Ele foi a versão top de linha da Chevrolet aqui no Brasil, o Opala 4 portas, na versão Comodoro 4100 com opcional para ar-condicionado, era um modelo apenas ao alcance da classe alta. Mas que entre as décadas de 1980 e 1990, foi de veículo sem valor comercial a colecionável de alto custo.
No final da década de 1970, ele foi o automóvel de grande porte de luxo aqui no Brasil, que entregada a melhor relação custo benefício, um ótimo equilíbrio entre força e consumo, para os padrões da época. Uma unidade zero km igual a da matéria, não saía da concessionária por menos de R$ 298.000,00, em valores atualizados para o segundo semestre de 2021.
O Opala 4 portas, da década de 1970, em todas as suas versões, entre os anos de 1985 e 1990, se tornou um dos modelos usados mais desvalorizados do Brasil. Passou a ser o alvo de taxistas e frotistas, que buscavam modelos usados 4 portas de luxo de baixo custo.
Você encontrava fácil um modelo em estado de conservação razoável, por apenas R$ 8.000,00 em valores atualizados. Muitos eram abandonados no fundo de oficinas e em terrenos baldios, na época fazer freios, motor e câmbio custava mais que o valor próprio carro.
Mas logo no início da década de 1990, com a anúncio do fim da produção da família Opala, e com o mercado de colecionadores e restauradores de carros clássicos, explodindo em todo o Brasil, o preço do Opala disparou. Hoje uma unidade como a da matéria devidamente restaurada pode passar fácil de R$ 120.000,00.
Desempenho
Estabilidade – O projeto, dava ao carro uma boa estabilidade, mesmo sendo desenvolvido no final da década de 1960, recebeu diversos upgrades no passar dos anos, e ainda era considerado atualizado para a da década de 1970.
Motor – Utilizando o motor Chevrolet 4100 cód 250, de 171 cv, era robusto, confiável e com um giro bastante estável em altas rotações. O exemplar aqui da matéria recebeu uma leve customização melhorando o visual.
Câmbio – O câmbio manual de 4 velocidades, com alavanca no assoalho, tinha engates precisos e macios, e exigia pouca manutenção.
Retomadas e ultrapassagens – Com um motor elástico com muito fôlego, que respondia muito bem ao pedal do acelerador, era seguro e confiável, mesmo com 5 adultos e porta malas cheio, praticamente não perdia o fôlego.
Consumo – Para um modelo de grande porte, pesando 1170 kg, fazer em média 6 km/l estava dentro do esperado para a época, mais detalhes na ficha técnica no final da matéria.
Acabamento Externo
Faróis – Redondos de lentes boleadas embutidos com recuo em uma moldura na cor da carroceria;
Setas dianteiras – Embutidas nos para-lamas;
Para – choques – Em lâminas de aço carbono cromados;
Faróis de neblina – Sim;
Grade de ar do motor – Com com moldura cromada;
Retrovisores Externos – Redondos cromados;
Frisos – Cromado em toda a extensão do rodapé do carro;
Rodas – Tradicionais família Opala, com lindas calotas cromadas;
Maçanetas – Cromadas;
Logo – “Comodoro”, na lateral do para-lama traseiro;
Lanterna Traseira – Bicolor redondas, dupla, na horizontal – O modelo da matéria recebeu lanternas customizadas;
Bagageiro – Não;
Teto Solar – Não;
Limpador do vidro traseiro – Não;
Acabamento Interno e Instrumentos
Painel – Com mostradores em escala circular;
Conta – giros – Sim;
Acabamento do painel – Em vinil e aplique de madeira Jacarandá, e luzes azuis nos mostradores, parte do processo de customização;
Volante – De dois raios de plástico injetado;
Sistema de som – Sim;
Ventilador – Sim;
Ar – condicionado – Opcional;
Ar – quente – Sim;
Luz de leitura – Não;
Relógio – Não;
Acendedor de cigarros – Sim;
Cinzeiro – Sim;
Acionamento dos vidros – Manual basculante;
Sistema de travamento das portas – Mecânico;
Ajuste dos retrovisores externos – Manual;
Acabamento dos bancos – Em aveludado;
Acabamento das portas – Em courvin e detalhes cromados;
Luz de Sinalização no rodapé das portas – Sim;
Banco traseiro – Sem acessórios;
Encosto de cabeça – Para dois passageiros, embutidos nos bancos dianteiros;
Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Não;
Assoalho – Acarpetado;
Porta-malas – Acarpetado;
Ficha Técnica – Opala 4 portas, Comodoro 4100 76
Carroceria – Sedã;
Porte – Grande;
Portas – 2;
Motor – 4100 Cód 250;
Cilindros – 6 em linha;
Válvulas por cilindro – 2;
Posição – Longitudinal;
Combustível – Gasolina;
Potência – 171 cv;
Peso Torque – 36,0 kg/kgfm;
Cilindrada – 4093 cm³;
Torque máximo – 32,5 kgfm a 2600 rpm;
Potência Máxima – 4800 rpm;
Tração – Traseira;
Alimentação – Carburador;
Direção – Hidráulica;
Câmbio – Manual de 4 velocidades com alavanca no assoalho;
Embreagem – Monodisco a seco;
Freios – Freio a disco sólido nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras;
Peso – 1170 kg;
Suspensão dianteira – Independente, Braços sobrepostos – Mola helicoidal;
Suspensão traseira – Eixo rígido – Mola helicoidal;
Comprimento – 4671 mm;
Distância entre-eixos – 2667 mm;
Largura – 1758 mm;
Altura – 1359 mm;
Aceleração de 0 a 100 – 11,7 Segundos;
Velocidade máxima – 190 km/h;
Consumo: Cidade 6 km/l – Estrada 8 km/l;
Autonomia: Cidade 324 km – Estrada 432 km;
Porta malas – 430 Litros;
Carga útil – Não informado;
Tanque de combustível – 54 Litros;
Valor atualizado Aproximado – R$ 298.000,00 ;
Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.
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