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Passat GTS Pointer X Monza S/R quem você prefere?

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Passat GTS Pointer 1.8 X Monza S/R 2.0, veja os pontos positivos e negativos de cada um deles, e escolha o seu

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Entre os anos de 1983 e 1988 o Passat GTS Pointer 1.8 e o Monza S/R e Escort XR3, travaram uma batalha pelo mercado dos esportivos médios no Brasil, os modelos Ford e Chevrolet, eram mais atualizados e com um acabamento mais requintado, enquanto o modelo VW, oferecia mais equilíbrio, agilidade e robustez.

Monza S/R 2.0S

Era o carro nacional, com a maior área envidraçada, o mais confortável e com o melhor acabamento, o motor Chevrolet 2.0S família II, entregava 110 CV de força, indo de 0 a 100 em 11,5 segundos, confiável, de torque macio e robusto.

O câmbio manual de 5 marchas era de engates precisos e muito macio.

Os pontos que não contavam a seu favor, eram o efeito flutuante, que a versão hatch do Monza sofria, tendia a sair de traseira em curvas de alta, e o peso 193 KG a mais que o Passat, deixando oc arro mais lento em retomadas.

Acabamento externo

Desde o segundo mestre de 1985 o Monza mudou pouco, mas ainda mantinha um visual empolgante para a época, principalmente na versão esportiva;

Frente com faróis chanfrados, embutidos em um mesmo conjunto com as setas;

Para – choques em aço na cor grafite, com friso emborrachado e detalhes em vermelho, dando um ar todo esportivo;

Abaixo do para-choque dianteiro spoiler na cor preto, com faróis de neblina embutidos;

Largo friso emborrachado em toda a extensão na lateral, o com o logo “Monza S/R;

Grade de entrada de ar dianteira com a gravata Chevrolet;

Retrovisores panorâmicos na cor do carro, com controle interno elétrico;

Maçanetas pretas;

Lanternas traseiras frisadas bonitas e muito eficientes;

Aerofólio traseiro;

Rodas de liga leve exclusivas família Monza S/R – 195/60 R14;

Logo na tampa do porta malas, “S/R 2.0 S”.

Limpador de vidro traseiro;

Acabamento interno.

O Monza S/R era simplesmente fantástico no que se refere a beleza, luxo e acabamento interno, estando um ou dois passos a frente do esportivo médio da Volkswagen, o painel tinha um contorno bonito e de fácil visualização, bancos esportivos e anatômicos, volante bem desenhado que não atrapalhava a visualização dos mostradores, vidros e retrovisores elétricos, direção hidráulica de série e ar-condicionado como opcional.

Painel completo, com mostradores em escala circular + conta – giros;

Volante executivo anatômico de 4 raios, com o logo “S/R”;

Relógio digital;

Ventilador de três velocidades;

Ar – condicionado – Opcional;

Ar – Quente;

Vidros e travas elétrica;

Ajuste elétrico dos retrovisores;

Bancos Recaro;

Encosto de cabeça nos bancos dianteiros com regulagem de altura;

Banco traseiro, rebatível;

Acabamento dos bancos e potas, em tecido aveludado em tons cinzas, e vermelho;

Luz de sinalização nos rodapés das portas;

Rádio toca – fitas AM/FM;

Acendedor de cigarros;

Cinzeiro embutido no painel;

Desembaçador elétrico do vidro traseiro;

Assoalho e porta – malas acarpetados.

Pontos positivos.

Nível de ruido, interno e externo era mais baixo que o do Passat.

Superava o concorrente em velocidade em velocidade final, mas apenas em 2 KM/h.

Acabamento interno mais requintado, luxo e conforto sobravam no esportivo da Chevrolet.

Comandos do painel com melhor visualização.

Suspensão macia que passava pouco ruido para a carroceria.

Pontos negativos.

menos ágil em retomadas de marcha, em relação ao seu concorrente Passat Pointer.

Consumo de combustível um pouco acima da media.

Manutenção e revisões muito caras.

Pesava 160 KG a mais que o Passat.

Em curvas de alta, tinha tendência de sair de traseira, o motorista precisava ficar um pouco mais atento em pistas escorregadias.

Ficha Técnica – Monza S/R 2.0S

Carroceria Hatch;

Médio porte;

2 portas;

Motor Chevrolet Família II 2.0S;

Tração dianteira;

Combustível Álcool;

Carburador;

Direção Hidráulica;

Câmbio manual 5 marchas;

Freios a disco ventilado nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras;

Peso 1130 KG;

Potência oficial 110 CV;

17,3 kgfm a 3000 rpm;

De 0 a 100 – 11,5 Segundos;

Velocidade máxima 172,6 KM/h;

Consumo Cidade 6,8 KM/L Estrada 10,4 KM/L;

Porta malas 448 Litros;

Carga útil 475 KG;

Tanque de combustível 61 Litros;

Autonomia: Cidade 414,8 KM – Estrada 634,4 KM.

Passat GTS Pointer

O modelo VW Passat era muito eficiente pelo conjunto, motor, câmbio, carroceria e bloco que casavam perfeitamente.

O badalado motor AP além de ser confiável, era muito estável mesmo em altas rotações, extremamente ágil em ultrapassagens, eficiente em retomadas de marchas, e em velocidades acima de 160 KM/h se mantinha muito estável.

Sua aerodinâmica foi a melhor do Brasil entre 1973 e 1989, ao lado do Fiat Uno e Chevrolet Kadett.

Um suspensão muito eficiente, em curvas de alta mesmo com pista molhada era o carro nacional mais equilibrado.

Outro ponto forte era o sistema de freios, mesmo com carga máxima 450 KG, era muito eficiente.

Acabamento Externo

Bonito, tinha personalidade impunha respeito por onde passava, rodas de liga-leve já tradicionais do modelo desde 1984,  para-choque envolventes, retrovisores menores que o indicado para um esportivo tão potente.

Frente com faróis com lentes duplas, farol + luz de longo alcance.

Grade de ar do motor com frisos na horizontal.

Para-choques envolventes com friso vermelho.

Setas embutidas no para-choque dianteiro.

Logo 1.8 na grade de ar do motor

Frisos emborrachados nas laterais com detalhe vermelho e o logo GTS Pointer, dando um ar todo esportivo.

Rodas de liga leve GT 185/60 R14.

Retrovisores panorâmicos com controle mecânico interno.

Lanternas traseiras tricolor frisada.

Saída dupla do escapamento, estilo GT.

Acabamento interno.

Painel com mostradores bonito e eficientes, incluindo voltímetro, bancos esportivos Recaro, do mesmo nível do Monza S/R, mas deixava a desejar nos comandos dos retrovisores e vidros, eram manuais, mecânicos ou basculante.

Painel completo com conta-giros moderno e de fácil visualização.

Voltímetro e temperatura do óleo no console do câmbio de marchas.

Volante espumado 4 bolas, estilo esporte fino.

Bancos Recaro cinza esportivo e tons vermelho, com encosto de cabeça nos bancos dianteiros e traseiros, bonitos e muito eficientes.

Apoio para braço no banco traseiro.

Vidros elétricos opcional, só ganhou no ultimo ano nos modelos 1988 e 1989.

Ventilador e ar quente.

Ar – condicionado – opcional.

Acendedor de cigarros.

Cinzeiro embutido no painel

Cinzeiros nas paredes dos bancos traseiros.

Encosto de cabeça para 4 passageiros.

Apoio para o braço no banco traseiro.

Desembaçador elétrico do vidro traseiro.

Assolho e porta-malas acarpetado.

Pontos Positivos.

Mais ágil em retomadas de marcha.

Muito mais estável em curvas de alta.

Motor em altas rotações na estrada ou na cidade era mais estável que o Monza, passando pouco vibração para a carroceria.

O carro mesmo com carga máxima mantinha um bom desemprenho.

160 KG mais leve que o Monza.

Menor consumo.

Ronco esportivo.

Manutenção e revisões preventivas e corretivas, com um preço mais baixo que seus concorrentes.

Pontos negativos.

Para um esportivo brasileiro de alto nível nos anos 80 deixava a desejar no aspecto acabamento interno, vidros elétricos, retrovisores elétricos ar condicionado e direção hidráulica, itens que passavam longe da linha Passat.

Ficha Técnica Passat GTS Pointer 1.8S

Carroceria hatchback.

Porte Médio.

2 portas.

Motor AP 1.8S primeira geração.

Cilindros 4 em linha.

Tuchos mecânicos.

Tração dianteira.

Combustível Álcool.

Carburador.

Direção simples.

Câmbio manual de 5 marchas.

Freios disco ventilado nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras.

Peso 970 KG.

Potência oficial 99 CV na prática podia entregar entre 107 CV e 110 CV.

14,9 kgfm a 3600 rpm.

De 0 a 100 – 10,9 Segundos.

Velocidade máxima 173 KM/h.

Consumo Cidade 9,2 KM/L Estrada 12,9 KM/L.

Porta malas 363 Litros.

Carga útil Não informado.

Tanque de combustível 72 Litros.

Autonomia: Cidade 378 Km – Estrada 594 KM.

Motor Tudo – Monza S/R X Passat GTS Pointer 1.8

Carros dos anos 80Passat antigo

3 comentários em “Passat GTS Pointer X Monza S/R quem você prefere?”

  1. Tal como comentei em ouras matérias, andei no Passat GTS Pointer e era mesmo um ótimo carro. Só que quando troquei minha VW Parati pelo Kadett SL/E, mudei de mundo, o acabamento interno, bancos, retrovisores, vidros e travas elétricas, me senti em outro mudo. GM em termos de conforto e acabamento, além de ítens mais modernos, agradava demais. Com o fim do Passat, e a concorrência da GM, além da Fiat ter entrado forte para competir pelos modelos populares, a VW começou a perder a liderança, naquele longínquo início de anos 1990. Com a entrada depois de importados como os Renault 19 e 21, além de outros modelos, o cenário das vendas no Brasil se modificou completamente. Basta pegar fotos da década de 1970, por exemplo das grandes capitais, SP e Rio, e ver vídeos atuais. Diante de fatos, não há argumentos.

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