O Passat VR6, já na 4ª geração do carro mundial da Volkswagen, já não era mais posicionado como um modelo de médio porte de custo intermediário. Desde a 3ª geração que chegou na Alemanha em 1988, o modelo já havia sido posicionado como modelo de grande porte, a intensão era ter uma segunda opção para os modelos de Elite da Audi.
Falando de Brasil, ele desembarcou por aqui em 1974, trazendo simultaneamente a mesma tecnologia do modelo europeu, em 1984 desembarca no Brasil a segunda geração do Passat o “B2”, mas já trazia uma defasagem, motores mais fracos em comparação com os exemplares alemães, e sem sistema de injeção eletrônica, mas ainda fez um grande sucesso, rebatizado por aqui de VW Santana.
O problema foi na terceira geração em diante. O Nosso VW Santana no final da década de 1980 e início da década de 1990, precisava de um upgrade bastante significativo para se manter vivo no mercado, mas em um país com moeda fraca e com a inflação corroendo o sistema econômico, a solução foi caseira, a famosa “gambiarra”, a montadora criou uma carroceria nova, com alguns itens de segurança e conforto a mais, colocou na velha plataforma de 1984 e pronto nasce a segunda geração do Santana no Brasil em 1991.
Na mesma época na Alemanha já viviam a transição da geração Passat MK3 para o MK4, como o Passat VR6 da nossa matéria, do ano de 1995, que era equipado com motores 2.8 de 6 cilindros em V, uma nova plataforma muito mais moderna e equilibrada, opção para Syncro 4×4 da Volks, airbags frontais duplos, ar-condicionado digital, já posicionado como modelo de luxo de grande porte e de alto custo.
Desempenho
Estabilidade – O conjunto do projeto, era um dos mais atualizados do mercado, deixando o carro seguro e muito eficiente, tanto em curvas de alta como em retas, em velocidades acima de 180 km/h.
Motor – Utilizando o motor VW 2.8 VR6, conseguia unir muita confiança e robustez em um mesmo carro, rápido, seguro e robusto.
Câmbio – O câmbio manual de 5 marchas, trazia para o Brasil uma nova realidade, retomadas mais precisas, e trocas de marchas mais suaves sem trancos.
Retomadas e ultrapassagens – Com um motor com bastante fôlego e um câmbio descomplicado o carro era seguro e eficiente.
Consumo – Não era o mais econômico de mercado, fazendo fazendo 6 km/l na cidade, mas a grande vantagem era com o carro com carga máxima de 545 kg, não tinha muita variação de consumo, e não perdia o fôlego – Ficha técnica completa no final do post.
Acabamento Externo
Faróis – Retangulares de lentes planas;
Setas dianteiras – Embutidas no mesmo conjunto com os faróis;
Para – choques – Envolventes na cor do carro, com friso emborrachado;
Faróis de neblina – Embutidos no para – choque dianteiro;
Grade de ar do motor – Com frisos na horizontal e o logo VR6;
Retrovisores Externos – Panorâmicos pintados na cor da carroceria, com controle elétrico interno;
Frisos – Emborrachado em toda a extensão lateral do carro, acompanhando o acabamento dos para-choques;
Rodas – Liga leve 205/50 R15;
Maçanetas – Na cor da carroceria;
Logo – “Passat VR6” na tampa do porta malas;
Lanterna Traseira – Tricolor fumê com luz de ré;
Bagageiro – Não;
Teto Solar – Não;
Limpador do vidro traseiro – Não;
Acabamento Interno e Instrumentos
Painel – Com diversos mostradores em escala circular e digital;
Conta – giros – Sim;
Acabamento do painel – Em couro e vinil;
Volante – Espumado de quatro raios, estilo executivo, com acabamento em couro;
Sistema de som – Radio toca fitas digital com memória AM/FM Volksline;
Ventilador – Sim;
Ar – condicionado – Digital;
Ar – quente – Sim;
Luz de leitura – Sim;
Relógio – Digital;
Acendedor de cigarros – Sim;
Cinzeiro – Sim;
Acionamento dos vidros – Elétrico nas quatro portas;
Sistema de travamento das portas – Elétrico, com travamento central;
Ajuste dos retrovisores externos – Elétrico;
Acabamento dos bancos – Em fino tecido aveludado;
Acabamento das portas – Em fino tecido aveludado;
Luz de Sinalização no rodapé das portas – Não;
Banco traseiro – Rebatível, com cinto de segurança de três pontos e encosto de cabeça, para três passageiros;
Encosto de cabeça – Para cinco passageiros;
Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Sim;
Assoalho – Acarpetado;
Porta-malas – Acarpetado;
Ficha técnica – Passat VR6 – Na versão Exclusive do ano de 1995
Carroceria – VW Sedã;
Porte – Grande;
Portas – 4;
Motor – VW 2.8 VR6;
Cilindros – 6 em V;
Válvulas por cilindro – 2;
Posição – Transversal;
Potência – 174 cv;
Cilindrada – 2792 cm³;
Peso Torque – 57,7 kg/kgfm;
Torque máximo – 24 kgfm a 4200 rpm;
Potência Máxima – 5800 rpm;
Tração – Dianteira – Opção para Syncro 4×4 da Volks;
Combustível – Gasolina;
Alimentação – Injeção Multiponto;
Direção – Hidráulica;
Câmbio – Manual de 5 marchas, alavanca no assoalho;
Embreagem – Monodisco a seco;
Freios – Freio ABS a disco ventilado nas rodas dianteiras e disco rígido nas rodas traseiras;
Peso – 1385 kg;
Comprimento – 4605 mm;
Distância entre-eixos – 2625 mm;
Largura – 1720 mm;
Altura – 1430 mm;
Aceleração de 0 a 100 – 8,7 Segundos;
Velocidade máxima – 225 km/h;
Consumo: Cidade 6 km/l – Estrada 9 km/l;
Autonomia: Cidade 420 km – Estrada 630 km;
Porta malas – 495 Litros;
Carga útil – 545 kg;
Tanque de combustível – 70 Litros;
Valor atualizado Aproximado – R$ 403.712,00;
Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.
O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos brasileiros.