O Monza Classic SE 89, foi um bem sucedido upgrade da primeira geração da versões top de linha da família Monza quadrado em 1986, o Monza Classic, que trazia de série ar-condicionado, e em 1987 passa a ser a primeira versão a receber o motor 2.0.
Em 1988 o Monza já não era mais um líder de vendas, mas a guerra dos médios de luxo estava a todo o vapor. VW Santana havia recebido no ano anterior, também o motor 2.0, e um novo visual, para-choques envolvente, novo acabamento interno, e na versão top de linha GLS, luzes de longo alcance posicionadas ao lado do farol.
O Monza Classic SE 89, ganhou um concorrente de peso, o apático e luxuoso Ford Del Rey, que até então olhava de longe a briga entre os modelo Volkswagen e Chevrolet, ganha sobre vida com a parceria FordWagen, a Autolatina, passa a ser equipado com o moto AP 1.8, e volta a ser um rival de peso.
O ano seguinte em 1990, fica marcado pelo último ano da geração quadrada nas famílias Monza e VW Santana, o Ford Del Rey também da seus últimos suspiros, e é descontinuado em 1991. Mas a Chevrolet ainda promoveu mais um upgrade em sua versão top de linha.
No mesmo ano, a montadora coloca no mercado a série especial, Monza Classic 2.0i 500 EF, uma homenagem ao piloto brasileiro Emerson Fittipaldi, pelo título da Formula Indy em 1989 e da conquista das 500 milhas de Indianapolis.
A unidade aqui da matéria, é um Monza Classic SE 89, com motor 2.0 a gasolina, câmbio automático e carroceria duas portas, ainda na configuração original de fábrica, um modelo destinado para colecionadores.
Desempenho
Estabilidade – O conjunto do projeto, dava ao carro uma ótima estabilidade, a Chevrolet incrivelmente conseguia unir, maciez, segurança e eficiência em uma mesma suspensão.
O motor – Equipado com o motor Chevrolet 2.0 de 99 cv, a gasolina, com torque máximo de 16,2 kgfm a 3500 rpm, era rápido e confiável.
Câmbio – O câmbio Automático, entregava o desempenho e conforto sugerido para um carro de luxo da década de 1980.
Retomadas e ultrapassagens – Mesmo sendo um modelo que pesava 1090 kg, era rápido e eficiente e seguro, mesmo com 5 adultos e porta-malas cheio, praticamente não pedia o fôlego.
Consumo – Para um motor 2.0 a gasolina fazer 8,6 km/l na cidade, era o esperado para a época. Mais detalhes na ficha técnica no final do post.
Acabamento Externo
Faróis – Faróis chanfrados nas extremidades de lentes planas;
Setas dianteiras – Embutidas no mesmo conjunto dos faróis;
Para – choques – Em lâminas de aço carbono e cor grafite;
Faróis de neblina – Sim;
Grade de ar do motor – Em lâminas na horizontal na cor da carroceria;
Retrovisores Externos – Panorâmicos, com controle elétrico interno;
Frisos – Largos frisos emborrachado, em toda a extensão lateral do carro, com o logo “Monza Classic SE”;
Rodas – De liga – leve exclusivas da série Classic 185/70 R13;
Maçanetas – Na cor grafite;
Logo – “2.0 Automatic”, Na tampa do porta – malas;
Lanterna Traseira – Tricolor frisada com luz de ré;
Bagageiro – Não;
Teto Solar – Não;
Limpador do vidro traseiro – Não;
Acabamento Interno e Instrumentos
Painel – Com diversos mostradores em escala circular;
Conta – giros – Sim;
Acabamento do painel – Em vinil em tons grafite;
Volante – Espumado de quatro raios, com o logo “Classic SE”;
Sistema de som – Sim;
Ventilador – Sim;
Ar – condicionado – Sim;
Ar – quente – Sim;
Luz de leitura – Sim;
Relógio – Digital;
Acendedor de cigarros – Sim;
Cinzeiro – Sim;
Acionamento dos vidros – Elétrico;
Sistema de travamento das portas – Elétrico central;
Ajuste dos retrovisores externos – Interno elétrico;
Acabamento dos bancos – Em fino tecido aveludado;
Acabamento das portas – Em courvin e tecido;
Luz de Sinalização no rodapé das portas – Sim;
Banco traseiro – Com apoio para o braço, e encostos de cabeça para dois passageiros;
Encosto de cabeça – Para quatro passageiros com regulagem de altura;
Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Sim;
Assoalho – Acarpetado;
Porta-malas – Acarpetado;
Ficha Técnica – Monza Classic SE 89 – 2.0, carroceria 2 portas
Carroceria – Sedã;
Porte – Médio;
Portas – 2;
Motor – Chevrolet Família II 2.0;
Cilindros – 4 em linha;
Válvulas por cilindro – 2;
Posição – Transversal;
Combustível – Gasolina;
Potência – 99 cv;
Peso Torque – 67,3 kg/kgfm;
Cilindrada – 1998 cm³;
Torque máximo – 16,2 kgfm a 3000 rpm;
Potência Máxima – 5600 rpm;
Tração – Dianteira;
Alimentação – Carburador;
Direção – Hidráulica;
Câmbio – Automático com alavanca no assoalho;
Embreagem – Conversor de troque;
Freios – Freio a disco ventilado nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras;
Peso – 1090 kg;
Suspensão dianteira – Independente, McPherson – Mola helicoidal;
Suspensão traseira – Eixo de torção – Mola helicoidal;
Comprimento – 4366 mm;
Distância entre-eixos – 2574 mm;
Largura – 1668 mm;
Altura – 1358 mm;
Aceleração de 0 a 100 – 12 Segundos;
Velocidade máxima – 166 km/h;
Consumo: Cidade 8,6 km/l – Estrada 13,5 km/l;
Autonomia: Cidade 525 km – Estrada 824 km;
Porta malas – 510 Litros;
Carga útil – 475 kg;
Tanque de combustível – 61 Litros;
Valor atualizado Aproximado – R$ 183.425,00;
Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.
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