Em 1988 a Volkswagen coloca fim na saga do esportivo mais bem sucedido do Brasil, e mesmo assim só foi superado em 1989 pelo GOL 2.0 GTi e em 1991 pelo Kadett 2.0 GSi.
Em 1988 é lançado o Passat GTS Pointer 1.8S o mais rápido e completo carro esportivo da história da indústria automobilística nacional, mesmo saindo de linha, o carro só foi superado em potência em 1989 pelo GOL GTi 2.0 e em aerodinâmica só igualado em 1991 pelo Kadett GSi 2.0.
Equipado em 1988 com o motor AP 1800S, oficialmente gerava 99 CV de força, mas na prática passava dos 115 CV de força, a diferença todos sabem o motivo, era a necessidade de driblar os estratosféricos impostos do nosso bagunçado governo federal.
Em 1988 atingindo o auge de sua beleza, agilidade e potência, o Passat Pointer não era apenas força, tinha um acabamento interno muito bonito e confortável, com um painel eficiente, completo e de fácil leitura.
Imagem Pastore Car Collection.
Imagem Pastore Car Collection.
Um detalhe que é pouco falado em reportagens e postagens, não apenas sobre a principal versão do Passat o Pointer, mas também sobre as versões mais básicas, é o que fez ele sair do status de carro médio dos anos 70, para esportivo de ponta nos anos 80, a sua incrível aerodinâmica, a capacidade que o carro tinha de colar no chão em curcas de alta mesmo com o asfalto pouco molhado, virtude que só foi igualada mas não superada em 1991 pelo Kadett GSi 2.0.
Imagem Pastore Car Collection.
Imagem Pastore Car Collection.
Imagem Pastore Car Collection.
Imagem Pastore Car Collection.
Em 1994 a montadora tentou reeditar uma versão tosca do Passat GTS Pointer, lançando um produto da fracassada Autolatina, o Pointer, o carro nada mais era que um hatch com mecânica Volkswagen montado sobre a estrutura de um Escort, era óbvio que a aberração não daria certo, tanto que durou no mercado menos de dois anos.
Motor Tudo – Carros dos anos 80.
Passat GTS Pointer 1.8S 1988 – Passat antigo
O que era de se lamentar, é que esses carros eram muito vulneráveis, fáceis demais de serem furtados. Meu vizinho, na época, fechou o carro com as chaves dentro, e com um barbante espesso de nylon, laçou o pino da porta e o abriu. Os antigos VW arrefecidos a ar, então, eram abertos muito facilmente. Os Gols arrefecidos a ar, com a chave de um, sendo três modelos de anos diferentes, abria-se o outro, e no terceiro, inclusive dava-se partida. Eu presenciei isso. Carros que faziam a alegria dos meliantes, infelizmente.
Comentei que o carro foi mesmo um grande sucesso, o Passat agradou, das décadas de 1970 e 1990. Um amigo teve um, desse modelo Pointer, na mesma cor, e depois que saiu de linha, trocou-o por um Escort 2.0, daquela Nova Geração. Um vizinho também teve um. Não havia quem falasse mal do carro, agradava mesmo.
E em tempo: Pointer, Logus e Verona/Apollo foram realmente grandes fiascos. Não sei o que deu na cabeça dos engenheiros e projetistas.
Um amigo teve um, bastante parecido, realmente um ótimo carro. Depois, trocou por um Escort 2.0, da chamada nova geração. O Passat foi mesmo sucesso, da década de 1970 até a década de 1990. Um vizinho também teve um. Só a segurança que não era muito boa, no sentido que esses carros eram facílimos de abrir e furtar. Um dia, ele esqueceu a chave dentro, e com um barbante de nylon, espesso, fez um laço e abriu o pino da trava da porta. Se formos falar na facilidade de se furtar Fuscas, Brasílias e Variants, então, ou os primeiros Gol arrefecidos a ar, eram uma piada. Qualquer criança abria, eu mesmo, com dez anos de idade e um araminho dobrado, abri um Fusca, com uma certa facilidade.
a cagada maior do passat foi alterar a tampa do porta malas de um legitimo hatch (abrindo até o topo) para a miserável portinha abaixo do vidro. De tão ruim que era que qualquer mala de patroa tinha dificuldade de entrar ou mesmo não passava, mesmo tendo espaço de sobra no porta-malas