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Opala diplomata 250-s, em 1984 ele se tornou o preferido no meio político

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O Opala diplomata 250-s, com opcional para ar-condicionado, se tornou o carro nacional de luxo, preferido dos políticos e da grande maioria dos empresários brasileiros. Seu único concorrente ainda em produção, era o Alfa Romeo 2300, que entregava uma quantidade maior de equipamentos de série, mas tinha um custo muito mais alto.

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Em 1983 o Ford Landau havia se despedido do mercado, era o carro mais utilizado por políticos do alto escalão, deputados estaduais e federais, governadores, senadores, ministros, presidente e até prefeitos de algumas cidades de maior renda.

A partir de 1984, a briga ficou entre o Alfa Romeu 2300, e o Opala diplomata 250-s, o modelo italiano oferecia um número maior de equipamentos e um acabamento um pouco mais requintado, além de entregar um melhor desempenho, mas pecava no preço, o custo da unidade zero km e das manutenções preventivas e corretivas, eram de um modelo importado de alto custo.

Sendo assim, o Diplomata com motor de 6 cilindros, na carroceria 4 portas, se tornou o modelo zero km, mais comercializado no meio político e empresarial aqui no Brasil. A unidade aqui da matéria pertenceu ao alto escalão do Exército brasileiro.

Desempenho

Estabilidade –  O conjunto do projeto, dava ao carro uma boa estabilidade, mesmo sendo um desenvolvido no final da década de 1960, recebeu diversos upgrades no passar dos anos, e ainda era considerado atualizado para a década de 1980.

Motor –  Utilizando o motor Chevrolet 4.1, de 6 cilindros e tuchos mecânicos, era robusto, confiável e com um giro bastante estável em baixas e médias rotações. Outra virtude, era que mesmo com 5 adultos e porta malas, o carro mantinha um bom fôlego.

Mas o custo das manutenções preventivas e corretivas de um modelo 0 km, ainda eram considerados de alto para o padrão brasileiro.

Câmbio –  O câmbio manual de 4 marchas, entregava engates macios e precisos, e exigia pouca manutenção.

Retomadas e ultrapassagens – Com um motor elástico com muito fôlego, que respondia muito bem ao pedal do acelerador, era seguro e confiável.

Consumo –  Para um modelo de grande porte a gasolina fazer em média 5 km/l na cidade, era um grande virtude para a época, mais detalhes na ficha técnica no final do post.

Acabamento Externo

Faróis –  Quadrados de lentes planas;

Setas dianteiras – Embutidas no mesmo conjunto dos faróis;

Para – choques –  Em lâminas de aço carbono cromados, com friso emborrachado;

Faróis de neblina – Sim;

Grade de ar do motor – Com frisos na horizontal na cor prata;

Retrovisores Externos – Panorâmicos com ajuste elétrico ;

Frisos – Emborrachado em toda a extensão lateral do carro, com detalhe cromado e o logo “Comodoro”;

Rodas – De liga-leve 195/70 R14;

Maçanetas – Embutidas na porta;

Logo – “250-S”, na tampa do porta-malas;

Lanterna Traseira – Bicolor com luz de ré;

Bagageiro – Não;

Teto Solar – Não;

Limpador do vidro traseiro – Não;

Acabamento Interno e Instrumentos

Painel – Com mostradores em escala circular;

Conta – giros – Sim;

Acabamento do painel – Em vinil na cor grafite;

Volante – Espumado de dois raios;

Sistema de som – Sim;

Ventilador – Sim;

Ar – condicionado – Opcional;

Ar –  quente – Sim;

Luz de leitura – Sim;

Relógio – Analógico;

Acendedor de cigarros – Sim;

Cinzeiro – Sim;

Acionamento dos vidros – Manual basculante;

Sistema de travamento das portas – Mecânico;

Ajuste dos retrovisores externos –Manual;

Acabamento dos bancos – Em fino tecido aveludado;

Acabamento das portas – Em vinil e tecido aveludado e detalhes cromados;

Luz de Sinalização no rodapé das portas – Sim;

Banco traseiro – Sem acessórios;

Encosto de cabeça – Para dois passageiros embutidos nos bancos dianteiros;

Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Sim;

Assoalho – Acarpetado;

Porta-malas – Acarpetado;

Ficha Técnica – Opala diplomata 250-s, ano 1984

Carroceria – Sedã;

Porte – Grande;

Portas – 4;

Motor –  4.1 Cód 250-S;

Cilindros – 6 em linha;

Válvulas por cilindro – 2;

Posição – Longitudinal;

Combustível – Gasolina;

Potência – 171 cv;

Peso Torque – 39,8 kg/kgfm;

Cilindrada – 4093 cm³;

Torque máximo – 32,5 kgfm a 2600 rpm;

Potência Máxima – 4800 rpm;

Tração – Traseira;

Alimentação –  Carburador;

Direção – Hidráulica;

Câmbio – Manual de 4 velocidades, com alavanca no assoalho;

Embreagem – Monodisco a seco;

Freios – Freio a disco sólido nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras;

Peso – 1294 kg;

Suspensão dianteira – Independente, Braços sobrepostos – Mola helicoidal;

Suspensão traseira – Eixo rígido, barra panhard – Mola helicoidal;

Comprimento – 4740 mm;

Distância entre-eixos – 2667 mm;

Largura – 1766 mm;

Altura – 1388 mm;

Aceleração de 0 a 100 – 16,2 Segundos;

Velocidade máxima – 167 km/h;

Consumo: Cidade 5 km/l – Estrada 8 km/l;

Autonomia: Cidade 325 km – Estrada 520 km;

Porta malas – 376 Litros;

Carga útil – 430 kg;

Tanque de combustível – 65 Litros;

Valor atualizado Aproximado – R$ 332.159,00;

Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.

O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos brasileiros.

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