Mercedes Benz 250 SL 1967 a famosa Pagoda, mostra a gigantesca evolução europeia, e o enorme atraso econômico e tecnológico do Brasil em relação a países de primeiro mundo.
Enquanto no Brasil estava disponível os ultrapassados Simca Chambord, Aero Willys/Itamaraty, e aguardava a chegada do Ford Galaxie e Chevrolet Opala, veículos considerado por aqui de grande porte, de luxo de alto custo, apenas ao alcance da classe alta. Em países como Alemanha, Canadá e Estados Unidos, o Mercedes Benz 250 SL com uma tecnologia muito mais avançada, estava disponível para a classe média.
O modelo era posicionado economicamente em países de primeiro mundo como veículo de custo intermediário, era a primeira opção da classe média, e utilizado pela classe alta apenas como veículo para o fim de semana, como os lordes ingleses que utilizavam o carro para ir aos seus jogos de Golf nas horas vagas, ou presentearem suas esposas.
O Mercedes Benz 250 SL 1967 era um conversível com capota de lona ou capota rígida removível. A incrível qualidade e a beleza que a montadora emprega no acabamento interno, facilmente identifica como uma marca de elite. Era equipado com um moderno motor 2.5 de 6 cilindros de 150 cv, e alcançava velocidade final real de 190 km/h com toda a segurança e conforto.
Acelerava de 0 a 100 em 10 segundos, e ainda oferecia de série, bancos em couro, câmbio automático, direção hidráulica e ar condicionado. E já utilizava Injeção mecânica de combustível Bosch.
Em comparação aos carros brasileiros mais avançados do final da década de 1960, como Chevrolet Opala, Ford Galaxie e Dodge Dart. O modelo alemão além de ser mais moderno, era mais robusto, mais ágil, mais confortável, e com uma impressionante velocidade de cruzeiro, se mantendo estável por longos períodos em velocidades acima de 180 km/h.
Hoje no mercado de carros clássicos, tanto no Brasil como no mundo, é considerado um dos veículos mais elegantes. No ano de 2018 no programa de TV do History Channel, Louco por carros, o apresentador Danny Koker, proprietário da empresa de restauração Count’s Kustoms, disse a seguinte frase. “Somos loucos por nossos carros norte americanos, mas não tem como não admirar a robustez e a qualidade de uma Mercedes – Benz, o povo alemão sabe construir carros”.
Ficha Técnica – Mercedes Benz 250 SL 1967
Carroceria – (W113) Pagode Cabriolet; Porte – Médio; Portas – 2; Motor – Cód M 130 2.5; Cilindros – 6 em linha; Válvulas por cilindro – 2; Posição – Longitudinal; Combustível – Gasolina; Potência – 150 cv.
Peso Torque – N/D kg/kgfm; Cilindrada – 2496 cm³; Torque máximo – 21,6 kgfm a 3000 rpm; Potência Máxima – 5500 rpm; Tração – Traseira (RWD); Alimentação – Bosch mechanical fuel injection; Direção – Hidráulica; Câmbio – Automático; Embreagem – Conversor de torque.
Freios – Freio a disco nas 4 rodas; Peso – 1360 kg; Suspensão dianteira – Coil springs. Double wishbones. Anti-roll bar; Suspensão traseira – Coil springs; Comprimento – 4285 mm; Distância entre-eixos – 2400 mm; Largura – 1760 mm; Altura – 1320 mm.
Aceleração de 0 a 100 – 10 Segundos; Velocidade máxima – 190 km/h; Consumo: Cidade 8,5 km/l – Estrada 12.2 km/l; Autonomia: Cidade N/D km – Estrada N/D km; Porta malas – N/D Litros.
Carga útil – Não informado; Tanque de combustível – 82 Litros; Valor atualizado Aproximado – R$ 475.000,00, sem contar valores de taxas de importação da época.; Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.
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