contratos do partido Nazi, de compartilhamento de tecnologias com a Volkswagen, passava por dificuldades financeiras.
O novo presidente da Volkswagen em 1968, vendo a enxurrada de dinheiro entrando pelo mundo, com a venda do VW sedan o “Fusca”, percebe uma oportunidade única, e finca seu domínio na marca Porsche.
Entre 1967 e 1968, na América do Sul, são descontinuadas todas as subsidiárias do grupo Volkswagen, mantendo apenas a marca Karmann Ghia. A fora de série Puma sem opção, pula no colo da poderosa marca alemã.
Nasce o novo esportivo Puma carro, com chassi Karmann Ghia encurtado para 2150 mm, e com o motor Boxer 1500, com dupla carburação solex. O carro se tornou febre entre as décadas de 1970 e 1980 já na configuração com os motores boxer 1600. A fila de espera para adquirir uma unidade passava dos 120 dias.
Desempenho
Estabilidade – O conjunto, carroceria, chassi e suspensão, dava ao carro uma boa estabilidade, mesmo utilizando plataforma VW, o encurtamento do chassi dava ao modelo um equilíbrio melhor..
Motor – Utilizando o motor VW refrigerado a ar, de 52 cv a gasolina, era de manutenção descomplicada e desempenho dentro dos padrões para um compacto da época.
Câmbio – O câmbio manual de 4 velocidades, era o mesmo que equipava o Karmann Ghia, com engates precisos e exigia pouca manutenção.
Retomadas e ultrapassagens – Para um modelo 1500 refrigerado a ar, era eficiente e seguro.
Consumo – Para um fora de série, fazer 6 km/l na cidade, estava dentro do esperado para os padrões da época.
Ficha Técnica
- Carroceria – Cupê;
- Porte – Compacto;
- Portas – 2;
- Motor – VW Boxer 1500;
- Cilindros – 4 opostos horizontalmente;
- Válvulas por cilindro – 2;
- Posição – Longitudinal;
- Combustível – Gasolina;
- Potência – 52 cv;
- Peso Torque – 77,7 kg/kgfm;
- Cilindrada – 1493 cm³;
- Torque máximo – 10,3 kgfm a 2600 rpm;
- Potência Máxima – 4600 rpm;
- Tração – Traseira;
- Alimentação – Carburador;
- Direção – Simples;
- Câmbio – Manual de 4 velocidades com alavanca no assoalho;
- Embreagem – Monodisco a seco;
- Freios – Freio a disco sólido nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras;
- Peso – 802 kg;
- Suspensão dianteira – Independente, braço arrastado – Barra de torção;
- Suspensão traseira – Independente, semi-eixo oscilante – Barra de torção;
- Comprimento – 4000 mm;
- Distância entre-eixos – 2150 mm;
- Largura – 1665 mm;
- Altura – 1200 mm;
- Aceleração de 0 a 100 – 18,2 Segundos;
- Velocidade máxima – 153 km/h;
- Consumo: Cidade 6 km/l – Estrada 10 km/l;
- Autonomia: Cidade 325 km – Estrada 512 km;
- Porta malas – 50 Litros;
- Carga útil – Não informado;
- Tanque de combustível – 41 Litros;
- Valor atualizado Aproximado – R$ 208.378,00;
- Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.
Imagens – lartbr.com.br