Configuração: Chevrolet Opala – Versão Especial 2.5 – Carroceria Cupê – Ano 1974 – Cor Branco – Posicionamento carros antigos para colecionadores.
No mesmo ano o modelo foi o 5º carro nacional mais vendido, em todas as suas configurações e versões emplacou 57.866 unidades.
1974 marca o último ano da grade de ar dianteira e das lanternas traseiras que acompanhavam o modelo desde seu lançamento, em 1975 a família Opala ganharia novo visual.
A versão Opala Especial 2.5 1974, era a versão de entrada do gigante da Chevrolet, na carroceria 2 portas cupê oferecia linhas mais esportivas, porém o acabamento era com um foco mais executivo.
Na primeira metade da década de 1970 a gasolina ainda era barata, a guerra dos gigantes de luxo estava no auge, família Dodge, o recém chegado Ford Maverick, Ford Galaxie e o Chevrolet Opala, eram o sonho de consumo do brasileiro.
Durante a década de 1980, modelos do início da década de 1970, eram carros usados de baixo custo, a versão cupê da família Opala era muito procurada por jovens que procuravam unidades baratas, que podiam manter e utilizar em fins de semana.
Já na década de 1990 apareceram as primeiras unidades devidamente restauradas que se tornariam grandes colecionáveis, que hoje podem chegar a valores próximos de 50.000 dólares, dependendo do processo de restauração ou estado de conservação de época.
Desempenho
Estabilidade – O conjunto do projeto, dava ao carro uma boa estabilidade, mesmo sendo um projeto desenvolvido no final da década de 1960.
Mas com uma suspensão muito macia e uma caixa de direção não muito precisa, era sempre bom o motorista ficar atento em curvas de alta.
Motor – Utilizando o motor Chevrolet 2500, era robusto, confiável e com um giro bastante estável em altas rotações. Mas o custo das manutenções preventivas e corretivas de um modelo 0 km, ainda eram considerados de alto para os padrões brasileiros.
Câmbio – O câmbio manual com alavanca na coluna de direção, tinham engates precisos e macios, mas exigia manutenção preventiva constante na alavanca de trocas de marcha.
Retomadas e ultrapassagens – Com um motor elástico com muito fôlego, que respondia muito bem ao pedal do acelerador, era seguro e confiável.
Consumo – Para um modelo de grande porte fazer em média 7 km/l na cidade, era um grande feito para a época, mais detalhes na ficha técnica no final do post.
Ficha Técnica
- Carroceria – Cupê; Porte – Grande; Portas – 2; Motor – 2500 Cód 151; Cilindros – 4 em linha.
- Posição – Longitudinal; Combustível – Gasolina; Potência – 80 cv; Peso Torque – 61,1 kg/kgfm.
- Cilindrada – 2471 cm³; Torque máximo – 18 kgfm a 3000 rpm; Potência Máxima – 4400 rpm; Tração – Traseira.
- Alimentação – Carburador; Direção – Simples; Câmbio – Manual com alavanca na coluna de direção.
- Embreagem – Monodisco a seco; Freios – Freio a disco sólido nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras.
- Peso – 1100 kg; Suspensão dianteira – Independente, Braços sobrepostos – Mola helicoidal.
- Suspensão traseira – Eixo rígido, barra Panhard – Mola helicoidal; Comprimento – 4570 mm.
- Distância entre – eixos – 2667 mm; Largura – 1758 mm; Altura – 1360 mm; Aceleração de 0 a 100 – 18,5 Segundos.
- Velocidade máxima – 145 km/h; Consumo: Cidade 7 km/l – Estrada 9 km/l; Autonomia: Cidade 378 km – Estrada 486 km.
- Porta malas – 430 Litros; Carga útil – Não informado; Tanque de combustível – 54 Litros.
- Preço atualizado Aproximado – R$ 433.321,00. O Preço atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.
Fotos – classicospremium.com.br