Opala 1977 ele se tornou referência com a melhor plataforma e conjunto propulsor. No Brasil a escassez mundial de petróleo chegou com mais força em 1976, ano da maior crise que a montadora Dodge enfrentou no Brasil. E também balançou as vendas dos modelos V8 como o Ford Maverick.
A era dos modelos de médio porte começa a se consolidar, as vendas dos projetos Ford Corcel e VW Passat alcançam seus maiores picos de vendas desde 1973. E o mundo dos modelos de grande porte começa a desabar.
Os veículos V8 do grupo Dodge Chrysler, entram em queda livre em números de unidades emplacadas, mas a Ford e a Chevrolet, tinham algumas cartas na manga, que fizeram as montadoras sobreviverem com a produção de seus gigantes de luxo.
A Ford com o Landau/Galaxie, tinha um mercado assegurado. Era o carro nacional no topo da hierarquia dos modelos de luxo. Com as vendas nas concessionárias direcionadas para um público bastante específico, empresários do alto escalão dos grandes centros, e da zona rural. Além das vendas em massa para políticos de médio e alto escalão.
Mas o projeto Maverick sofria do mesmo problema dos modelos Dodge, com vedas em baixa os beberrões motores Ford V8 e 6 cilindros, começaram a perder espaço. Já as configurações Maverick 4 cilindros, entregavam uma ótima relação custo benefício, mas suas vendas também perderam espaço para os Opalas 4 cilindros.
A Chevrolet acabou se saindo bem melhor, a família Opala ainda tinha como base a atualizada plataforma do Opel Rekord B de 1965, que chegou ao Brasil em 1968. Um modelo que pesava em média 1100 kg, diferente de seus concorrentes onde o peso passa fácil dos 1600 kg.
Além de utilizar uma plataforma atualizada para os padrões brasileiros da época, os motores 4 e 6 cilindros, entregavam uma ótima relação força consumo. As versões 4 cilindros 151-S de 98 cv, entregavam torque de 19,8 kgfm a 2600 rpm, com velocidade final de 156 km/h, e ainda fazia 8 km/l na cidade.
Já as configurações Opala 1977 6 cilindros, tanto na carroceria cupê como sedan, entregavam 171 cv, com torque máximo de 32,5 kgfm a 2600 rpm, em média com velocidade final de 190 km/h e ainda fazia na cidade 6 km/l. Uma realidade bem distante dos poderosos V8 Ford e Dodge, que faziam uma média de 3 a 4,5 km/l na cidade.
Ficha Técnica – Opala 1977 – Carroceria Cupê – Motor 151-S
Carroceria – GM Cupê; Porte – Grande; Portas – 2; Motor – 2.5 151-S; Cilindros – 4 em linha; Posição – Longitudinal; Combustível – Gasolina; Potência – 98 cv; Peso Torque – 55,6 kg/kgfm; Cilindrada – 2471 cm³.
Torque máximo – 19,8 kgfm a 2600 rpm; Potência Máxima – 4500 rpm; Tração – Traseira; Alimentação – Carburador; Direção – Simples; Câmbio – Manual, com alavanca no assoalho; Embreagem – Monodisco a seco.
Freios – Freio a disco sólido nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras; Peso – 1110 kg; Suspensão dianteira – Independente, Braços sobrepostos – Mola helicoidal; Suspensão traseira – Eixo rígido – Mola helicoidal; Comprimento – 4671 mm.
Distância entre-eixos – 2667 mm; Largura – 1758 mm; Altura – 1359 mm; Aceleração de 0 a 100 – 17,7 Segundos; Velocidade máxima – 156 km/h; Consumo: Cidade 8 km/l – Estrada 11 km/l; Autonomia: Cidade 432 km – Estrada 594 km.
Porta malas – 430 Litros; Carga útil – Não informado; Tanque de combustível – 54 Litros; Valor atualizado Aproximado – R$ 378.000,00; – Preço para pessoa física. Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.
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